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sábado, 24 de dezembro de 2016

Parabéns, Papai Noel, Feliz Natal!


No dia 25 de dezembro de cada ano já nos acostumamos a comemorar o aniversário de uma figura ilustre: o Papai Noel. Já o comemoramos desde a véspera, no dia 24. Na verdade, já o comemoramos desde muito antes, pois já desde o final de novembro a mídia nos anuncia que está próximo este dia, e nos convida a comprar presentes e gastar nosso décimo terceiro salário no comércio em geral. Aí vem a Globo com sua musiquinha de final de ano, os filminhos natalinos cheios de comédias amorosas e infantis, neve, renas e, claro, o personagem principal do Natal... sim, ele, o Papai Noel.
Papai Noel – em português brasileiro – ou Pai Natal – em português europeu – é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da véspera de Natal – ah, sim, “Noël” é Natal em francês.
A lenda pode ter se baseado na figura histórica de São Nicolau, arcebispo de Mira, na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos “milagres” lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, bonachão, alegre e de barba branca, trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XX devido à influência da Coca-Cola, que lá pelos anos 1930 lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas – a cor símbolo da marca. Essa imagem tem se mantido e reforçado pela mídia, com música, filmes e propagandas.
Conforme a lenda agora vigente, Papai Noel mora no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Pólo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi, na Lapônia. Papai Noel vive com sua esposa – a Mamãe Noel –, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras.
Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo na véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio dos elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.
Agora que você já sabe um pouquinho da história desse ilustre personagem – o principal personagem do Natal – já pode fazer sua ceia em família, congratular-se e confraternizar, distribuir e receber presentinhos, e esperar o réveillon – onde deve se vestir de branco e, se puder, pular as sete ondinhas... não sei como vou fazer isso aqui na serra... terei um problema...
É claro que o texto, até aqui, é uma provocação! Já estava me cansando de escrever sobre o verdadeiro significado do Natal, então, resolvi provocar um pouquinho para que pensemos a respeito. E é claro também que nem precisarei mencionar que o centro do Natal é – ou deveria ser – Jesus Cristo, o Seu nascimento como Deus feito homem, para nossa remissão em amor... tudo isso você e eu já sabemos... mas podemos ter esquecido.
Então, lembremos do que significa esta data!
Desejo a todos tempos de paz, amor e união!
Feliz Natal e abençoado 2017!

Grande abraço, saudações e até o ano que vem!

Kurt Hilbert

domingo, 18 de dezembro de 2016

Fazer Discípulos


          Mateus 28:19-20
          “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.

