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domingo, 15 de novembro de 2020

Sei Quem Coloca as Palavras


  

Salmo 51:15

Ó SENHOR, dá palavras aos meus lábios, e a minha boca anunciará o teu louvor.

 

O Salmo 51, escrito por Davi num momento de profunda angústia, é uma oração vinda do fundo da alma, tamanha a sua carga emocional.

Este versículo deste Salmo, que uso como mote para este texto, também é parte da minha oração, praticamente diária, pois que diariamente propus-me a compartilhar a Palavra, in loco quando possível, e também aqui no Blog, bem como via Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp.

Pois bem.

Quando trato de preparar a Palavra para compartilhar – via as mídias sociais que listei acima –, a preparo graficamente, colocando-a num quadrinho com o logo do Blog e sob o título de “Palavra para hoje”, e oro para que o Senhor me inspire no “comentário” que faço à Palavra, para que este comentário ajude na compreensão de quem lê, de forma breve e concisa, pois sei que quem acessa essas mídias as acessa com certa pressa, e lê rapidamente o que aí encontra. Eu sei que essa rapidez não impede que o Senhor faça a semente cair em boa terra...

Peço sempre ao Senhor que o Seu Espírito me faça lembrar daquilo que já tenho aprendido pela Palavra, e que me ensine, para que eu comente com propriedade, sabendo Quem me inspira. Foi assim que Jesus prometeu que seria: “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse” (João 14:26). Assim, peço a Deus que, quando eu falar/escrever da Palavra e sobre a Palavra, não seja eu de mim mesmo que fale/escreva, mas que seja o Seu Espírito o fazendo através de mim, tendo-me como ferramenta.

E esta, sendo uma petição minha por mim – assim como Davi a fez por si e eu a peguei emprestado – pode e deve ser uma petição de todos por todos os que, sem acanhamento, falam daquilo que o Senhor põe em seus corações: “Pois a boca fala do que está cheio o coração (Mateus 12:34).

Esta deveria ser uma petição tão natural ao que crê, como natural é pedir por fé, amor, saúde, paz, harmonia...

Digo isso porque sei, profundamente, que é o Senhor que coloca em mim cada palavra que falo, escrevo e compartilho em Seu nome. Repito aqui neste parágrafo o que falei acima, justamente para enfatizar que o faço “em Seu nome”, isto é, por Seu encargo, pois me incluo – Ele me inclui – naqueles a quem Ele legou esse privilégio transformado em tarefa: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas (Marcos 16:15). Assim como eu fui a Ele – e o Pai me incluiu – assim também muitos irão: Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei (João 6:37).

De mim mesmo, honestamente, pouco poderia produzir no que tange à fé, ao Evangelho e à vida. Pouco. Tudo o que tenho, o tenho recebido do Senhor como um presente a ser partilhado. É o Senhor que dá sabedoria às palavras e “bons ouvidos” e “bons olhos” ao que ouvem e leem o que falo e escrevo, compartilhando-o em amor.

Por saber que o Senhor responde à minha oração quando peço que seja Ele que me relembre, ensine e inspire nesta tarefa/privilégio de compartilhar a Palavra, comentando-a, é que não costumo entrar em discussões teológicas/interpretativas acerca da Palavra, pois sei que, quando discutimos, temos a tendência humana de “fincar pé” em nossas posições, num cabo-de-guerra inútil. Tenho a tranqüilidade de dizer: sei Quem coloca as Palavras.

 Argumentar e falar pacificadamente sobre a Palavra é uma coisa; discutir é outra bem diferente, à qual abdico solenemente!

Lembro sempre de alguns ensinamentos do apóstolo Paulo – que era um especialista em “fincar o pé”, mas que tinha suas razões para fazê-lo. Ele ensinava: Evite, porém, controvérsias tolas, genealogias, discussões e contendas a respeito da Lei [ou do Evangelho], porque essas coisas são inúteis e sem valor (Tito 3:9). E também: Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos (Filipenses 3:15-16).

É assim que se propaga o Evangelho – as Boas Novas de Jesus Cristo –, para o bem de todos aqueles que recebem por fé e aplicam em suas vidas os Seus ensinamentos.

De tudo isso, só me resta sempre e sempre agradecer ao Senhor e louvá-Lo por tudo!

E rogar para que assim continue sendo, para que a mensagem do amor de Cristo siga se espalhando e produzindo fé. Conseqüentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo (Romanos 10:17).

Agradeço também a todos os que separam um tempinho na correria da vida para receberem e multiplicarem aquilo que semeamos, uns nos corações dos outros!

O Senhor trabalha assim: Seus discípulos – você e eu – levam e divulgam Seu Evangelho a todos os que encontram pelos caminhos da vida.

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert

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