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domingo, 24 de outubro de 2021

Distinguir o Essencial


 

Marcos 10:51

“O que você quer que eu lhe faça?”

 

O Evangelho é um caminho de autoconhecimento.

Hoje, ao perguntar a Bartimeu o que ele gostaria de receber, Jesus nos ensina a sabermos distinguir o essencial do secundário.

Bartimeu era cego. Parece-nos óbvio que ele quisesse enxergar. Mesmo assim, Jesus fez questão de fazer a pergunta.

Durante anos aquele homem permaneceu à beira do caminho, dependendo do auxílio dos outros. Pode ser que ele estivesse perfeitamente adaptado àquela dependência. Acontece. Há pessoas que não querem o remédio, pois preferem a enfermidade.

E se Bartimeu estivesse querendo um pedaço de pão, ou um manto novo?

Não, Bartimeu já estava pronto para o essencial. Ele queria vida nova, ele queria autonomia, ele queria viver por si mesmo.

Nem sempre estamos prontos para as mudanças que precisamos viver. Porque não queremos o desconforto dos enfrentamentos, passamos a nos adaptar ao sofrimento que nos mata aos poucos. A cegueira emocional nos faz pedir o que queremos, ainda que o que queremos não seja o que precisamos.

Por sermos tão estranhos a nós mesmos, ficamos incapazes de identificar as nossas reais necessidades.

O aforismo atribuído a Sócrates, filósofo grego, “conhece a ti mesmo”, ajuda-nos a entender a proposta de Jesus.

O primeiro passo de toda conversão é o esclarecimento.

Só podemos desfrutar de uma espiritualidade fecunda, livre de alienações, quando nos dispomos a saber quem realmente somos e o que realmente precisamos viver.

Não percamos tempo. Precisamos sarar a cegueira de nossa alma.

Que o medo não assuma as rédeas de nossos comandos. Deus já deixou em cada um de nós a coragem necessária de cada dia.

 

Um texto do Padre Fábio de Melo

 

 

Li este texto no Facebook e achei oportuno, conciso, inspirado e inspirador, perfeito para estar aqui neste espaço, no Blog.

Aqui também buscamos “distinguir o essencial”, isto é, aqui nestas páginas virtuais prioriza-se aquilo que, no espírito do Evangelho de Jesus, faça bem à alma.

De quem é a autoria? De onde vem? Ora, se é segundo o amor de Deus, é de Deus, seja escrito por um “pastor”, por um “padre”, por um “escritor comum” – como eu – ou por quem seja. Distinguir o essencial é o que basta.

Este espaço do Blog, como sempre se frisa, é aberto e receptivo. Por aqui transitam todos os que venham no sentir de Cristo!

Lembro de dois ensinamentos: Ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom (1º Tessalonicenses 5:21). Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1º João 4:7).

 

Kurt Hilbert

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