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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Colossenses


Chave desta epístola: “Cristo é tudo” (3:11).
Os colossenses dispensavam exagerada atenção à observância de ritos e cerimônias, e também se davam a alguma forma de adoração de anjos. Estavam, pois, contaminados por uma heresia que aparentemente contava com elementos tanto judeus como gnósticos.
Paulo ocupa-se do problema ao apresentar-lhes o Cristo incomparável. Em uma notável passagem, o apóstolo fala do que o Senhor Jesus Cristo realizou na redenção e reconciliação, e também se refere à preeminência do Senhor.
Cristo é a imagem do Deus invisível. Por Ele todas as coisas foram criadas. Ele é a cabeça da igreja. Assim, o apóstolo Paulo apresenta-lhes o Cristo que ele prega. Em virtude da excelência de Cristo e de que Ele lhes comprou a salvação, Paulo pode rogar-lhes que se abstenham das sutilezas em que viviam.
Estabelece um contraste entre a nova vida em Cristo e sua antiga forma pecaminosa de viver, e insta-os a praticar as virtudes cristãs. Visto que são crentes, devem pautar todas as suas relações segundo a fé cristã. De maneira que fala das relações que devem existir entre marido e mulher, filhos e pais, escravos e senhores. Lembra-lhes que o crente deve comportar-se sabiamente perante os incrédulos. A carta termina com uma série de saudações.
A carta afirma ser escrita por Paulo (1:1). Tem o estilo de Paulo e expressa as ideias do apóstolo. Foi escrita da prisão (4:18) que, segundo muitos, foi o encarceramento em Roma, na fase final de sua vida.

Leon Morris

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