Chave desta epístola: “Cristo é tudo” (3:11).
Os colossenses dispensavam exagerada atenção à
observância de ritos e cerimônias, e também se davam a alguma forma de adoração
de anjos. Estavam, pois, contaminados por uma heresia que aparentemente contava
com elementos tanto judeus como gnósticos.
Paulo ocupa-se do problema ao apresentar-lhes o
Cristo incomparável. Em uma notável passagem, o apóstolo fala do que o Senhor
Jesus Cristo realizou na redenção e reconciliação, e também se refere à
preeminência do Senhor.
Cristo é a imagem do Deus invisível. Por Ele todas
as coisas foram criadas. Ele é a cabeça da igreja. Assim, o apóstolo Paulo
apresenta-lhes o Cristo que ele prega. Em virtude da excelência de Cristo e de que
Ele lhes comprou a salvação, Paulo pode rogar-lhes que se abstenham das
sutilezas em que viviam.
Estabelece um contraste entre a nova vida em Cristo
e sua antiga forma pecaminosa de viver, e insta-os a praticar as virtudes
cristãs. Visto que são crentes, devem pautar todas as suas relações segundo a
fé cristã. De maneira que fala das relações que devem existir entre marido e
mulher, filhos e pais, escravos e senhores. Lembra-lhes que o crente deve
comportar-se sabiamente perante os incrédulos. A carta termina com uma série de
saudações.
A carta afirma ser escrita por Paulo (1:1). Tem o
estilo de Paulo e expressa as ideias do apóstolo. Foi escrita da prisão (4:18)
que, segundo muitos, foi o encarceramento em Roma, na fase final de sua vida.
Leon Morris
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