Uma vez que
conhecemos o temor ao Senhor, procuramos persuadir os homens. O que somos está
manifesto diante de Deus, e esperamos que esteja manifesto também diante da
consciência de vocês. Não estamos tentando novamente recomendar-nos a vocês,
porém lhes estamos dando a oportunidade de exultarem em nós, para que tenham o
que responder aos que se vangloriam das aparências e não do que está no
coração. Se enlouquecemos, é por amor a Deus; se conservamos o juízo, é por
amor a vocês.
Pois o amor de Cristo nos constrange, porque
estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou.
De modo que,
de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda
que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o
consideramos assim.
Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já
passaram; eis que surgiram coisas novas!
Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja,
que Deus em Cristo estava reconciliando
consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se
Deus estivesse fazendo o seu apelo por
nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.
Deus tornou
pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus. Como cooperadores de Deus, insistimos com
vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois ele diz: “Eu o ouvi no
tempo favorável e o socorri no dia da salvação”. Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!
Não damos
motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. Pelo contrário,
como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança;
em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em
trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento,
paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade
e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa;
por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores,
sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo,
mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre
alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.
Falamos
abertamente a vocês, coríntios, e lhes
abrimos todo o nosso coração! Não lhes estamos limitando nosso afeto, mas
vocês nos estão limitando o afeto que têm por nós. Numa justa compensação, falo
como a meus filhos, abram também o
coração para nós!
(Texto de 2º Coríntios 5:11 a 6:13)
Comentário: O apóstolo Paulo, escrevendo à igreja em Corinto, dava claramente peso ao
seu ministério, que não lhe havia sido outorgado por nenhum colegiado
episcopal, nem por algum superior hierárquico da administração eclesiástica,
mas pelo Senhor, por Sua misericórdia, como um ministério de serviço e
reconciliação. Chamam a atenção estas duas características ministeriais: servir
e reconciliar. Assim, a cada cristão que assume o papel de evangelizar, é
também pedida a mesma atenção a estas duas posições de coração: servir e
reconciliar. Sempre oro para que meu trabalho de evangelista, exercido de forma
livre e informal, seja pautado desta forma.
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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