Esta epístola do apóstolo Paulo foi endereçada a
Tito, seu verdadeiro filho na fé (1:4); também tratado como irmão em Cristo (II
Coríntios 2:13); companheiro e cooperador (II Coríntios 8:23); fiel
administrador financeiro (II Coríntios 12:18). Ainda usando outro referencial
fora desta carta, temos que Tito é grego de nascimento (Gálatas 2:3).
Foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 66
d.C., segundo comentários sobre o Novo Testamento, talvez da cidade de Corinto.
Segundo o texto, o apóstolo Paulo escreveu a Tito
com os seguintes propósitos:
1. Ajudar Tito a refutar os falsos mestres;
2. Instruir Tito acerca da administração e do
pastoreio da igreja;
3. Encorajar Tito e pedir-lhe que venha a Nicópolis
(3:12).
No esboço a seguir temos o perfil desta carta:
1. Introdução (1:1-4);
2. Qualificação dos anciãos e bispos (1:5-16);
3. Exortação aos membros da igreja (2:1-15);
4. Conduta cristã (3:1-11);
5. Conclusão (3:12-15).
Igualmente às epístolas anteriores, vemos o apóstolo
Paulo preocupado com as questões doutrinárias, pelo que pede a Tito para
exortar os fieis a serem sãos na fé (1:13) e a falar o que convém à sã doutrina
(2:1).
São ensinos com aplicação prática também em nossos
dias, pelo que devemos estar atentos para o bom exercício do ministério
pastoral à frente do rebanho do Senhor.
Os problemas que Tito estava enfrentando são
semelhantes aos que nos deparamos em nossos dias, principalmente com relação às
“novidades teológicas” ou “teologias” que surgem a cada dia, sem consistente
respaldo bíblico, se tratando de verdadeiras heresias, o que acaba por requerer
constante vigilância e zelo doutrinário.
Augusto Bello de Souza Filho
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