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domingo, 15 de dezembro de 2019

Condutas



Salmo 37:23-24
O SENHOR firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o SENHOR o toma pela mão.

Definição de conduta: modo de agir, de se portar, de proceder, de viver.
Que conduta agrada a Deus?
Para responder a esta pergunta, temos que atentar para o que Jesus disse. Ele disse que seríamos considerados por Ele amigos, se obedecêssemos aos Seus mandamentos: O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno” (João 15:12-14).
Quais eram estes mandamentos? Ora, vamos nos fiar no mais evidente deles: “Amem-se uns aos outros como eu os amei”. Corroborando este, dando-lhe alimento para torná-lo factível, Ele destacou: Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” (Mateus 7:12). Ainda: “‘Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. O segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mateus 22:37-40).
Assim, os mandamentos de Jesus são sempre aqueles que apontam para o amor!
O amor acolhe, inclui, ajuda, se põe à disposição de quem necessita, é altruísta.
Para termos uma ideia do amor ao qual Jesus Se referia, podemos ler em I Coríntios, capítulo 13, como o Espírito define, por intermédio do apóstolo Paulo, o que é o amor:
Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente.
Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a , a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
O amor é o centro da pregação de Jesus, da Sua vinda e da Sua vida terrena. O amor de Jesus aponta para algumas nuances:
- O amor do Pai por nós: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que esse fosse salvo por meio dele (João 3:16-17).
- Este amor paterno se manifestou em Cristo vindo ao nosso encontro: Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).
- O amor que Cristo demonstrou e demonstra por meio das Suas condutas e atitudes: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas (João 10:14-15).
- O nosso amor para com Ele – aperfeiçoado em nós por Deus mesmo! –, andando com Ele, conhecendo a Ele e obedecendo àquilo que Ele disse e diz: Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou (I João 2:3-6).
- Nosso amor por nós mesmos e pelo próximo (repetindo): “Ame o seu próximo como a si mesmo(Mateus 22:39). Quero destacar aqui a palavra “como”: Jesus manda amar ao próximo “como” – da mesma forma – amamos a nós mesmos. Isso é notável!
Nossa conduta – segundo aquilo que agrada a Deus – sempre gira em torno do amor. Tudo gira em torno do amor!
Quem ama, nasceu de Deus e conhece a Deus, como diz o apóstolo João: Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (I João 4:7-8).
Ora, Deus é... amor!
Quem assim ama, é este cuja conduta agrada a Deus.
E a este Deus firma os passos, e Jesus o afirma e confirma.
Mesmo como discípulos de Jesus – e todos aqueles que creem segundo Jesus e buscam andar na vida segundo Jesus são Seus discípulos! – corremos o risco de cair, afinal, ainda somos humanos e imperfeitos. Mas, se e quando caímos, o Senhor nos ajuda a levantar e, muitas vezes, mesmo quando não percebemos, Ele nos apoia para que não caiamos.
Que possamos viver essas experiências de Vida em Cristo.
Que possamos perceber que Deus – metaforicamente – nos toma pela mão.
Que nossa conduta seja o reflexo de um andar neste Caminho, nesta Verdade e nesta Vida.

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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