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domingo, 12 de julho de 2020

A Insensatez da Idolatria


“Assim diz o SENHOR, o rei de Israel, o seu redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus. Quem então é como eu? Que ele o anuncie, que ele declare e exponha diante de mim o que aconteceu desde que estabeleci meu antigo povo, e o que ainda está para vir; que todos eles predigam as coisas futuras e o que irá acontecer. Não tremam, nem tenham medo. Não anunciei isto e não o predisse muito tempo atrás? Vocês são minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não existe nenhuma outra Rocha; não conheço nenhuma”.
Todos os que fazem imagens nada são, e as coisas que estimam são sem valor. As suas testemunhas nada veem e nada sabem, para que sejam envergonhados.
Quem é que modela um deus e funde uma imagem, que de nada lhe serve?
Todos seus companheiros serão envergonhados; pois os artesãos não passam de homens. Que todos eles se ajuntem e declarem sua posição; eles serão lançados ao pavor e à vergonha.
O ferreiro apanha uma ferramenta e trabalha com ela nas brasas; modela um ídolo com martelos, forja-o com a força do braço. Ele sente fome e perde a força; passa sede e desfalece.
O carpinteiro mede a madeira com uma linha e faz um esboço com um traçador; ele o modela toscamente com formões e o marca com compassos. Ele o faz na forma de homem, de homem em toda a sua beleza, para que habite num santuário.
Ele derruba cedros, ou talvez apanhe um cipreste, ou ainda um carvalho. Ele o deixou crescer entre as árvores da floresta, ou plantou um pinheiro, e a chuva o fez crescer. É combustível usado para queimar; um pouco disso ele apanha e se aquece, acende um fogo e assa um pão. Mas também modela um deus e o adora; faz uma imagem e se encurva diante dela. Metade da madeira, ele a queima no fogo; sobre ela ele prepara sua refeição, assa a carne e come sua porção. Ele também se aquece e diz: “Ah! Estou aquecido; estou vendo o fogo”. Do restante ele faz um deus, seu ídolo; inclina-se diante dele e o adora. Ora a ele e diz: “Salva-me; tu és meu deus”.
Eles nada sabem, nada entendem; seus olhos estão tapados, não conseguem ver, e suas mentes estão fechadas, não conseguem entender.
Ninguém pára para pensar, ninguém tem o conhecimento ou o entendimento para dizer: “Metade dela usei como combustível; até mesmo assei pão sobre suas brasas, assei carne e comi. Faria eu algo repugnante com o que sobrou? Iria eu ajoelhar-me diante de um pedaço de madeira?”
Ele se alimenta de cinzas, um coração iludido o desvia; ele é incapaz de salvar a si mesmo ou de dizer: “Esta coisa na minha mão direita não é uma mentira?”

(Texto de Isaías 44:6-20)

Comentário: Muitas vezes se usam objetos ou imagens artesanais apenas como uma espécie de muleta, para “materializarem” algo que é somente espiritual. O Senhor nos ensina que isso não é necessário; basta confiarmos n’Ele em nossas preces e orações, pois Ele ouve e atende a quem pede com fé, segundo o que for melhor e segundo a Sua vontade. A idolatria aqui descrita pelo profeta Isaías não se refere apenas a imagens esculpidas de divindades ou personalidades santificadas diante das quais reverentemente se ajoelham alguns e dedicam suas preces e devoções. Também é idolatria o fanatismo cegado a uma causa, ideologia ou personalidade humana. A todos devemos sempre o nosso respeito, mas nunca idolatria, segundo a Palavra do Senhor deixa claro.

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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