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domingo, 10 de janeiro de 2021

Todos São Todos Mesmo!


 

Salmo 145:14

O SENHOR ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados.

 

A promessa desta Palavra é muito ampla.

Não se restringe a um povo – como foi o caso do povo hebreu no Antigo Testamento.

Nem se restringe a apenas uma outra facção descrita no Novo Testamento: os discípulos primevos e a então Igreja diretamente guiada pelos apóstolos, nomeados e enviados por Jesus para deixarem, além da doutrina do Mestre, também a assim chamada “doutrina dos apóstolos” que está lançada basicamente em algumas partes do livro dos Atos e, especialmente, nas epístolas apostólicas.

Nem ainda esta Palavra se restringe à continuidade da Igreja, já sem os apóstolos e guiada por diversas lideranças, que se uniram, se separaram em cismas, fizeram guerras entre si e contra outras formas de fé, assumiram diversos dogmas e doutrinas em suas denominações, enfim, à cristandade de ontem e de hoje.

A Palavra hoje usada como mote deste texto não se resume, desta forma, nem apenas ao mundo judaico-cristão nem a alguma denominação em particular.

A Palavra em questão se estende muito além de fronteiras terrenas, muros ideológico-religiosos, e divisas impostas pelo homem.

A Palavra que diz que o Senhor ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados alcança a cada ser humano que se dispõe, de coração, a assumir sua escolha por Deus, em Cristo.

Alcança também aqueles que ainda não receberam a “informação formal” da assim chamada “salvação”, mas que têm em seu coração lugar para amar a Deus – não importando como O conceituem – e ao próximo.

Esta Palavra do Senhor alcança a todos aqueles que se decidem, a cada dia, entregar ao amor a condução de seus passos.

É assim que é, mesmo que haja quem ache que não seja!

O Salmo 119:165 fala que os que amam a tua [de Deus] lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar. E hoje, a Palavra diz que, ainda que nada há que os faça tropeçar, o Senhor ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados. Como pode esta aparente contradição? Nada os faz tropeçar mas há os que caem. É simples de entender: nada – de fora – pode nos fazer tropeçar quando estamos firmes no Evangelho, mas nós mesmos, por nossos descuidos, nos fazemos tropeçar, vez ou outra; ainda pecamos. A consolação, assim, está em que, mesmo que tropecemos por nós mesmos, ainda assim o Senhor nos ampara e nos levanta em nossa prostração.

Sabemos, assim, com toda a segurança, que Deus sempre anda conosco e em nós – por Seu Santo Espírito fazendo em nós morada, desde que também nós andemos com Ele e n’Ele façamos morar nossas esperanças e nossas conduções.

A vida – mesmo a daqueles que creem – não é um carrossel, em infinito movimento de gira-gira. A vida é – para todos, mesmo para aqueles que creem – uma montanha-russa, com altos e baixos.

Lembremos do Salmo 23 – aquele mesmo, com o qual nos deparamos nas Bíblias abertas em algumas casas e mesmo em algumas empresas, pois quase sempre estão abertas neste Salmo –, que nos diz que mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Ora, o que é um vale de trevas e morte, senão um daqueles momentos “baixos” na vida? Mas diz também o mesmo Salmo 23 que Tu [Deus] me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. E que é isso, senão uma daqueles momentos “altos” na vida? Mas o que mais traz conforto neste Salmo 23 é quando diz que sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida. Isto nos deixa claro que o Senhor – seja nos momentos altos ou baixos da vida – sempre está ali, presente!

Sim, amiguinhos e amiguinhas que aqui leem, o Senhor ampara todos os que caem e levanta todos os que estão prostrados.

E, sim, esta Palavra é para todos! E todos são todos mesmo!

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert

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