Bom é
ficar o máximo possível de tempo perto dos que amamos, afinal, não há nenhuma
garantia quanto ao minuto seguinte.
A vida é
muito rápida, rara e escapa por entre os dedos como água, como um vapor, um
hálito, como o vento.
Tristes os
que sabem que poderiam ter ficado mais perto dos que amavam, mas não ficaram.
Reconciliemo-nos
o mais rápido possível e celebremos o amor e a amizade.
Vale muito
um “eu te amo” sincero, reiterado e materializado no chão da vida a partir de
encontros e reencontros.
Alegro-me
com aqueles que insistem comigo para nos encontrarmos, me fazendo vencer a
tendência ao enclausuramento e uma vida solitária, egoísta, ensimesmada ou com
os de sempre, não permitindo novas aproximações ou reaproximações.
Muito
obrigado aos que insistem comigo! Nunca me arrependo de ter me encontrado com
alguém.
Tenho
idade, histórias, experiências e vida suficientes pra me lembrar dos que
encontrei pela última vez; alguns, poderia descrever em detalhes o último
encontro.
Creiam,
como gostaria que eles não tivessem partido, para ter a chance de ficar mais um
pouco, dizer o que nunca disse, abraçar como nunca abracei e me despedir para
valer.
Hoje, luto
comigo mesmo para não perder a chance de estar perto dos que amo e, de alguma
forma, insistir que os amo.
Sim, uso
todas as vias possíveis para isto e, sempre que posso, tento vencer a preguiça,
a acomodação, as zonas de conforto que crio, os sentimentos estranhos, as
sensações esquisitas, as percepções erradas e me levanto para ir ao encontro de
alguns.
Deus me
ajude com saúde e a vocês todos também, para nos vencermos e nos entregarmos
aos encontros e seus mistérios.
Que
vençamos os motivos que nos separam – aliás, alguns pelos quais nunca
deveríamos ter nos separado – e reconciliemo-nos uns com os outros em favor do
bem; nosso bem e, certamente, de muitos.
Um texto de Carlos Bregantim
Preciosas palavras de sabedoria!
ResponderExcluirCom um jeito singelo de escrever:Carlos Bragantin!