Pesquisar neste blog

sábado, 30 de agosto de 2014

Gangorra

Tiago 1:9-11
          O irmão de condição humilde deve orgulhar-se quando estiver em elevada posição. E o rico deve orgulhar-se caso passe a viver em condição humilde, porque o rico passará como a flor do campo. Pois o sol se levanta, traz o calor e seca a planta; cai então a sua flor, e a sua beleza é destruída. Da mesma forma o rico murchará em meio aos seus afazeres.
 
                                                                 
Hoje estou pobre.
Ouro não tenho; prata me falta.
E o que tenho, retenho: o amor do Divino!
Sentimento nobre,
de pulsação mais alta,
me impulsiona a Deus, quando a alma examino.
 
Hoje estou rico.
Falta não tenho; o amor abunda.
E o que tenho, divido: o amor do Divino!
Mais abundante fico,
seu Espírito me inunda,
a humildade é riqueza, paradoxal ensino.
 
O sol brilha na flor
que exala perfume,
embeleza a retina,
dá pólen ao mel,
fertiliza a terra e põe a terra em flor.
A flor seca e morre.
Somente a semente
fica, eternamente
multiplicando-se em vida,
tornando-se vida em flor.
A vida são pétalas de bem-me-quer.
Pobres e nobres,
ricos em amor.
 
Kurt Hilbert

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Uma Súplica por Libertação


          
          Ouve, SENHOR, a minha oração, dá ouvidos à minha súplica; responde-me por tua fidelidade e por tua justiça.
          Mas não leves o teu servo a julgamento, pois ninguém é justo diante de ti.
          O inimigo persegue-me e esmaga-me ao chão; ele me faz morar em trevas, como os que há muito morreram.
          O meu espírito desanima; o meu coração está em pânico.
          Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito.
          Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti.
          Apressa-te em responder-me, SENHOR!
          O meu espírito se abate.
          Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova.
          Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio.
          Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma.
          Livra-me dos meus inimigos, SENHOR, pois em ti eu me abrigo.
          Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano.
          Preserva-me a vida, SENHOR, por causa do teu nome; por tua justiça, tira-me desta angústia.
          E no teu amor leal, aniquila os meus inimigos; destrói todos os meus adversários, pois sou teu servo.
         
          (Salmo 143)

