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domingo, 7 de junho de 2020

O Chamado da Sabedoria



A sabedoria está clamando, o discernimento ergue a sua voz; nos lugares altos, junto ao caminho, nos cruzamentos ela se coloca; ao lado das portas, à entrada da cidade, portas adentro, ela clama em alta voz:
“A vocês, homens, eu clamo; a todos levanto a minha voz. Vocês, inexperientes, adquiram a prudência; e vocês, tolos, tenham bom senso. Ouçam, pois tenho coisas importantes para dizer; os meus lábios falarão do que é certo. Minha boca fala a verdade, pois a maldade causa repulsa aos meus lábios. Todas as minhas palavras são justas; nenhuma delas é distorcida ou perversa. Para os que têm discernimento, são todas claras, e retas para os que têm conhecimento. Prefiram a minha instrução à prata, e o conhecimento ao ouro puro, pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis; nada do que vocês possam desejar compara-se a ela”.
“Eu, a sabedoria, moro com a prudência, e tenho o conhecimento que vem do bom senso. Temer ao SENHOR é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso. Meu é o conselho sensato; a mim pertencem o entendimento e o poder. Por meu intermédio os reis governam, e as autoridades exercem a justiça; também por meu intermédio governam os nobres, todos os juízes da terra. Amo os que me amam, e quem me procura me encontra. Comigo estão riquezas e honra, prosperidade e justiça duradouras. Meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro puro; o que ofereço é superior à prata escolhida. Ando pelo caminho da retidão, pelas veredas da justiça, concedendo riqueza aos que me amam e enchendo os seus tesouros”.
“O SENHOR me criou como o princípio de seu caminho, antes das suas obras mais antigas; fui formada desde a eternidade, desde o princípio, antes de existir a terra. Nasci quando ainda não havia abismos, quando não existiam fontes de águas; antes de serem estabelecidos os montes e de existirem colinas eu nasci. Ele ainda não havia feito a terra, nem os campos, nem o pó com o qual formou o mundo. Quando ele estabeleceu os céus, lá estava eu, quando traçou o horizonte sobre a superfície do abismo, quando colocou as nuvens em cima e estabeleceu as fontes do abismo, quando determinou as fronteiras do mar para que as águas não violassem a sua ordem, quando marcou os limites dos alicerces da terra, eu estava ao seu lado, e era o seu arquiteto; dia a dia eu era o seu prazer e me alegrava continuamente com a sua presença. Eu me alegrava com o mundo que ele criou, e a humanidade me dava alegria”.
“Ouçam-me agora, meus filhos: Como são felizes os que guardam os meus caminhos! Ouçam a minha instrução, e serão sábios. Não a desprezem. Como é feliz o homem que me ouve, vigiando diariamente à minha porta, esperando junto às portas da minha casa. Pois todo aquele que me encontra, encontra a vida e recebe o favor do SENHOR. Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride; todos os que me odeiam amam a morte”.

(Texto de Provérbios, cap. 8)

Comentário: A Sabedoria que, figuradamente, é a protagonista do texto, compara-se ao Cristo, que estava com Deus e era Deus desde o princípio, o mesmo chamado de Verbo, antes de encarnar-se no tempo/espaço como o Filho do homem, em Jesus de Nazaré.

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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