Salmo 51:15
Ó SENHOR, dá palavras aos meus lábios, e a minha boca anunciará o teu
louvor.
O Salmo 51, escrito por Davi num momento
de profunda angústia, é uma oração vinda do fundo da alma, tamanha a sua carga
emocional.
Este versículo deste Salmo, que
uso como mote para este texto, também é parte da minha oração, praticamente
diária, pois que diariamente propus-me a compartilhar a Palavra, in loco quando possível, e também aqui
no Blog, bem como via Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp.
Pois bem.
Quando trato de preparar a Palavra
para compartilhar – via as mídias sociais que listei acima –, a preparo
graficamente, colocando-a num quadrinho com o logo do Blog e sob o título de
“Palavra para hoje”, e oro para que o Senhor me inspire no “comentário” que
faço à Palavra, para que este comentário ajude na compreensão de quem lê, de
forma breve e concisa, pois sei que quem acessa essas mídias as acessa com
certa pressa, e lê rapidamente o que aí encontra. Eu sei que essa rapidez não
impede que o Senhor faça a semente cair em boa terra...
Peço sempre ao Senhor que o Seu
Espírito me faça lembrar daquilo que já tenho aprendido pela Palavra, e que me
ensine, para que eu comente com propriedade, sabendo Quem me inspira. Foi assim
que Jesus prometeu que seria: “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, lhes ensinará todas as coisas
e lhes fará lembrar tudo o que eu
lhes disse” (João 14:26). Assim,
peço a Deus que, quando eu falar/escrever da Palavra e sobre a Palavra, não
seja eu de mim mesmo que fale/escreva, mas que seja o Seu Espírito o fazendo
através de mim, tendo-me como ferramenta.
E esta, sendo uma petição minha
por mim – assim como Davi a fez por si e eu a peguei emprestado – pode e deve
ser uma petição de todos por todos os que, sem acanhamento, falam daquilo que o
Senhor põe em seus corações: “Pois a boca fala do que
está cheio o coração” (Mateus 12:34).
Esta
deveria ser uma petição tão natural ao que crê, como natural é pedir por fé,
amor, saúde, paz, harmonia...
Digo
isso porque sei, profundamente, que é o Senhor que coloca em mim cada palavra
que falo, escrevo e compartilho em Seu nome. Repito aqui neste parágrafo o que
falei acima, justamente para enfatizar que o faço “em Seu nome”, isto é, por
Seu encargo, pois me incluo – Ele me inclui – naqueles a quem Ele legou esse
privilégio transformado em tarefa: “Vão
pelo mundo todo e preguem o evangelho a
todas as pessoas” (Marcos 16:15). Assim como eu fui a Ele – e o Pai me
incluiu – assim também muitos irão: “Todo aquele que o Pai me der virá a
mim, e quem vier a mim eu jamais
rejeitarei” (João 6:37).
De mim
mesmo, honestamente, pouco poderia produzir no que tange à fé, ao Evangelho e à
vida. Pouco. Tudo o que tenho, o tenho recebido do Senhor como um presente a
ser partilhado. É o Senhor que dá sabedoria às palavras e “bons ouvidos” e
“bons olhos” ao que ouvem e leem o que falo e escrevo, compartilhando-o em
amor.
Por
saber que o Senhor responde à minha oração quando peço que seja Ele que me
relembre, ensine e inspire nesta tarefa/privilégio de compartilhar a Palavra,
comentando-a, é que não costumo entrar em discussões teológicas/interpretativas
acerca da Palavra, pois sei que, quando discutimos, temos a tendência humana de
“fincar pé” em nossas posições, num cabo-de-guerra inútil. Tenho a
tranqüilidade de dizer: sei Quem coloca as Palavras.
Argumentar e falar pacificadamente sobre a
Palavra é uma coisa; discutir é outra bem diferente, à qual abdico solenemente!
Lembro
sempre de alguns ensinamentos do apóstolo Paulo – que era um especialista em
“fincar o pé”, mas que tinha suas razões para fazê-lo. Ele ensinava: Evite, porém, controvérsias tolas,
genealogias, discussões e contendas a respeito da Lei [ou do Evangelho], porque essas coisas são inúteis e sem valor (Tito 3:9). E também: Todos
nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum aspecto vocês pensam de modo
diferente, isso também Deus lhes
esclarecerá. Tão-somente vivamos de
acordo com o que já alcançamos (Filipenses
3:15-16).
É assim
que se propaga o Evangelho – as Boas Novas de Jesus Cristo –, para o bem de
todos aqueles que recebem por fé e aplicam em suas vidas os Seus ensinamentos.
De tudo
isso, só me resta sempre e sempre agradecer ao Senhor e louvá-Lo por tudo!
E rogar
para que assim continue sendo, para que a mensagem do amor de Cristo siga se
espalhando e produzindo fé. Conseqüentemente,
a fé vem por se ouvir a mensagem, e
a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo (Romanos 10:17).
Agradeço
também a todos os que separam um tempinho na correria da vida para receberem e
multiplicarem aquilo que semeamos, uns nos corações dos outros!
O Senhor
trabalha assim: Seus discípulos – você e eu – levam e divulgam Seu Evangelho a
todos os que encontram pelos caminhos da vida.
Por hora é isso, pessoal. Que a
liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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