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domingo, 13 de setembro de 2020

Jesus e Uma Pecadora



Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa.
Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma “pecadora”, trouxe um frasco de alabastro com perfume, e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com as suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume.
Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo:
“Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma ‘pecadora’”.
Respondeu-lhe Jesus:
“Simão, tenho algo a lhe dizer”.
“Dize, Mestre”, disse ele.
“Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta. Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?”
Simão respondeu:
“Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior”.
“Você julgou bem”, disse Jesus.
Em seguida, virou-se para a mulher e disse a Simão:
“Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés. Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama”.
Então Jesus disse a ela:
“Seus pecados estão perdoados”.
Os outros convidados começaram a perguntar:
“Quem é este que até perdoa pecados?”
Jesus disse à mulher:
“Sua fé a salvou; vá em paz”.

(Texto de Lucas 7:36-50)

Comentário: Deduz-se, pelo contexto histórico/social da época, que esta “pecadora” seja uma prostituta, ou alguém que levasse uma vida de devassidão causada pelo abandono. Muitas vezes, às mulheres a quem era dada “carta de divórcio” por seus maridos, que o podiam fazer por qualquer motivo – mesmo os mais fúteis –, não restava outra coisa senão a mendicância ou a prostituição, uma vez que não eram bem-recebidas de volta à casa dos pais ou familiares, e ficavam desamparadas. Ainda, neste texto – como em outras passagens das Escrituras –, quando se fala que a mulher “amou” muito e, na comparação que Jesus fez, dizendo que aquele a quem muito foi perdoado, muito “amou”, este “amar” tem o significado de “ficar agradecido”, “demonstrar gratidão”.

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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