          Esta passagem do Evangelho é conhecida como “a grande comissão”, ou seja, o grande mandamento missionário que Jesus deixou aos Seus discípulos.
          O “vão e façam discípulos” é um mandamento de ação, enviando Seus seguidores a saírem de onde estavam, da sua comodidade fixa, e porem-se no caminho, olhando para as demais pessoas, buscando sempre compartilhar a Palavra que, pela ação do Espírito, pode tocar e converter corações, sempre que estes se mostrem receptivos.
          O “de todas as nações” se cumpre em tempos recentes, pois no tempo dos primeiros seguidores não seria possível alcançar “todas as nações”, coisa possível com os modernos veículos de locomoção e com as modernas mídias de comunicação. Hoje, sim, é possível a Palavra chegar ao mundo inteiro.
          Ele ensinou que se batize em nome da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), demonstrando, assim, a comunhão da Divindade e a comunhão que pode advir entre aqueles que se tornam discípulos de Cristo.
          Há o destaque para que se ensine aos novos discípulos a obedecer aquilo que Cristo ordenou. Não o que eu ordenei, não o que algum ministro eclesiástico ordenou, não aquilo que alguma denominação ordenou – mas o que somente Aquele que tem autoridade “no céu e na terra” ordenou. E isso encontramos no Evangelho, que encontramos na Bíblia. Não se deveria ser enganado por falsos mestres, uma vez que temos acesso literalmente ao que Jesus ensinou. Isso deveria bastar. O problema é que a preguiça espiritual não deixa que se leiam as Escrituras...
          Ao final deste mandamento, Jesus deixa uma promessa que impressiona a quem presta atenção nela: Ele diz que “estará conosco sempre, até o fim dos tempos”. Nem sempre – ou quase nunca – nos damos conta disso, dessa promessa inquebrável do Senhor. Muitas vezes achamos que estamos sozinhos, ou desamparados, ou não vistos, mas não estamos. O Senhor sempre está conosco, nos ampara e nos vê.
          Agora que falamos um pouco mais dessa “grande comissão” de Jesus, desse mandamento que impulsiona a fazermos discípulos, poderíamos nos perguntar: O que significa fazer discípulos de e para Cristo?
          Primeiro, isso: são discípulos de Cristo, não meus ou seus. Hoje se veem muitos “líderes” fazendo discípulos de si mesmos, mas não de Cristo. E muitos embarcam nessa, sem questionar, pela preguiça de buscarem a verdade. De novo: os discípulos não são das pessoas, mas de Cristo!
          Depois: o discipulado deve ser um ato e uma forma de ser livre, sem correntes nos prendendo a que ou quem quer que seja; só devemos estar ligados entre nós, pelo amor que Cristo nos ensina. Somos livres, e é somente na liberdade que o amor e a doação se fazem presentes. E é somente na liberdade que posso reafirmar – diariamente – minha decisão por Cristo!
          Posso falar um pouco de mim, não sendo o que falarei a seguir um dogma para ninguém, ou seja, cada um deve se sentir livre para andar o Caminho – que é Cristo – como julgar melhor, sempre dentro daquilo que tem reconhecido pela Palavra. A referência não sou eu; é sempre Jesus!
          Eu me considero um “livre discípulo de Cristo”. Isso significa que não “pertenço” a nenhuma “igreja” – no sentido de denominação eclesiástica –, ainda que possa frequentar uma ou mais, a convite de amigos e irmãos em Cristo. A “Igreja” somos nós, todos aqueles que fazem dos ensinamentos de Cristo seu modo de vida. Isso independe do nome que está sobre a porta da “igreja”, pois o cerne deve ser sempre Cristo. A totalidade dos seguidores de Cristo formam a Sua “Igreja”.
          Não tenho nenhuma “religião” humanamente criada, posto que as religiões – as mais variadas que há – são tão-somente formas humanas de ir a Deus. Em e por Cristo, no entanto, Deus faz o caminho inverso, vindo Ele a nós. Ainda que chamem “cristianismo” de religião, o Evangelho de Cristo não é religião nesse sentido, mas um ato de graça de Deus a nos atingir em amor.
          Não sou adepto também a nenhuma “filosofia de vida” criada por homens, pois todas tem incompletudes. Posso simpatizar com partes de uma ou outra, mas será só isso: simpatia. Meu único compromisso é com o Evangelho.
          Ser discípulo de Cristo, para mim, tem outra conotação, bem mais ampla: o discipulado que levo é um “modo de vida”. E é por isso que sou “livre”, livre em e por Cristo.
          É para esse discipulado que o Senhor nos chama. E é para esse discipulado que Ele nos chama a fazer-Lhe discípulos.
          É um discipulado que transita entre todos, que inclui e nunca exclui ninguém, portanto inclusivo e não exclusivo, que reforça as concordâncias, que respeita as diferenças, que não julga, mas que estende a mão, que transmite a paz e o amor que Jesus nos trouxe.
          Esse é o discipulado que o Senhor chama para que façamos. E é esse o tipo de discípulo de Cristo que sou e que faço. É um discipulado que busca obedecer aos ensinamentos de Deus e que “sabe” que, em seu caminho, anda sempre na companhia do Senhor, pois o Senhor anda junto com a gente que assim é até o fim.
          Esse é meu convite a quem lê estas linhas: Seja livre, mas seja comprometido com aquilo que Jesus nos ensina que seja vida. Seja livre para andar, mas ande naquilo que o Senhor chama de “caminho, verdade e vida”. Viva. Mas viva como quem vive eternamente, pois isso é ser discípulo do Mestre!

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

domingo, 11 de dezembro de 2016

Em Poucas Palavras


Lucas 6:45
“... porque a sua boca fala do que está cheio o coração”.

Digo em poucas palavras
que pego emprestado
daquilo que fala o Cristo.
Digito poucas palavras
que despegam do meu teclado
daqui o que falo é isto:
          ... porque meus dedos teclam do que está cheio o coração.
                    (por Jesus Cristo e eu)

Kurt Hilbert

domingo, 4 de dezembro de 2016

Caminhos Puros


          Provérbios 16:2
          Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o SENHOR avalia o espírito.

