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sábado, 27 de junho de 2015

Salmo 25


          A ti, SENHOR, elevo a minha alma. Em ti confio, ó meu Deus. Não deixes que eu seja humilhado, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim! Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado; decepcionados ficarão aqueles que, sem motivo, agem traiçoeiramente.
          Mostra-me, SENHOR, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo.
          Lembra-te, SENHOR, da tua compaixão e da tua misericórdia, que tens mostrado desde a antiguidade. Não te lembres dos pecados e das transgressões da minha juventude; conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu, SENHOR, és bom.
          Bom e justo é o SENHOR; por isso mostra o caminho aos pecadores. Conduz os humildes na justiça e lhes ensina o seu caminho. Todos os caminhos do SENHOR são amor e fidelidade para com os que cumprem os preceitos da sua aliança. Por amor do teu nome, SENHOR, perdoa o meu pecado, que é tão grande!
          Quem é o homem que teme o SENHOR? Ele o instruirá no caminho que deve seguir. Viverá em prosperidade, e os seus descendentes herdarão a terra.
          O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança.
          Os meus olhos estão sempre voltados para o SENHOR, pois só ele tira os meus pés da armadilha.
          Volta-te para mim e tem misericórdia de mim, pois estou só e aflito. As angústias do meu coração se multiplicaram; liberta-me da minha aflição. Olha para a minha tribulação e o meu sofrimento, e perdoa todos os meus pecados. Vê como aumentaram os meus inimigos e com que fúria me odeiam! Guarda a minha vida e livra-me! Não me deixes decepcionado, pois eu me refugio em ti. Que a integridade e a retidão me protejam, porque a minha esperança está em ti.
   
          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

domingo, 21 de junho de 2015

Pedras na Mochila


          Salmo 66:8-12
          Bendigam o nosso Deus, ó povos, façam ressoar o som do seu louvor; foi ele quem preservou a nossa vida impedindo que os nossos pés escorregassem. Pois tu, ó Deus, nos submeteste à prova e nos refinaste como a prata.

          Certo dia, um pai levou seu filho para passear pelas montanhas. Cada um levava uma mochila contendo algumas coisas básicas: água, alimento, material de primeiros socorros, um protetor solar e um agasalho extra, para o caso de esfriar. Ainda sobrava algum espaço na mochila de cada um. Saíram cedo pela manhã, pois o menino estava ansioso pelo passeio, e na noite anterior mal dormira imaginando a aventura que seria. E foi.
          Com os primeiros raios de sol, já se encontravam à subida, por trilhas estreitas, íngremes muitas vezes, com algumas pedras soltas, que os forçava a tomar cuidado aonde pisassem. O caminho algumas vezes levava para bem perto da ribanceira, o que aumentava a emoção, ao se avistar a altura em que se encontravam, mas também aumentava a atenção, pois algum descuido poderia ser perigoso.
          No início da caminhada, o menino ia de mãos dadas com o pai. Mas, conforme passava o tempo e conforme iam subindo, o menino passou a se sentir mais e mais seguro, a ponto de largar a mão do pai e de não mais querer segurá-la. Até certo ponto, o pai o permitiu, vendo que um pouco de segurança e autoconfiança fariam bem ao filho. Era importante que o infante desse passos por conta própria. Mas, claro, sempre estava à vista paterna.
          Mas aí veio o momento em que a autoconfiança se transformou em sensação de invulnerabilidade, o que fez com que o menino não mais estivesse tão atento ao caminho como no princípio, quando andava de mãos dadas ao pai, nem mesmo quando estava dando alguns passos sem segurar sua mão, quando ainda prestava atenção aonde pisava. Agora não. Agora beirava a displicência e, óbvio, começava a correr perigo. O pai lhe falava para estar atento, para não ir tão perto da beirada do desfiladeiro, enfim, para ter cuidado e atenção. Mas, quanto mais o pai lhe chamava a atenção, menos lhe parecia que o filho escutava. O cenário e o comportamento eram, evidentemente, perigosos! E o filho seguia borboleteando, sem cuidado algum, montado em sua falsa sensação de segurança e invulnerabilidade. Aquela coisa de que “comigo nada vai acontecer”, que muitas vezes nós mesmos temos em alguns momentos da nossa vida.
          O pai, ao invés de ficar nervoso e perturbado com o que via, tratou de resolver a questão de forma simples e eficaz. Afinal, experiente e calejado que era, via aí a oportunidade de ensinar uma importante lição ao filho.
          O que ele fez? Falou que estava na hora de sentarem-se um pouco para descansar, beber uma água e, quem sabe, comer alguma coisa. Sentaram os glúteos sobre uma pedra que avizinhava-se, àquela altura, confortável e convidativa, e deram um tempinho ali. Enquanto ali estavam e, sem que o menino percebesse, o pai apanhou algumas pedras – não muito grandes, lógico – e as colocou na mochila do filho. Como era de se esperar, a mochila pesou um pouco mais, impedindo que o menino serelepeasse como antes. Agora, em função da carga extra, voltava a andar de mãos dadas ao pai, que o apoiava, o puxava quando preciso, até chegarem ao topo da montanha, seguros, sãos e salvos.
          Ao chegarem ao alto, o filho abriu a mochila e percebeu a carga extra. Pensou em falar ao pai que aquilo era uma sacanagem. Mas o pai antecipou-se a ele e tratou de lhe explicar o motivo de tudo isso. E demonstrou que, quando as palavras falham em seu objetivo, há sempre uma atitude sábia que pode salvar a situação. Esta experiência e este ensinamento paterno jamais saíram da mente daquele menino e, mesmo quando adulto, lembrava-se da simplicidade da lição do pai e de como há momentos na vida em que, mesmo quando carregamos algum peso que a princípio não entendemos, este está lá por algum motivo. E, se tivermos paciência para percorrermos a jornada até o fim, ser-nos-á demonstrado que foi um gesto de amor que pode ter salvo a nossa vida.
          Acho que a passagem do Salmo acima está explicada, de forma simples assim.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,

          Kurt Hilbert

sábado, 13 de junho de 2015

A Alegria da Compreensão


          Neemias 8:12
          Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas.

          Nos tempos de Neemias, houve a reconstrução dos muros de Jerusalém, o repovoamento da cidade com a volta de muitos dos que estavam no exílio e uma grande campanha para que Judá fosse reestruturada como nação, ainda que sob o domínio estrangeiro. Neemias, junto com Esdras, foram os protagonistas dessa empreitada. Coube a Neemias a coordenação administrativa do feito e coube a Esdras, como escriba que era, fundamentar no coração do povo a Lei de Moisés, também chamada de Lei de Deus, que há muito estava esquecida ou negligenciada. Convém ler esses dois livros – Esdras e Neemias – contidos no Antigo Testamento.
          Bem, a passagem acima foi retirada justamente no momento em que o povo, por ocasião festiva, estava reunido. Neste momento, Esdras leu o Livro da Lei ao povo. Muitos outros sacerdotes e pessoas com conhecimento do mesmo, também explicaram ao povo a Lei, com palavras mais simples e acessíveis, e este – o povo – começou a entender o significado de tudo aquilo.
          Podemos ver que, depois disso, começaram a celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas. Diz aí que comeram e beberam, ou seja, o festerê rolou solto. Mas me chama a atenção outro detalhe descrito na Palavra: diz que eles começaram a repartir com os que nada tinham preparado. Isso tem um significado amplo: a solidariedade. Repartir com quem nada tem é um ato de amor. Foi verdadeiramente uma confraternização. A palavra confraternização, ou confraternizar, remete a algo de confraterno, ou seja, com os fraternos, e fraterno vem da raiz latina que significa irmão. Assim, essa celebração, feita com tanta alegria, se deu entre irmãos.
          Mas voltemos ao motivo de tudo isso: compreendiam as palavras que lhes foram explicadas. As palavras da Lei. Hoje em dia, mediante o advento de Cristo, as palavras da Lei não perderam seu valor, pois Cristo mesmo disse que não veio revogar a Lei, mas cumpri-la (Mateus 5:17). Mas, em Cristo, a Lei já está cumprida e, mediante a fé n’Ele, temos o Evangelho – as Boas Novas. Assim, o que para os antigos judeus era a Lei, para nós hoje é o Evangelho. Mas o sentido é o mesmo: trata-se da compreensão das palavras que nos são explicadas – ou ensinadas.
          Visto isso, podemos entender que necessitamos entender aquilo que o Senhor nos quer ensinar. Trata-se de um exercício de compreensão. Trata-se de buscar o entendimento. Trata-se de buscar a explicação e o ensino. Se permanecermos ignorantes quanto à mensagem do Senhor, estaremos perdendo uma riqueza incomparável. Assim como naquele tempo, quando em confraternização ouviram e receberam a explicação da Palavra, nós também o devemos fazer. Há uma lição importante para nós aí: a de nos reunirmos para ouvir a Palavra, estudar a Palavra e entender a Palavra. E onde e como podemos fazê-lo? Há uma dica, em Romanos 10:17, onde diz: a fé vem por se ouvir a mensagem (ou a Palavra), e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. Onde, reunidos, irmanados e congregados, confraternizados, ouvimos a Palavra? Na igreja. Mas a coisa não se encerra na igreja – aqui falo do espaço físico onde nos congregamos, não falo da Igreja no sentido mais amplo, a qual se compõe de todos nós, que buscamos orientar nossas vidas no ensino de Cristo –, mas continua em nosso cotidiano. Assim, fora da igreja-espaço-físico, convém que sigamos nos ensinos, pela leitura da Bíblia, por conversarmos a respeito em casa, ou com os amigos, sempre que a oportunidade se apresentar.
          Em se exercitando essas coisas, também estaremos aptos a viver o Evangelho. Isso nos trará a alegria do crescimento, a alegria da irmandade em Cristo, e a alegria de também nós repartimos com os que nada têm, pois também nós agora compreendemos as palavras que nos foram explicadas.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

sábado, 6 de junho de 2015

Em Síntese


1º João 3:11
          Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.


“No princípio Deus criou
os céus e a terra...”
       
          Princípio terra: material.
                                    causa, começo, origem, vida...
        
          Princípio céu: espiritual.
                                    fundamento, razão, conceito, alma...
        
          Princípio criar: terra, céu, material, espiritual...
                                    formar, gerar, originar, AMAR!

Somente o AMOR cria!

Esta é a síntese do princípio ao fim, 
                               do alfa ao ômega:

QUE NOS AMEMOS UNS AOS OUTROS!


Kurt Hilbert