Salmo
37:23-24
O
SENHOR firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda
que tropece, não cairá, pois o SENHOR o toma pela mão.
Definição de conduta:
modo de agir, de se portar, de proceder, de viver.
Que conduta agrada a Deus?
Para responder a esta pergunta, temos que
atentar para o que Jesus disse. Ele disse que seríamos considerados por Ele
amigos, se obedecêssemos aos Seus mandamentos: “O meu mandamento é
este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno”
(João 15:12-14).
Quais eram estes mandamentos?
Ora, vamos nos fiar no mais evidente deles: “Amem-se
uns aos outros como eu os amei”. Corroborando este, dando-lhe alimento para
torná-lo factível, Ele destacou: “Assim, em tudo, façam aos outros o que
vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”
(Mateus 7:12). Ainda: “‘Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de
todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. O segundo é
semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”
(Mateus 22:37-40).
Assim, os mandamentos de Jesus são sempre
aqueles que apontam para o amor!
O amor acolhe, inclui, ajuda, se põe à
disposição de quem necessita, é altruísta.
Para termos uma ideia do amor ao qual Jesus Se
referia, podemos ler em I Coríntios, capítulo 13, como o Espírito define, por
intermédio do apóstolo Paulo, o que é o amor:
Passo
agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente.
Ainda
que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de
profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz
de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que
eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se
não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não
inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus
interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com
a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.
O
amor nunca perece; mas as profecias
desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte
conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que
é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino,
pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei
para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro,
como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte;
então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim,
permanecem agora estes três: a fé, a
esperança e o amor. O maior deles, porém,
é o amor.
O amor é o centro da pregação de Jesus, da Sua
vinda e da Sua vida terrena. O amor de Jesus aponta para algumas nuances:
- O amor do Pai por nós: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o
seu Filho ao mundo, não para condenar o
mundo, mas para que esse fosse salvo por
meio dele (João 3:16-17).
- Este amor paterno se
manifestou em Cristo vindo ao nosso encontro: Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de
verdade (João 1:14).
- O amor que Cristo demonstrou e demonstra por
meio das Suas condutas e atitudes: “Eu
sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai;
e dou a minha vida pelas ovelhas”
(João 10:14-15).
- O nosso amor para com Ele – aperfeiçoado em
nós por Deus mesmo! –, andando com Ele, conhecendo a Ele e obedecendo àquilo
que Ele disse e diz: Sabemos
que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele
que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a
verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está
aperfeiçoado. Desta forma sabemos
que estamos nele: aquele que afirma
que permanece nele, deve andar como ele
andou
(I João 2:3-6).
- Nosso amor por nós
mesmos e pelo próximo (repetindo): “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). Quero destacar aqui a palavra
“como”: Jesus manda amar ao próximo “como” – da mesma forma – amamos a nós
mesmos. Isso é notável!
Nossa conduta –
segundo aquilo que agrada a Deus – sempre gira em torno do amor. Tudo gira em torno do amor!
Quem ama, nasceu de Deus e conhece a Deus, como
diz o apóstolo João: Amados,
amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não
conhece a Deus, porque Deus é amor
(I João 4:7-8).
Ora, Deus é... amor!
Quem assim ama, é este cuja conduta agrada a
Deus.
E a este Deus firma os passos, e Jesus o afirma
e confirma.
Mesmo como discípulos de Jesus – e todos aqueles
que creem segundo Jesus e buscam andar na vida segundo Jesus são Seus
discípulos! – corremos o risco de cair, afinal, ainda somos humanos e
imperfeitos. Mas, se e quando caímos, o Senhor nos ajuda a levantar e, muitas
vezes, mesmo quando não percebemos, Ele nos apoia para que não caiamos.
Que possamos viver essas experiências de Vida em
Cristo.
Que possamos perceber que Deus – metaforicamente
– nos toma pela mão.
Que nossa conduta seja o reflexo de um andar
neste Caminho, nesta Verdade e nesta Vida.
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o
amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert