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domingo, 30 de outubro de 2022

Assim Como Jesus?


 

João 15:12

“O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei.

 

É bem possível que já tenhamos ouvido essa máxima muitas vezes: “O centro do ensino de Jesus é o amor”.

Ou então: “Jesus ensinou o amor ao próximo”.

Ou ainda: “Devemos fazer aos outros aquilo que desejamos que façam a nós”.

Tudo isso é verdadeiro, e Jesus o ensinou.

Na Palavra que serve de base aqui essa noção está novamente presente. “Amem-se uns aos outros como eu os amei”, diz o Mestre.

Um ponto me chama mais ainda a atenção nesta frase, e não é o “amem-se uns aos outros”, mas o “como eu os amei”.

Dá para perceber algo? Jesus não somente manda que nos amemos uns aos outros, como Ele acrescenta uma referência, dizendo qual deve ser o nosso parâmetro de amor: Ele mesmo. Sim, Jesus deve ser o nosso parâmetro, nossa referência, nosso objetivo a ser atingido!

Esse parâmetro é inatingível por nosso esforço!

Simplesmente não conseguimos por nós mesmos!

Eu posso amar do jeito que eu posso amar, mas não posso amar como Ele amou!

Reconheço isso!

E como Ele amou?

Ele amou vindo ao nosso encontro na terra, no tempo/espaço/geografia/história, humanizando-Se, mesmo sendo Deus: No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram (João 1:1-5). Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).

Ele amou esvaziando-Se da magnitude de Ser Deus, para andar como um homem: Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens (Filipenses 2:5-7).

Ele amou ensinando os mais sublimes mandamentos: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mateus 22:37-40).

Ele amou sendo perseguido, humilhado e... morto: “Ele foi levado como ovelha para o matadouro, e como cordeiro mudo diante do tosquiador, ele não abriu a sua boca. Em sua humilhação foi privado de justiça. Quem pode falar dos seus descendentes? Pois a sua vida foi tirada da terra” (Atos 8:32-33).

Ele amou não pecando e, por não pecar, pôde ressuscitar dentre os mortos: Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou aos céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hebreus 4:14-15). Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de milagres, maravilhas e sinais que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como vocês mesmos sabem. Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz. Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse (Atos 2:22-24).

E Ele amou nos deixando a Ele mesmo, como o Caminho, a Verdade e a Vida, sendo o elo de ligação entre o humano e o divino: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14:6).

Ele amou dando a Sua vida: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13).

E é desse modo que Ele manda que eu ame: “Como eu os amei”.

Como fazê-lo?

Fazendo-o por Ele, n’Ele, com as forças advindas d’Ele!

Não por mim mesmo, mas só em Cristo, posso amar como Ele amou, fazendo como Ele fez: “Digo-lhes a verdade: aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14:12-14).

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert

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