Êxodo 17:14-16
Depois o SENHOR disse a Moisés: “Escreva
isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do
céu”. Moisés construiu um altar e chamou-lhe “o SENHOR é minha bandeira”. E
jurou: “Pelo trono do SENHOR! O SENHOR fará guerra contra os amalequitas de geração em geração”.
Os amalequitas, descendentes de
Amaleque, tornaram-se um povo que ocupava a “terra prometida” aos israelitas.
Amaleque significa “belicoso”, ou seja, “armado e agressivo”.
Quando o povo israelita, depois de
sair do Egito por condução de Moisés, encontrava-se perambulando no deserto em
direção ao seu destino, foi atacado pelos amalequitas. Foram eles que tomaram a
iniciativa de atacar Israel, e não o contrário.
Diante disso, há uma passagem
emblemática:
Josué foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés
tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina. Enquanto
Moisés mantinha as mãos erguidas, os
israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. Quando
as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram
debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol. E Josué derrotou o exército
amalequita ao fio da espada (Êxodo 17:10-13).
Os amalequitas foram o primeiro
povo a atacar os israelitas depois de sua saída do Egito (que simboliza o
obscurantismo e a vida escravizada), passagem pelo Mar Vermelho (que simboliza
o livramento, a liberdade e a salvação) e seu ingresso no deserto (que simboliza
o mundo).
Se tomarmos essa Palavra para além
da literalidade, como uma parábola com um ensinamento embutido nela, podemos
ver onde nós nos encontramos como cristãos no século XXI.
Os amalequitas, mais do que um
povo da antiguidade, representam a carne, a carnalidade humana, o lado
puramente humano destituído da espiritualidade em Cristo.
Assim como os amalequitas foram os
primeiros a atacarem os israelitas depois de estes saírem do Egito e
atravessarem o Mar Vermelho, entrando no deserto, assim também nossos desejos
carnais/humanos são os primeiros a virem ao nosso encontro depois de deixarmos
o obscurantismo espiritual, passando pela conversão em Cristo, e entrando no
dia-a-dia do mundo.
Assim como aos israelitas coube
lutar contra os amalequitas, a nós cabe lutar contra nossa carnalidade.
Podemos perceber que Deus diz a
Moisés que farei que os amalequitas sejam esquecidos para
sempre. Percebemos o verbo fazer no futuro? Pois é. Deus mesmo fará
com que nossas fraquezas humanas/carnais sejam por nós esquecidas no futuro,
mas, por hora, cabe a nós vencê-las.
Segue-se
dizendo na Palavra que o SENHOR fará guerra contra os
amalequitas de geração em geração.
Percebemos? Deus mesmo dará forças aos que estiverem em Cristo, em todas as
gerações, isto é, durante o passar dos tempos, para que estes possam guerrear – e vencer – contra as forças
das inclinações carnais/humanas.
Como
isso se dará? Como conseguiremos, os que estamos em Cristo, lutar – e vencer – contra
nossas fraquezas carnais? Buscando o ensinamento segundo segue: Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas
venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. Manter as mãos
erguidas significa buscarmos nossa ajuda no poder divino. Termos as mãos
abaixadas significa buscarmos ajuda somente em nós mesmos.
Do
parágrafo anterior aprendemos que nós, enquanto estivermos com nossas mãos
espirituais levantadas, prevalecemos/dominamos sobre a carne; quando as
abaixamos, a carne prevalece/domina sobre nós.
É
importante não perdermos o foco também deste ponto: Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e
a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol.
Moisés não estava sozinho – Arão e Hur estavam ao seu lado. Assim nós também
não andamos sozinhos; sempre haverá irmãos nos ladeando.
Percebemos
que eles puseram uma pedra debaixo de Moisés, para dar-lhe suporte e descanso?
Assim também Cristo – nossa Rocha – será nosso suporte e descanso.
Além
disso, assim como Arão e Hur mantinham levantadas as mãos de Moisés, assim
nossos irmãos nos dão o suporte necessário. Como agora: este simples texto pode
ter vindo a você que aqui lê como um suporte necessário a este momento!
A
Palavra nas Escrituras não vem a nós sem finalidade. Lembremos: Pois tudo
o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que,
por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes
das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança (Romanos 15:4).
Deste
modo, com as mãos levantadas em busca do poder que o Senhor nos alcança em e
por Cristo, com o suporte dos irmãos, também vencemos a batalha contra os amalequitas de hoje, ou seja, nossas
carnalidades, nossas fraquezas e nossas incapacidades humanas.
Por hora é isso, pessoal. Que a
liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
"Como agora: este simples texto pode ter vindo a você que aqui lê como um suporte necessário a este momento!" Verdade! Está sendo sim para a honra e glória de Deus! Que Deus continue usando você.
ResponderExcluirAmem 📖🙏obrigado .
ResponderExcluirshalçom , bom texto muito interresante a orden de Deus , SENHOR fará guerra contra os amalequitas de geração em geração. vamos ver la na frente uma complicação com este povo novamente .
ResponderExcluirMuito bom gostei
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