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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

II Timóteo



Esta segunda epístola a Timóteo foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 68 d.C., do calabouço onde se encontrava, chamado de “Prisão Mamertina”, em Roma, no final do seu segundo aprisionamento. É conhecida como Epístola Pastoral.
Foi a última das treze epístolas de Paulo, cronologicamente, não muito antes do seu martírio (4:6-8).
Timóteo é filho na fé do apóstolo Paulo que o discipulou e, nesta oportunidade, lhe escreve com os propósitos de:
a) Informar-lhe de seu aprisionamento;
b) Incentivar Timóteo à firmeza e fidelidade na vida pessoal e no ministério;
c) Pedir que Timóteo viesse a Roma o quanto antes (4:13-21).
O tratamento dado pelo apóstolo a Timóteo é a de amigo para amigo, sem nenhum tratamento sistemático, tratando dos assuntos movimentando-se para frente e para trás entre as ideias que apresenta.
Na leitura e meditação desta carta, observamos o esboço a seguir que muito nos auxilia na compreensão de todo o texto:
1. Introdução (1:1-5)
2. Exortações a Timóteo (1:6 – 2:26);
2.1. Para firmeza no evangelho (1:6-18);
2.2. Para fidelidade no sofrimento (2:1-13);
2.3. Para fidelidade no ministério (2:14-26);
3. Conselhos a Timóteo (3:1 – 4:5);
3.1. Sobre a apostasia (3:1-9);
3.2. Sobre a sã doutrina (3:10-17);
3.3. Sobre o ministério (4:1-5).
4. Conclusão
4.1. Previsão da morte (4:6-8);
4.2. Informação da situação (4:9-18);
4.3. Instruções a Timóteo (4:9-13; 19-22).
Igualmente à primeira epístola, o apóstolo Paulo exorta Timóteo a exercer o ministério que lhe foi confiado pelo Senhor com toda a dedicação, amor e zelo. São ensinos, com aplicação prática também em nossos dias, pelo que devemos estar atentos para o bom exercício do ministério pastoral à frente do rebanho do Senhor.


Augusto Bello de Souza Filho 

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