          Este Salmo é uma verdadeira oração do rei Davi.
          Ele inicia rogando que Deus o ouça. Ele não estava apenas orando – o que fazemos de forma serena. Ele estava suplicando – o que fazemos quando nosso coração está doído, chorando até. Ele rogava que Deus lhe respondesse, pois sabia que Deus era fiel e justo.
          Davi reconhecia que Deus podia responder-lhe porque Deus é justo, mas ele – Davi – não. Tanto que ele pede que Deus o ouça, incline seus ouvidos para a oração, mas que não o julgue, pois reconhecia que o ser humano repetidamente comete injustiças, e necessita do perdão divino.
          Na oração, Davi se abre ao Senhor, reconhecendo que o seu inimigo o perseguia e era, naquele momento, mais forte que ele, já que o esmagava. Davi compara o seu sofrimento como morar em completa escuridão, e sente-se como quem já está morto – e muitas vezes podemos nos encontrar assim, mortos em nossa fé e em nossa relação com o divino.
          Ele confessa que está sem forças, sem ânimos e, mais ainda, que está em pânico. Quantas vezes nos encontramos assim? E abrimo-nos a Deus, confessando-lhe com nossas palavras nossos sentimentos? A Psicologia ensina que a verbalização – ou seja, o falar – dos nossos sentimentos é o início da cura. Deus, logicamente sabedor disso desde sempre, inspirava o salmista a escreve-lo, muito antes que a Psicologia – como ciência – existisse.
          Na oração, Davi recordava-se do passado e dos feitos que ele entendia serem de Deus. Em nossas orações, para nos recordarmos dos feitos do Senhor, precisamos conhecê-los, através da leitura bíblica. E, também, teremos experiências pessoais a recordar, momentos em que reconhecemos que Deus agiu diretamente em nosso favor.
          Davi dizia que estendia as mãos a Deus. Que exemplo de um coração infantil, que estende as mãos para o pai ou a mãe! E Jesus mesmo dizia que, para entrarmos do Reino de Deus, deveríamos ter um coração como o de uma criança. Assim, nós, ao orarmos, que possamos orar como uma criança, que fala ao Pai com o coração. Davi tinha o desejo de uma experiência com Deus e, mais, sentia essa necessidade vital para a sua vida, assim como a terra árida anseia pela chuva.
          O salmista, em sua súplica, não tinha o menor medo de pedir a Deus que se apressasse em lhe dar Sua resposta. Isto é confiança e intimidade.
          Novamente, ele confessa o seu abatimento, sem receios ou vergonhas.
          Ansiava por experimentar a Deus; caso não o fizesse, considerava que sua vida perderia o sentido – como quem desce à cova, ele dizia. Outro reconhecimento magnífico! Nossa vida, sem o relacionamento com Deus, pode até estar pulsando fisicamente, mas a alma agoniza.
          Ele queria ouvir do amor de Deus pela manhã. O que isso significa para nós? Que diariamente possamos ouvir de Deus Sua Palavra, seja pela leitura bíblica, seja pela nossa participação na Igreja, seja pelas nossas orações. Isso deve ser diário, pois Davi fala que quer experimentar isso a cada manhã, ou seja, a cada início de jornada. E ele justificava o por que queria isso: porque confiava em Deus.
          Em elevando a sua alma ao Senhor, ele não tinha receio de pedir a orientação divina para que os seus caminhos fossem os mesmos caminhos de Deus.
          Davi se abrigava no Senhor. O que é abrigar-se? É encontrar um ambiente que nos envolva por completo. Quando nos abrigamos em Deus, Ele nos envolve por todos os lados, e nos perpassa com Seu Espírito e Seu amor. Podemos dizer como o apóstolo Paulo, que diz que não é mais ele – Paulo – que vive, mas que Cristo vive nele. Assim, nestas condições, Davi pedia que Deus o livrasse de seus inimigos.
          Davi sabia que isso só seria real se ele pudesse fazer a vontade de Deus – e pedia, outra vez, que Deus lhe ensinasse a Sua vontade. Davi estava constantemente aberto para aprender. Ele rogava para que o Espírito Santo o conduzisse, e sabia que essa condução seria em terreno plano, ou seja, espiritualmente falando, com o coração em paz, com amor, paz e harmonia interna. Isso era um desejo psicológico que Davi tinha, pois me parece que, de alguma forma, Davi sabia que se psicologicamente estamos bem, todo o demais se arranja.
          Davi rogava pela preservação da sua vida, pela libertação da angústia, pelo nome de Deus e por Sua justiça. Isso não é pouca coisa, ao contrário, a vida é tudo! Tempos depois desse Salmo ser escrito, Jesus nos ensinava a pedir tudo em Seu nome. Isso não é uma palavrinha mágica, do tipo “em nome de Jesus, abracadabra, sim salabim”. Não. Isso é uma orientação do Mestre maior. E eu desconfio que Ele sabia do que estava falando...
          Encerrando, Davi reitera o pedido para que Deus aniquilasse seus adversários e inimigos. Pergunto: hoje em dia, para nós, quais podem ser nossos adversários e inimigos? Para Davi, naquele tempo, eram os poderosos que o perseguiam. Mas, e para nós, quem são? Arrisco uma resposta, bem pessoal: nossos adversários e inimigos principais são a falta de amor, a incredulidade, a mentira, a falsidade, o egoísmo, a maledicência – popular fofoca, falar mal dos outros –, a falta de fé, a falta de confiança em Deus, a falta de tempo para investirmos em nosso relacionamento com Deus e com nosso semelhante, enfim, cada um terá seguramente um rol para acrescentar. Podemos pedir ao Senhor que nos livre de tudo isso.
          Mas, para encerrar, há uma situação muitíssimo importante para que isso aconteça, e Davi sabia disso – e Davi era isso. O que é? É sermos servos de Deus! Servo não é apenas quem tem algum cargo eclesiástico. Não. Cada um de nós tem o dever – consigo mesmo – de servir a Deus. Como? Inicialmente, servindo ao próximo. Para maiores detalhes de como isso se dá, dê uma espiadinha no capítulo 25 de Mateus, mais precisamente nos versículos 35-40 e 42-45. Ali Jesus dá um manual, um modus operandi, de como ser um servo de Deus!  
          Quando precisarmos, podemos pegar emprestado este Salmo – Davi não se importará, eu suponho. Orando com base neste Salmo, sentiremos os resultados.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

sábado, 16 de agosto de 2014

Deus nos Abre os Olhos

 
          Gênesis 21:19
          Então Deus lhe abriu os olhos, e ela viu uma fonte. Foi até lá, encheu de água a vasilha e deu de beber ao menino.
 
