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domingo, 25 de setembro de 2022

105 – A Prova de Abraão (Gênesis 21 –22)


O1(versículo de Gênesis 21) SENHOR foi bondoso com Sara, como lhe dissera, e fez por ela o que prometera. Sara2 engravidou e deu um filho a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus em sua promessa. Abraão3 deu o nome de Isaque ao filho que Sara lhe dera. Quando4 seu filho Isaque tinha oito dias de vida, Abraão o circuncidou, conforme Deus lhe havia ordenado. Estava5 ele com cem anos de idade quando lhe nasceu Isaque, seu filho.

O8 menino cresceu e foi desmamado. No dia em que Isaque foi desmamado I, Abraão deu uma grande festa. Sara9, porém, viu que o filho que Hagar, a egípcia, dera a Abraão estava rindo II de Isaque, e10 disse a Abraão: “Livre-se daquela escrava e do seu filho, porque ele jamais será herdeiro com o meu filho Isaque”.

Abraão amava Ismael e não queria mandá-lo embora. Mas Deus disse-lhe para atender Sara e prometeu proteger Hagar e Ismael. Então, Abraão lhes deu comida e um odre de água, e eles vagaram pelo deserto. Quando a água acabou e os dois estavam perto de morrer, Deus providenciou um poço e os salvou. Ismael morou no deserto e se casou com uma egípcia.

Passado1(versículo de Gênesis 22) algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: “Abraão!”

Ele respondeu: “Eis-me aqui”.

Então2 disse Deus: “Tome seu filho, seu único filho III, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá IV. Sacrifique-o ali como holocausto(*) num dos montes que lhe indicarei”.

Na manhã seguinte, bem cedo, Abraão partiu com o filho Isaque e dois servos. Levou junto uma faca e lenha para o holocausto.

Disse5 ele a seus servos: “Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos V”.

Quando9 chegaram ao lugar que Deus lhe havia indicado, Abraão construiu um altar e sobre ele arrumou a lenha. Amarrou seu filho Isaque e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. Então10 estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas11 o Anjo do SENHOR o chamou do céu: “Abraão! Abraão!”

“Eis-me aqui”, respondeu ele.

“Não12 toque no rapaz”, disse o Anjo. “Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho”.

Abraão13 ergueu os olhos e viu um carneiro preso pelos chifres num arbusto. Foi lá, pegou-o e sacrificou-o como holocausto em lugar de seu filho. Abraão14 deu àquele lugar o nome de “O SENHOR proverá”. Por isso até hoje se diz: “No monte do SENHOR se proverá”.

Então19 voltou Abraão a seus servos, e juntos partiram para Berseba, onde passou a viver VI.

 

v     Para entender a história

A fé e a esperança de Abraão o sustentam durante a agonizante viagem a Moriá. Enquanto a história se desenrola, fica claro que Deus não quer que Abraão mate Isaque, mas testa o seu compromisso até o limite. A disposição de Abraão em sacrificar o filho que ama é a prova de que coloca Deus acima de qualquer coisa. Esta passagem também pré-configura o sacrifício de Jesus de Nazaré no Calvário, quando Deus não negou Seu Filho em favor da humanidade.

 

v     Curiosidades

                                      I.     No dia em que Isaque foi desmamado – Nos tempos de Abraão, a mortalidade infantil era comum. Costumava-se festejar a passagem de um bebê para a infância quando a criança completava dois ou três anos.

                                   II.     Estava rindo – A Bíblia não explica de que maneira Ismael estava rindo – zombando – de Isaque, mas o Novo Testamento interpreta as ações de Ismael como uma perseguição: “O filho nascido de modo natural perseguiu o filho nascido segundo o Espírito” (Gálatas 4:29).

                                III.     “Seu único filho” – Isaque era o filho único prometido. No Novo Testamento, a disposição de Abraão em sacrificar Isaque pode ser comparada à disposição de Deus em sacrificar o seu único Filho (João 3:16).

                                IV.     “A região de Moriá” – Moriá é uma palavra hebraica para “o SENHOR proverá”. O nome do lugar onde Isaque deveria morrer fornece uma pista da verdadeira intenção de Deus. Se Abraão coloca a sua fé em Deus, então Deus provê uma resposta para o dilema. Tradicionalmente, o monte Moriá é identificado como a colina em Jerusalém onde Salomão construiu o Templo.

                                   V.     “Voltaremos” – Abraão não diz “voltarei”, mas “voltaremos”. Ele obedece à ordem de Deus para sacrificar Isaque. Por outro lado, também acredita na promessa de Deus de que ele será o “pai de muitas nações”. Ele não questiona essa contradição. Sua fé o leva a acreditar que Deus lhe devolverá Isaque.

                                VI.     “Berseba, onde passou a viver” – A cidade foi fundada no local onde Abraão cavou um poço. Berseba significa “poço de sete”. Abraão deu sete ovelhas para o rei do lugar, com a finalidade de acertar uma disputa sobre a propriedade do poço (Gênesis 21:30).

 

(*) Um holocausto é um sacrifício totalmente queimado.

 

Publicada inicialmente na Grã-Bretanha em 1997 por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta Street, London WC2E 8PS.

domingo, 18 de setembro de 2022

Ame a Quem Você Vê!


 

A grande realidade é que a tarefa do coração não é “achar” uma pessoa amável para amar (tenha sido isto uma dádiva ou uma escolha) e ser capaz de continuar amando-a, não importando o quanto aquela pessoa mude em relação ao objeto-sujeito que um dia foi quando se começou a amá-la.

De fato ninguém tem que “achar” tal pessoa, basta não fechar os olhos a fim de não vê-la.

“Amar” é amar a pessoa que você vê!

Foi exatamente isso que João, o apóstolo, nos ensinou, quando disse: “Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1º João 4:20).

Neste ponto, talvez valesse a pena a gente dar uma olhada no olhar de Jesus a Pedro, quanto este o traiu na casa do sumo sacerdote Caifás.

Que outro olhar foi mais curador e divino?

Que olhar foi aquele? Terá sido um olhar repelente ou de rejeição?

Certamente aquele olhar deve ter sido como muitos que recebi de meu pai e de minha mãe quando minhas ações me botavam em perigo.

Quando isto acontecia, o olhar deles não me falava de rejeição, mas de amor que queria me preservar para a vida, e me livrar de perigos.

A questão é: Pedro estava em perigo ou estava se salvando do perigo?

Poucos de nós entendemos de fato o significado de um dia haver traído um amigo, nesse caso, “O Amigo”.

Eu já fui traído por amigos centenas de vezes e sempre percebi que quem corria o maior perigo eram eles, não eu.

Também, quando traí, soube na carne como é o traidor e, também, que é o traidor quem sofre a mais infernal de todas as dores... Aquelas mesmas que levaram Judas a se matar.

Bem, isto para quem não “pedrou”, e perdeu a consciência para a cristalização em estado rochoso!

Pedro Pedra! O que salvou você de ficar tão pedrado?

O problema é que quando nos sentimos traídos e desprezados – sangrando sem poder estancar a dor – nem sempre nos damos conta de que quem corre o risco é o traidor.

Todavia, Jesus viu isso claramente.

Ele viu. Ele olhou. Ou melhor: fitou!

E o que Ele viu? Um traidor? Um covarde? Um ser sem raízes?

Não! Ele viu um amigo em grande perigo!

Jesus não julgou que Sua causa estava perdida para sempre, apenas porque o amigo com o qual Ele mais contava não viera em Seu socorro. Ele amava uma alma mais que o mundo inteiro!

O amor de Jesus por Pedro foi tão ilimitado que, amando Pedro, Ele amava a pessoa que Ele via e que era real, não uma “projeção”.

Nossos amores, na maioria das vezes, são idealizações; por esta razão não sobrevivem à traição.

Jesus, todavia, jamais diria: “Pedro, você agora terá que me demonstrar, através de muitos anos de claro arrependimento, se você me ama ou não. Então veremos como vai ficar...”

A resposta dos olhos de Jesus só pode ser entendida pelo resultado obtido na vida de Pedro.

O que teria então dito Jesus com o olhar? “Pedro, meu amigo, você é Pedro, o meu amigo! Eu amo você! Tenha meu amor neste instante. Porque se alguma coisa há de lhe ser útil agora, é a certeza do meu amor por você. Somente meu amor poderá fazer de você um Pedro mais Pedro ainda!”

Jesus não ficou “de mal” com Pedro até que houvesse a demonstração de que aquele amigo da praia tivesse se tornado, indubitavelmente, outro homem.

Ao contrário: Ele preserva a amizade incondicionalmente, pois é em tal amor que o traidor pode encontrar redenção.

Ou será que alguém tem a pretensão de pensar que haveria um “outro caminho” para a salvação de Pedro?

Se houvesse, Jesus o “desconhecia”!

Nossa estupidez é tão grande que quando acontece de um amigo “mudar para pior” (conforme nosso entendimento), nós pensamos que isto nos desobriga a amá-lo.

Pobres cegos que somos...

O verdadeiro amor só conhece o seu próprio caminho; e é somente nele que se pode “salvar” o traidor sendo seu amigo! Especialmente depois da traição!

Este é o Caminho de Jesus!

Nós temos a ousadia de ter nossos próprios caminhos; todos eles fundados nos mais “nobres princípios”.

O que Jesus está ensinando é chocante: “Ame a Pedro na noite da traição, e o meu olhar sempre olhará você como você olhou para ele. Pois eis que em sua vida há muitas traições. E eu as vejo!”

Assim, não “invente” alguém para amar.

Ame a quem você vê!


(um texto de Caio Fábio d’Araújo Filho)

sábado, 10 de setembro de 2022

104 – A Destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18 – 19)


Quando16(versículo de Gênesis 18) os homens se levantaram para partir, avistaram lá embaixo Sodoma; e Abraão os acompanhou para despedir-se.

Disse-lhe20, pois, o SENHOR: “As acusações contra Sodoma e Gomorra são tantas e o seu pecado é tão grave que21 descerei para ver se o que eles têm feito corresponde ao que tenho ouvido. Se não, eu saberei”.

Os22 homens partiram dali e foram para Sodoma, mas Abraão permaneceu diante do SENHOR. Abraão23 aproximou-se dele e disse: “Exterminarás o justo com o ímpio? E24 se houver cinqüenta justos na cidade? Ainda a destruirás e não pouparás o lugar por amor aos cinqüenta justos que nele estão? Longe25 de ti I fazer tal coisa: matar o justo com o ímpio, tratando o justo e o ímpio da mesma maneira. Longe de ti! Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?”

Respondeu26 o SENHOR: “Se eu encontrar cinqüenta justos em Sodoma, pouparei a cidade toda por amor a eles”.

Abraão implorou e barganhou com o Senhor, até reduzir o número para dez.

Os1(versículo de Gênesis 19) dois anjos chegaram a Sodoma ao anoitecer, e Ló estava sentado à porta da cidade. Quando os avistou, levantou-se e foi recebê-los. Prostrou-se, rosto em terra, e2 disse: “Meus senhores, por favor, acompanhem-me à casa do seu servo. Lá poderão lavar os pés, passar a noite e, pela manhã, seguir caminho”.

Ló levou os convidados para casa e lhes preparou uma refeição. Mais tarde, à noite, todos os homens da cidade foram até a sua casa.

Os sodomitas mandaram que Ló lhes entregasse os convidados, para o seu prazer. Ló tentou dissuadi-los, mas ameaçaram-no e tentaram invadir sua casa.

Nisso10, os dois visitantes agarraram Ló, puxaram-no para dentro e fecharam a porta. Depois11 feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa, dos mais jovens aos mais velhos, de maneira que não conseguiam encontrar a porta.

Os anjos disseram a Ló que a cidade seria destruída, por causa da depravação dos sodomitas. Mandaram Ló e sua família fugir para as montanhas, alertando-os de que não poderiam olhar para trás, na direção de Sodoma.

Então24 o SENHOR, o próprio SENHOR, fez chover do céu fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Assim25 ele destruiu aquelas cidades e toda a planície, com todos os habitantes das cidades e a vegetação. Mas26 a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal II.

Na27 manhã seguinte, Abraão se levantou e voltou ao lugar onde tinha estado diante do SENHOR. E28 olhou para Sodoma e Gomorra, para toda a planície, e viu uma densa fumaça subindo da terra, como fumaça de uma fornalha.

Quando29 Deus arrasou as cidades da planície, lembrou-se de Abraão e tirou Ló do meio da catástrofe III que destruiu as cidades onde Ló vivia.

 

v     Para entender a história

A destruição de Sodoma e Gomorra e o salvamento de Ló demonstram a justiça do julgamento divino. Deus castiga o mau e salva o justo. O destino da mulher de Ló serve para lembrar Abraão e seus descendentes de que é tolice desobedecer à palavra de Deus.

 

v     Curiosidades

                                      I.     Longe de ti – A aliança entre Deus e Abraão abre caminho para uma relação mais íntima. Abraão aproveita essa amizade para interceder por Sodoma.

                                   II.     Se transformou numa coluna de salA mulher de Ló ignorou a ordem do anjo e olhou para trás, para a cidade. Sua desobediência fez com que perecesse com os sodomitas.

                                III.     “Tirou Ló do meio da catástrofe” – Ló não sabia que os dois homens que foram a Sodoma eram seres divinos. Arriscou a própria vida para proteger completos estranhos. A ação de Ló lhe valeu a salvação.

 

- Sodoma e Gomorra: As cidades, provavelmente, estavam localizadas na margem sudeste do Mar Morto. Essa região seca e sulfurosa foi outrora fértil e bastante povoada, e arqueólogos já descobriram ruínas de cinco cidades, desse período.

- O sal do Mar Morto: O Mar Morto situa-se abaixo do nível Mar Mediterrâneo, no ponto mais baixo da terra. Falta de escoamento e um alto nível de evaporação produzem uma concentração salina quatro vezes maior do que qualquer outro mar, o que significa que nada consegue viver em suas águas. O sal forma estruturas cristalinas, que podem ser vistas na água, ao longo da margem.

- Hospitalidade do Oriente Médio: Na antiguidade, era comum oferecer hospitalidade a visitantes. As tribos nômades do deserto encaravam isso como uma necessidade, já que a vida de um viajante pode depender de uma receptividade hospitaleira. Hoje em dia, os beduínos mantêm o costume e saúdam os visitantes com as palavras: “Você está entre a sua família”.


Publicada inicialmente na Grã-Bretanha em 1997 por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta Street, London WC2E 8PS.

sábado, 3 de setembro de 2022

Vida em Cristo é Interatividade



João 6:37

“Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei”.

 

Nesta declaração, Jesus mostra Sua interatividade com o Pai. Existe um trabalho conjunto e uma sinergia entre o Pai e o Filho – o Emanuel, o Deus conosco, a emanação divina entre os seres humanos.

Jesus mostra, tal qual revela várias vezes no Evangelho, a unicidade que existe entre Ele, como homem, e Deus, como Pai, o Criador de tudo o que é em Cristo. Ele já dizia, com todas as palavras e todos os significados: Eu e o Pai somos um (João 10:30).

Ele mostra que o resultado de tudo depende da interação entre Jesus, o Cristo, e Deus, o Pai e enviador. Jesus vai adiante, propondo uma unicidade mais ampla, quando ora: “Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste (João 17:20-23).

Ainda, Ele nos ensina que, para que demos frutos de vida na vida, dependemos desta interação indispensável: Deus/Cristo/ser humano/Cristo/Deus, onde o ser humano não é o centro, mas onde Deus é tudo em todos! Neste sentido, veja este ensinamento, nas palavras de Jesus: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma (João 15:5). E também este outro ensinamento, nas palavras do apóstolo Paulo: Porque ele “tudo sujeitou debaixo de seus pés”. Ora, quando se diz que “tudo” lhe foi sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a Cristo. Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja tudo em todos (1º Coríntios 15:27-28). A fim de que Deus seja tudo em todos!

Somos ensinados, na Palavra usada aqui como mote para este texto, e de forma inequívoca, clara e lúcida, que somente podemos crer em Cristo, viver por e em Cristo, obedecer e amar a Cristo, se Deus assim, por graça, nos impulsionar a tal. É Deus Quem nos acrescenta à Igreja, tal qual era nos primórdios da mesma: E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos (Atos 2:47).

E somos ensinados também que, quando assim acontece, em Cristo jamais somos rejeitados, mas acolhidos com amor imerecido. Isso se chama graça de Deus!

Jesus, falando de Si, dizia que ninguém vem ao Pai senão por Ele, e que ninguém vem a Ele senão pelo Pai: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14:6). “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; [...] Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim” (João 6:44-45). Novamente, Ele enfatiza a interação Deus/Cristo/ser humano.

Dentro da Sua mensagem, sempre há o apontamento para o ser humano, enfatizando que amamos a Deus quando amamos o ser humano, e que encontramos a Ele no ser humano mais próximo de nós, e que somente no ser humano é que podemos demonstrar e compartilhar o que temos recebido de Deus, assim como Ele – Jesus – fez o tempo todo.

Veja que revelador este ensinamento: “Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a alguns dos meus menores irmãos, a mim o fizeram (Mateus 25:40). “Digo-lhes a verdade: o que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo (Mateus 25:45).

O apóstolo João ensina algo complementar a estas palavras de Jesus: Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1º João 4:20). Aqui é enfatizado que não podemos permanecer na teoria, mas que temos que ir dela à prática, fazermos o caminho do invisível para o visível.

Sempre – e de novo – o Senhor nos mostra que a vida é interatividade total!

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert