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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Onde Estou Embarcado?


 

Mateus 4:22

Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram.

 

Esta passagem se dá quando Jesus encontra alguns pescadores e os convida para que O sigam, para que sejam Seus discípulos.

Andando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão – que depois seria chamado de Pedro – e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. No mesmo instante eles deixaram suas redes e O seguiram. Indo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes. Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, O seguiram (Mateus 4:18-22).

Conseguimos ver que, em ambos os casos, seja com Simão e André, seja com Tiago e João, eles largaram tudo imediatamente e seguiram a Jesus. Eles não titubearam, não fizeram uma reunião de avaliação para ver se valia a pena, não levantaram prós e contras, não tergiversaram, apenas seguiram – e imediatamente!

O chamado de Jesus não é um chamado ao abandono de tudo, mas ao acolhimento de tudo!

Não temos que abandonar nossa vida no sentido de largar família e trabalho, mas sim abandonar aquilo que nos limita quanto a demonstrarmos cuidado e amor a quem anda conosco.

Quantas vezes nos limitamos a dar atenção à esposa ou ao marido, aos filhos, aos pais, àqueles que de nós não demandavam mais que alguns minutos de acolhimento e atenção, que somente queriam ser ouvidos?

Quantas vezes priorizamos o rolar de uma tela de celular ao invés de desligar uma meia hora para olhar nos olhos de quem conosco está?

Quantas vezes estamos tão ocupados com nossas redes virtuais, enredados com cliques e notícias que não acrescentam nada de valor real à nossa vida?

Quantas vezes vemos o tempo passar, sem que possamos parar para olhar as pessoas?

Quantas vezes, ao ouvir o chamado de alguém próximo, conseguimos largar tudo e dar a atenção devida?

No nosso tempo, no século XXI, o que se passa é o mesmo: Jesus também nos chama, e renova o chamado a cada dia. E a cada dia nós temos que nos decidir ao seguimento. De novo e de novo, e de novo todos os dias. Sim, pois é um renovar constante, a cada dia é uma oportunidade completamente nova!

A cada dia se oportuniza à nossa frente sermos de ajuda ao próximo, se oportuniza levarmos uma palavra de alento, de ânimo, de presença e companheirismo, se oportuniza ajudarmos de alguma forma. É a vida nos oportunizando a agirmos como Jesus agiria se aqui estivesse pessoalmente.

Jesus nos chama a sermos Seus discípulos, seguindo aos Seus ensinamentos e imitando os Seus exemplos, todos eles balizados no amor.

Quando Ele chamou os discípulos, conforme já vimos, eles deixaram o barco imediatamente e O seguiram. Este barco pode simbolizar muitas coisas para nós hoje: nosso modo de vida, nossas prioridades, nossas ilusões, nossos enganos, aquilo que nos toma o tempo, não nos deixando livres para sermos quem somos... Enfim, pode simbolizar muitas coisas às quais estamos presos.

Cada um sabe de si e sabe onde está embarcado.

Estamos realmente conscientes de onde estamos?

Estamos realmente conscientes do que estamos fazendo?

Estamos sendo os timoneiros do barco da nossa vida ou estamos assim, meio que à deriva, sendo arrastados por toda onda ou vento de doutrinas e doutrinações, por toda onda ou vento de impulsos e manipulações, por toda onda ou vento de qualquer coisa que seja, menos do que é essencial?

Estamos realmente levando a vida ou estamos deixando a vida nos levar sem rumo nem prumo?

Estamos conseguindo ver onde estamos embarcados, há quanto tempo, e conseguimos saber se é isso mesmo o que queremos?

A pergunta que devemos nos fazer é: Sou capaz de deixar meu barco para seguir Jesus?

Mais uma pergunta: Quero realmente seguir a Jesus?

Se e quando nos dermos conta da nossa decisão de seguir a Jesus, Ele nos ajudará a desembarcarmos daquilo que não é bom e embarcarmos n’Ele, na verdadeira vida!

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert

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