          Vamos contar um pouco de história antes de entrar no ponto principal destas linhas.
          Deus havia prometido a Abraão um filho. Como Sara, sua mulher, não engravidara até a idade avançada em que se encontrava, lhe aprouve por bem ceder a seu marido a sua escrava, para que ele a possuísse e com ela tivesse um herdeiro. Hagar, a escrava egípcia de Sara, cumpriu a tarefa que sua senhora lhe encomendou – como era moda naquele tempo – e engravidou. O filho que lhe nasceu chamou-se Ismael – do qual são descendentes os árabes. Mas depois que o filho que o Senhor havia prometido a Abraão por intermédio de Sara nasceu – Isaque –, Sara achou por bem mandar Hagar e o pequeno Ismael embora, pois cismou que estes estavam rindo dela o do seu rebento prometido. Abraão não quis fazê-lo, pois, logicamente, amava seu primeiro filho. Mas Deus deu um jeitinho na situação: falou com Abraão dizendo que não contradissesse a Sara, ao contrário, que a atendesse – Deus também sabe que não é bom o marido contradizer a esposa, pois esta sempre tem razão! – e prometeu a Abraão que não só cuidaria de Ismael como o transformaria numa grande nação – o que no futuro de então realmente aconteceu. A passagem acima se dá justamente depois que Hagar e seu filho pequeno foram embora do acampamento de Abraão e se achavam sozinhos no deserto, sem alimento e sem água. A Bíblia diz que tanto Hagar quanto Ismael choravam, pois pensaram que iriam fenecer. Então um anjo do Senhor consolou Hagar e a confortou, dando-lhe a promessa que tudo correria bem. Aí, sim, se dá a passagem acima: Então Deus lhe abriu os olhos, e ela viu uma fonte. Foi até lá, encheu de água a vasilha e deu de beber ao menino.
          Contada a historinha, vamos pensar um pouquinho sobre o que a passagem com Hagar e o pequerrucho do Ismael nos ensinam.
          A situação deles era periclitante: estavam despedidos da segurança de um lar, vagavam pelo deserto sem alimento nem água e, pior, sem esperança. Uma situação inóspita para qualquer marmanjo, quanto mais para uma mulher com um filho pequeno.
          Como Deus havia dado a Abraão a promessa de que tudo correria bem com eles, não haveria por que se preocupar, certo? Mas quem disse que Hagar tinha a mesma fé de Abraão? E a coisa, naquele momento em particular, não estava nada bem; pelo contrário, estava é bem mal! E mesmo que ela tivesse tamanha fé para crer que ela estaria em segurança com seu filho, com a situação à sua volta gritando o contrário, como manter a fé? É compreensível o choro de desespero dela e do menino. Não há dúvida que é.
          Era uma situação de desespero. E, como é normal quando se está desesperado – que significa sem esperança – não se consegue enxergar bem. Aliás, vamos convir: normalmente, numa situação assim, não enxergamos saída à nossa frente. Nossa visão fica embaçada pelas lágrimas do desespero.
          Mas quando Deus nos dá uma Palavra, seja no que entendemos quando lemos as Escrituras, seja quando a ouvimos na reunião enquanto Igreja, podemos confiar nela. E Deus havia dado a promessa de Sua companhia a Hagar e a Ismael – se bem que Ele deu essa Sua Palavra a Abraão, possivelmente Hagar nem soubesse disso. Mas, enfim, quando Deus nos fala, Ele cumpre!
          Quando Hagar, pela palavra do Senhor por intermédio do anjo, voltou a ter restabelecida a esperança e a confiança na providência divina, ela voltou a enxergar as coisas com mais claridade. E ela enxergou o poço.  Deus lhe abriu os olhos. Possivelmente o poço já estava lá, mas, como disse a algumas linhas acima, sua visão estava embaçada pelo desespero. Quando o desespero desapareceu e a esperança voltou a dar o ar da sua graça, a visão também voltou. E ela viu o poço. E ela bebeu e deu de beber ao filho. E a vida seguiu...
          O que aprendo com isso?
          Aprendo que, quando percebo na Palavra do Senhor uma orientação, uma mensagem, um sinal da Sua presença, posso confiar. E quando a confiança se faz presente, a visão também se faz. Consigo ver melhor, e consigo enxergar o que antes até estava lá, mas eu não via. Consigo ver a solução. Deus sempre nos dá a solução, não precisamos nos preocupar. Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que possam suportar (I Coríntios 10:13).
          É isso o que aprendo. E foi isso que Hagar aprendeu.
         
          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
                Kurt Hilbert

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Os Dons do Espírito


I Coríntios 12:7-10

A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, , pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.


Os dons do Espírito são uma liberalidade do Espírito Santo. Ele os concede a nós conforme Ele quer, na medida, diversidade e intensidade que Ele deseja. E o Espírito concede esses verdadeiros dons de Deus a nós, Seus filhos.

Demonstrar esses dons em atitudes é um dos pontos especiais do modo de ser de qualquer verdadeiro discípulo de Cristo. Falemos mais deles:

ü Palavra de sabedoria: A palavra é o modo mais eficaz e comum de comunicação entre os seres humanos, é a expressão do que pensamos e sentimos. E o que vem a ser sabedoria? Sabedoria é grande conhecimento, saber, erudição. É a qualidade do sábio. É também prudência e sensatez. Sábio é quem tem uma aura plena de relacionamento vivo com Deus.

ü Palavra de conhecimento: Conhecimento é o saber em si, é a informação. É adquirido pela dedicação em buscar, especialmente junto a Deus, a informação necessária para uma vida de discipulado.

ü : A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

ü Dons de curar: Fala em dons, no plural. É curar tanto a alma quanto o físico. É sermos remédio para os enfermos. Curar é restaurar a saúde; fazer perder um hábito prejudicial ou um defeito moral; é restabelecer a saúde.

ü Poder para operar milagres: Ter poder é ter plenas condições de realizar algo. Milagre é um efeito extraordinário, não explicável pelas leis naturais. É um acontecimento admirável, espantoso.

ü Profecia: É a predição do futuro; biblicamente, é também o ato de pregar a Palavra.

ü Discernimento de espíritos: Por espíritos, entende-se também os diferentes pensamentos, conjeturas, interpretações, filosofias ou doutrinas. Discernimento é a capacidade de identificar a fonte de algum desses ensinamentos, é saber se a fonte é Deus ou é outra.

ü Variedade de línguas: É a capacidade de “falar” num estágio superior à capacidade da própria fala ou da palavra humana. É efetivamente saber comunicar-se, comunicar aquilo que se deseja, nas mais diversas formas.

ü Interpretação de línguas: Interpretar é a capacidade de entender com claridade, sem dúvidas ou ruídos na comunicação. É a capacidade de ser conciso e seguro na interpretação.

Estes são os dons do Espírito Santo. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, fala que esses dons nos são dados para a edificação mútua, para o bem comum de todos, visando ao bem comum. Isso quer dizer que viver esses dons em tempo integral apenas nos traz benefícios. E que podemos e devemos pedir por eles em nossas orações, tanto para que os tenhamos, quanto para que os compreendamos plenamente.


Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,
Kurt Hilbert

sábado, 2 de agosto de 2014

O Fruto do Espírito

 
 Gálatas 5:22-23
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
 
Muitos entendem que, ao falar do fruto do Espírito, no singular, poderia se usar frutos, no plural, pois as características descritas são várias – pode se contar nove. Outros entendem que cada característica destas é como um gomo desse fruto – isso justificaria a palavra no singular e não no plural.
Questões de linguagem à parte, penso que ambas as palavras podem ser usadas, pois o ponto principal são as características que apresentam aqueles que vivem sua vida preenchida pelo Espírito Santo. Essas características são o fruto – ou os frutos – do Espírito.
Demonstrar essas características em atitudes é um dos pontos especiais do modo de ser de qualquer verdadeiro discípulo de Cristo. Falemos mais delas:
ü Amor: É o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outro. É o apego profundo pelo semelhante, por uma causa, por uma crença. É, além de um sentimento, uma atitude puramente desinteressada, finda em si mesma por apenas ser praticada. O amor é uma decisão.
ü Alegria: É a qualidade ou estado de quem tem prazer em viver, de quem denota jovialidade.
ü Paz: É o sossego, a serenidade. É a ausência de conflitos, externos e internos. É a leveza da alma.
ü Paciência: É a qualidade de quem sabe esperar. Virtude que consiste em suportar dores ou infortúnios com resignação.
ü Amabilidade: Qualidade de ser amável, em palavras, gestos e atitudes.
ü Bondade: É a qualidade de ser bom, de demonstrar altruísmo e elevação de espírito. É ser afável e cordial com todos.
ü Fidelidade: É a qualidade de ser fiel, digno de fé e honrado. Caracteriza alguém com quem se pode contar, que é seguro, verdadeiro e constante.
ü Mansidão: Também chamada de serenidade, a mansidão transmite tranquilidade e paz de espírito.
ü Domínio próprio: É o autocontrole. É a qualidade de quem é capaz de controlar suas reações com base em profundos princípios pessoais, como a fé, por exemplo.
Estes são os frutos – ou os gomos do fruto – do Espírito Santo. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, fala que contra essas coisas não há lei. Isso quer dizer que viver essas características em tempo integral não tem contraindicações, apenas nos traz benefícios.
 
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert