As chamadas “parábolas da misericórdia”
ilustram a atitude de Deus, bem como a de Jesus, em relação aos pecadores. E constitui-se
numa chamada de atenção para os discípulos.
A preocupação principal de Deus Pai
em relação à humanidade é que todo ser humano obtenha a salvação. Quem está
mais pervertido pelo pecado, obviamente é olhado com especial atenção. É preciso
abrir para eles perspectivas de uma vida nova, fundada no amor e na
solidariedade. Daí o esforço de Jesus para acolhê-los, fazer-Se próximo deles e
apresentar-lhes o projeto de vida almejado pelo Pai.
E mais, procurar ajudá-los a superar
o preconceito de que são vítimas, mostrando-lhes como o Pai é o maior
interessado na conversão deles, pois Se alegra quando alguém consegue mudar de
vida, rompendo com o passado pecaminoso. A imagem do Deus furioso e vingativo é
substituída pela imagem do Pai clemente e misericordioso, que pacientemente
espera a volta do pecador arrependido.
A familiaridade de Jesus com os
pecadores chocava-se com a ortodoxia religiosa do Seu tempo. Ele Se recusava a
cultivar o ideal de ver separados os justos dos pecadores, os bons dos maus. Antes,
imitando a misericórdia divina, tudo fazia para que os pecadores voltassem à
casa paterna. Aí descobririam a alegria do Pai, ao vê-los de volta.
Um
texto do Padre Ari Antonio da Silva, amigo deste Blog.
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