Jesus23 (versículo
de Mateus 4) percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas I, pregando a boa nova do Reino
e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. Sua24 fama corria II por toda a Síria, e as
pessoas lhe traziam os enfermos de várias doenças, os que sofriam dores, os
possessos do demônio, os dementes e os paralíticos – e ele os curava.
Seguiam-no25 grandes multidões da Galileia, Decápolis, Jerusalém,
Judeia e da Transjordânia.
Estando12 (versículo
de Lucas 5) Jesus numa das cidades, veio um homem que estava coberto de lepra III. Ao ver
Jesus, prostrou-se com o rosto em terra e lhe rogou: “Senhor, se quiseres,
podes limpar-me”.
Jesus13
estendeu sua mão e tocou o homem. “Quero”, disse ele. “Seja limpo!” E, de
imediato, a lepra o deixou. Jesus14 ordenou: “Não diga nada a
ninguém, mas vá, mostre-se ao sacerdote IV
e faça as oferendas que Moisés prescreveu para a purificação, como testemunho a
eles”.
Mas15 as
notícias a seu respeito se espalhavam cada vez mais, e multidões acorriam para
ouvi-lo e serem curadas. Jesus16, porém, frequentemente se retirava
para lugares afastados e orava.
Poucos1 (versículo
de Marcos 2) dias depois, quando entrava de novo em Cafarnaum, o povo
soube que ele voltara para casa. Juntou-se2 tanta gente, que não
havia espaço nem do lado de fora, e ele lhes estava pregando a palavra.
Chegaram3 alguns homens trazendo um paralítico, carregado por quatro
deles. Não4 podendo levá-lo a Jesus, por causa da multidão, fizeram uma abertura no telhado V e,
alargando-a, baixaram a esteira com o paralítico. Ao5 ver aquela fé,
ele disse ao homem: “Filho, seus pecados estão perdoados”.
Alguns6 doutores da Lei VI que
estavam ali sentados pensaram consigo: “Como7 pode este falar assim?
Ele blasfema! Quem, senão Deus, pode perdoar pecados?” Na8 hora,
Jesus notou o que eles pensavam em seus corações e lhes disse: “Por que vocês
pensam assim? O9 que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Seus
pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levante-se, pegue a sua esteira e ande’?
Mas10 saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar
pecados...” E disse ao paralítico: “Eu11 lhe digo: levante-se, pegue sua esteira VII e vá
para casa”. Ele12 se levantou, pegou a esteira e caminhou à vista de
todos, que se admiraram e louvaram a Deus, dizendo: “Nunca vimos nada
parecido!”
v
Para
entender a história
Os milagres que
acompanham os ensinamentos de Jesus evidenciam sua relação especial com Deus.
Uma cura pode ser vista e confirmada, mas o perdão dos pecados, não, pois é
interior a cada ser humano, não exterior. As curas do leproso e do paralítico
mostram que Deus deu a Jesus o poder de perdoar pecados.
v
Curiosidades
I. “Ensinando nas sinagogas”
– Todo sábado, Jesus ensinava nas sinagogas, explicando o significado dos
textos lidos. Nos outros dias, instruía os discípulos e pregava ao ar livre às
multidões que vinham vê-lo. Seu poder de cura era um sinal que Deus agia por
ele.
II. “Sua fama corria”
– A missão de Jesus era um grande sucesso. Sua popularidade crescia e se
espalhava para além da Galileia.
III. “Coberto de lepra”
– Na Bíblia, a palavra “lepra” se aplica a várias doenças de pele. Os leprosos
eram confinados a lugares ermos e quem tocasse num deles era julgado impuro
pela Lei judaica. Ignorando a restrição, Jesus tocou e curou um leproso,
mostrando, assim, que estava acima das conveniências ou preconceitos.
IV. “Mostre-se ao sacerdote”
– Antes de se reintegrar na sociedade, a pessoa curada de uma doença de pele
precisava da confirmação do sacerdote. Ao observar essa prescrição, Jesus sabia
que as autoridades teriam de reconhecer o seu poder curativo.
V. “Uma abertura no telhado”
– Uma casa típica daquela região tinha uma cobertura plana de argila, com um
trançado rústico estendido sobre traves de madeira. Um lance de escada externa
levava ao telhado.
VI. “Doutores da Lei”
– Em sua maioria fariseus, essas pessoas estudavam e interpretavam a Lei.
Entendiam que só Deus podia perdoar pecados. Foi por isso que acusaram Jesus de
cometer blasfêmia, o pior dos pecados.
VII. “Pegue sua esteira”
– A maioria das pessoas não tinha cama e dormia no chão, em esteiras que
ficavam enroladas durante o dia.
Publicada inicialmente na Grã-Bretanha em 1997
por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta Street, London WC2E 8PS.
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