          Vivemos num tempo em que há “caminhos espirituais” que ensinam que o que vale é o que sentimos e, se nos sentimos bem em relação a algo, então isso, de alguma forma, “deve” estar certo.
          Discordo disso, pois a Palavra do Senhor diz que “o coração do homem é enganoso” (Jeremias 19:11), ou seja, nosso coração pode estar sinceramente errado. Somos passíveis de engano, somos enganosos e enganáveis, e isso é algo que é assim mesmo, quer gostemos ou não – o não aceitar e admitir isso, por si só, já é auto-engano – o que prova a nossa natureza enganosa.
          Há uma tese na neurolinguística que diz que sempre fazemos o que nos parece, naquele momento, o melhor para nós. Todas as nossas decisões, diz a tese, no momento em que as tomamos, apontam para aquilo que julgamos – mesmo que no nosso nível inconsciente – como sendo a melhor solução naquele momento. Isso se dá especialmente nos momentos de aperto, nas dificuldades mais imediatas e ameaçadoras. Se fugirmos, essa terá sido a melhor solução, segundo o caso; se atacarmos, idem, segundo cada caso. Até mesmo o suicídio! Por que alguém comete esse ato extremo? Porque, naquele momento, a fuga absoluta da vida lhe parece a melhor saída! Situações extremas demandam atos extremos e, de alguma forma, o ato que tomamos nos perece, naquele instante, o melhor possível para aquele momento.
          Isso é uma tese da neurolinguística, como falei, mas com fundamentação na observação do comportamento humano. Podemos concordar ou discordar dela, mas não podemos ignorá-la.
          Bem, pessoalmente tendo a concordar com essa tese, mas com uma ressalva: o que nos “parece” melhor, obviamente, nem sempre “é” o melhor! Somos enganosos e enganáveis, lembremo-nos. E o maior engano á o auto-engano, aquele que cometemos com relação a nós mesmos, ainda quando achamos, de relance, que a atitude que tomamos é a melhor.
          A palavra deste Provérbio usado como base para estes escritos, nos diz que Deus “avalia o espírito” (o nosso e o do caminho que avaliamos em percorrer ou não). Só Deus tem a capacidade de ver o “todo”. Ele sabe, definitivamente, qual é o nosso melhor caminho, por onde andamos mais seguros e a salvos. Ele sabe.
          E, se Ele sabe, por que não perguntamos a Ele? Podemos fazê-lo em nossas orações, e ficarmos atentos à Sua Palavra, por ouvirmos o que nos é dito quando estamos reunidos “em nome d´Ele” – o que pode ser na igreja, ou numa reunião em casa, ou noutro lugar, mas que é feita “em nome de Jesus”. Ele mesmo ensinou que “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles” (Mateus 18:20).
          Voltando ao início: há muitos “caminhos espirituais”. Basearmos as nossas decisões em cima do que “sentimos” com relação a algo fatalmente pode nos levar ao engano. Alguém dirá: Mas quando segui meus sentimentos quanto a este ou aquele assunto, minha decisão mostrou-se acertada. Ok, mas essa não é a regra – as exceções não podem ser catapultadas à condição de regras. Via de regra, quando seguimos intuições ou impulsos, nos enganamos. É assim; tem que ser dito.
          Agora, quando levamos uma vida ativa em comunhão com Deus, através de nossas orações como hábito salutar de vida, através de ouvirmos e dar ouvidos à Sua Palavra, através da leitura da Bíblia em comunhão com o Espírito, a nos revelar a vontade do Pai, aí as coisas mudam de figura. Em outras palavras, quando nosso estado natural de alma, pensamentos e sentimentos estão vinculados aos ensinamentos e ao modo de Cristo, nossos “impulsos” e “insights” passam a ser seguros, pois estamos abertos a este contato com Deus. Mas isso não é magia ou esoterismo! Isso somente é verdadeiro se esses “impulsos” e “insights” correspondam à vontade de Deus – e esta vontade divina a encontramos em Sua Palavra.
          Então, mantenhamos uma vida de oração constante. O Senhor nos responde em Sua Palavra. Isso é um ato de fé, mas que é seguro.
          Não nos aventuremos a seguir simplesmente sensações, intuições ou qualquer coisa que esteja desvinculada de Deus e do Caminho proposto por Cristo.
          Qual o melhor caminho para nós?
          Fica a dica: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14:6).

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert