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quarta-feira, 1 de abril de 2020

8 – Os Pastores e os Anjos (Lucas 2)



E8(versículo) havia pastores que viviam nos campos I próximos, montando guarda a seus rebanhos II durante a vigília da noite. Apareceu-lhes9 um anjo do Senhor, a glória do Senhor brilhou à sua volta e eles ficaram apavorados. Mas10 o anjo lhes disse: “Não temais III. Trago-vos uma boa nova de grande alegria para todo o povo. Hoje11, na cidade de Davi, nasceu-vos um Salvador IV; ele é o Cristo Senhor V. Eis12 o sinal para vós: encontrareis um bebê envolto em panos deitado numa manjedoura”.
Súbito13, apareceu com o anjo uma grande companhia da guarda celeste, louvando a Deus e dizendo: “Glória14 a Deus nas alturas VI, e na terra paz aos homens a quem ele ama”.
Quando15 os anjos os deixaram de volta para o céu, os pastores se disseram: “Vamos a Belém ver o acontecimento que o Senhor nos fez saber”.
Eles16 acorreram e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Quando17 o viram, espalharam a notícia do que lhes fora dito sobre a criança, e18 todos os que ouviam se admiravam com o que os pastores contavam. Mas19 Maria guardava todas estas coisas e as repensava no seu coração. Os20 pastores regressaram, exaltando e louvando a Deus por todas as coisas que escutaram e viram, exatamente como lhes fora anunciado.

v     Para entender a história
Pobres e desprezados pela sociedade, os pastores recebem, contudo, uma grande honra. Deus os escolhe como os primeiros a saberem do nascimento de Jesus. O bebê que eles foram homenagear descende de Davi, que antes de se tornar rei fora um humilde pastor em Belém.

v     Curiosidades
                                      I.     “Pastores que viviam nos campos” – O anjo apareceu a pessoas que a sociedade via com desprezo. Os pastores vagavam o ano inteiro com seus rebanhos, o que não lhes permitia cumprir os ritos religiosos. Alvos de desconfiança e frequentemente vistos como ladrões, os pastores não tinham permissão para testemunhar nos tribunais.
                                   II.     “Montando guarda a seus rebanhos” – Não há certeza de que se estivesse numa estação quente do ano. Mesmo no inverno, os animais reservados para os sacrifícios do templo eram mantidos fora, e os pastores vigiavam os rebanhos para protegê-los de ladrões e de animais selvagens.
                                III.     “Não temais” – Percebendo que as pessoas sentiriam medo, os anjos sempre tranquilizavam aqueles a quem apareciam.
                                IV.     “Nasceu-vos um Salvador” – Os profetas haviam ensinado o povo de Israel a aguardar um salvador. Muitos esperavam que ele os livrasse da opressão romana, outros queriam ser curados de doenças. O Salvador Jesus será muito mais do que um líder político ou um curandeiro: ele “salvará o seu povo dos seus pecados”.
                                   V.     “Ele é o Cristo Senhor” – O nome grego Cristo, tradução da palavra hebraica Messias, significa “o ungido”. Sacerdotes, profetas e reis do Antigo Testamento eram ungidos com óleo para simbolizar sua consagração a Deus. Um Messias era enviado para realizar atos em favor do seu povo, sob a autoridade de Deus e em seu nome. Essa seria a vocação de Jesus.
                                VI.     “Glória a Deus nas alturas” – As palavras dos anjos são celebradas pelos cristãos no hino Gloria in excelsis Deo. Em sua maioria, os hinos foram, de início, escritos como poemas e, posteriormente, musicados. Na Idade Média, os hinos eram cantados por um pequeno coro de homens, que cantavam em uníssono (cantochão).

 A festa de Natal: Desde o século IV, o Natal vem sendo festejado em 25 de dezembro, mas não se conhece a data precisa do nascimento de Jesus.


Publicada inicialmente na Grã-Bretanha em 1997 por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta Street, London WC2E 8PS.

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