Pesquisar neste blog

domingo, 28 de agosto de 2016

A Resposta de Deus

Salmo 91: 14-16
         “Porque ele me ama, eu o resgatarei. Eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação”.
           

Clamei,
clamei tresloucadamente a Deus.
Chorei,
chorei transbordantemente a Deus.
Quando minha mente já não conseguia produzir palavras,
minha alma as condensou e as falou em líquidas lágrimas.
Parei de clamar.
Parei de chorar.
Parei para ouvir.
     Ele sabe que O amo.
     Ele me resgata.
     Ele me protege.
     Assim como conhece o meu nome,
     eu conheço o Seu:
     EU SOU!
E Ele me respondeu:    
          SOU EU!
          Estou contigo sempre.
          Te livrarei.
          Te honrarei.
          Vida longa? Queres?
          Te darei.
          E porque Me amas,
          Eu Me mostrarei:
          Tua Salvação!



Kurt Hilbert

domingo, 21 de agosto de 2016

Sacrifícios


          Salmo 51:17
          Os sacrifícios que agradam a Deus são um espirito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.

          Dia desses ouvi alguém dizer que, durante o período de um evento que estava promovendo, esta pessoa não comeria chocolates, que era uma espécie de propósito para que tudo corresse bem: “Temos que fazer algum sacrifício”, justificava.
          Como eu não tinha nenhum grau de maior intimidade com esta pessoa, nem tampouco o lugar e o tempo davam, deixei o assunto quieto e nem argumentei. Ainda, há de se respeitar as opiniões, crenças e crendices, mesmo que nos pareçam descabidas. Mas aqui, nestas linhas e no anonimato da pessoa em questão, posso tratar do assunto, levantando um contraponto que fundamenta a sua falta de profundidade.
          Alguém poderia dizer que a promessa feita descrita acima é bem “bobinha” e insignificante. É, também acho. Mas há outras que se fazem que são mais “sacrificantes”, despendendo considerável esforço físico, ou financeiro, ou de outra ordem qualquer. E é a estas que me refiro, muito mais do que àquela que descrevi acima, tendo-o feito apenas para ilustrar o quão ingênuo ainda se pode ser em se tratando deste tema.
          O que ocorre é que muitos acham que esse tipo de “sacrifício” a que se propõem comove Deus ou alguma “divindade” a atenderem os seus desejos. É uma forma muito primitiva a simplória de fé – simplória, não simples, que a fé tem que ser simples em sua essência.
          Essa forma de “pensar” a fé, numa troca de “sacrifícios” daqui versus “benefícios” de lá, é uma negociação e seria um querer barganhar com Deus, o que não funciona, pois não se pode barganhar com Ele. Tudo o que temos e recebemos é por graça e por Sua vontade – desde a vida em si, até as condições para buscarmos nosso sustento.
          Há ainda aqueles que se deixam manipular por estelionato “evangélico”, achando que as bênçãos recebidas dependem de seus “dízimos” e “ofertas”, como se Deus tivesse uma espécie de conta corrente bancária onde acumularíamos “créditos” ou “débitos” celestiais, dependendo do que sacrificamos ou deixamos de sacrificar, ou ofertamos ou deixamos de ofertar. É uma ingenuidade acreditar-se nesse tipo de manipulação cretina!
          Somente quando nos quebrantamos diante de Deus é que podemos estar oferecendo algum sacrifício. Quebrantar-se significa nos colocarmos com uma humildade tamanha que esteja claro a nós que temos total dependência de Deus.
          Quando chegamos diante de Deus, em nossas orações, com um coração contrito – apertado, submisso e dependente – é que manifestamos total transparência diante d’Ele.
          Quando podemos nos colocar numa condição de alma assim, nos mostramos como realmente somos, sem subterfúgios nem meandros, mas tão-somente desnudando nossa alma para nós mesmos – já que Deus sempre vê nossa alma desnudada.
          Desta forma mostramos total ligação com o Pai, como filhos amados que somos, e abrimos o caminho – em resposta ao Seu amor – para que a vida e sua plenitude fluam em nossas vidas.
          Aí, sim, Ele nos abraça e nos ampara.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

domingo, 14 de agosto de 2016

Som de Louvores

Salmo 92: 1-3
           Como é bom render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade, ao som da lira de dez cordas e da cítara, e da melodia da harpa.


Ao som da lira de dez cordas,
desde quando acordas,
entoa os teus louvores.
Ciranda ao som da cítara
e cita os amores
que, divinamente, tens.
Tens tantos bens,
recebidos da divina mão!
És tantos bens,
quando bem-queres ao teu irmão!
Louva ao som da harpa,
pois podes zarpar
sempre de um porto seguro.
Não te atinge nenhuma farpa
quando sais a navegar
pelo mar do teu futuro!
Rende graças ao SENHOR,
anuncia teu amor
e tua fidelidade.
Ouve a cada dia
a altíssima melodia
da tua felicidade.


Kurt Hilbert

domingo, 7 de agosto de 2016

Força e Escudo

          Salmo 28:7
          O SENHOR é minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.

          Há ocasiões na vida que são expressivamente desafiadoras. Especialmente aquelas que envolvem questões de saúde e, mais especialmente ainda, quando afligem familiares.
          Há aquelas ocasiões em que nos sentimos impotentes, perplexos, sem vislumbre de saída, sem chão. Especialmente aí, quando superamos situações assim, é que sentimos que em nós há um quê de especial.
          Percebemos que retiramos forças de onde achávamos que elas não existiam. Percebemo-nos com forças que não sabíamos que tínhamos. E não tínhamos mesmo. Apenas passamos a tê-las quando foram necessárias.
          Deus nos alimenta assim: nos dá forças nas ocasiões em que precisamos delas. Não antes; não depois; naquela hora.
          Muitas vezes tentamos racionalizar as coisas, querendo poder entender e explicar o porque disso e daquilo, mas as compreensões racionas nos fogem. Aí quando não podemos racionalizar nem entender, aprendemos a nos render em fé a Deus, na Sua condução e na Sua decisão.
          Diante de situações que por vezes se nos apresentam absurdas, temos só a Ele para recorrer, pois sentimos que nada fora d´Ele pode nos ajudar. Deveríamos saber de antemão que o mais seguro é recorrer sempre a Deus mas, teimosamente, muitas vezes buscamos esgotar recursos próprios para só depois recorrer a Deus; achamos que nos bastamos e aprendemos que não é assim.
          Quando, diante dos absurdos, nos lançamos em confiança mas mãos do Senhor, passamos a viver desassombrados, pacificados, serenos, confiantes e destemidos – sem outros temores. Assim, nos sentimos plenos e percebemos aquelas forças antes despercebidas.
          Por isso, quem assim crê e experimenta a vida, pode dizer que Ele é o seu escudo, pois percebe n´Ele a proteção necessária.
          Quem assim crê e experimenta a vida, sabe que, quando for necessário, receberá d´Ele a ajuda que precisar.
          Quem assim crê e experimenta a vida, exulta em Deus em todos os momentos, tem alegria serena e permanente. E pode cantar na alma, dando graças por todas as situações.
          Quem assim crê e experimenta a vida, pode descansar em Deus, pois sabe que Ele lhe sustenta em tudo.
          Quem assim crê e experimenta a vida, AMA e VIVE.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert