Êxodo
33:11
O
SENHOR falava com Moisés face a face, como quem fala
com seu amigo.
Os “encontros” de Deus com Moisés sempre se
deram por meio de um anjo. Ali
o Anjo do SENHOR
lhe apareceu
numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça
(Êxodo 3:2).
“Quando clamamos ao SENHOR, ele ouviu o nosso clamor, enviou um anjo e nos tirou do Egito”
(Números 20:16). A seguir o anjo de Deus que ia à frente dos
exércitos de Israel retirou-se, colocando-se atrás deles (Êxodo 14:19). “Eis que envio um anjo à frente de vocês para protegê-los por todo o caminho
e fazê-los chegar ao lugar que preparei” (Êxodo 23:20).
Deus mesmo – em
pessoa, por assim dizer – não poderia ser “visível”. Ele somente Se tornaria
“visível”, posteriormente, em Jesus: Ele é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação (Colossenses 1:15). Assim, nos tempos de
Moisés, apenas uma de Suas criações poderia ser visível, no caso, um anjo,
várias vezes atestado pelas Escrituras.
Pois bem, dito isto, o
ponto em questão relevante nesta Palavra usada como mote para o texto de hoje
não é a “forma” da aparição divina a Moisés, mas a “característica”. O fato de
a Palavra afirmar que Deus falava com Moisés “face a face”, mais do que a
forma, denota a qualidade do encontro e sua intimidade. Não era uma comunicação
distante, mas próxima, “olho no olho”, como dois amigos o fazem.
Séculos mais tarde, Jesus demonstraria isso aos
Seus discípulos. “Vocês serão meus amigos, se
fizerem o que eu lhes ordeno” (João 15:14). “Já
não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez
disso, eu os tenho chamado amigos,
porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido” (João 15:15).
Além de Amigo, Jesus Se apresentava como um Irmão: “Vão dizer a meus irmãos que
se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão” (Mateus 28:10).
Já pensamos alguma vez no significado e nas
implicações desta revelação?
Deus, o Criador do universo, dos multiversos,
dos universos paralelos, das várias dimensões já aventadas pela Física
Quântica, que nos visitou em forma humana na pessoa de Jesus de Nazaré há dois
mil anos em Israel, esse Deus, “o Deus” ou, simplesmente, Deus, Ele vem a nós
como um amigo!
Esta é uma percepção/revelação fantástica!
Deus amigo! Amigo Deus!
Quantos amigos nós temos? Falo de amigos de
verdade...
E o que compartilhamos com esses amigos de
verdade?
Temos limitações em nossas relações?
Há coisas que ocultamos deles, que não queremos
que saibam?
Há alguma ocasião que não nos faria pedir a sua
ajuda quando realmente necessitássemos?
Para quem corremos na hora da precisão?
E como está Deus nisso? Ele está Se mostrando,
em Sua Palavra, como nosso Deus, nosso Criador, nosso Senhor, nosso Salvador,
nosso Pai, nosso Irmão e... nosso Amigo!
Um Amigo assim, face to face!
E agora?
Como agimos diante desta revelação?
É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem!
Saudações,
Kurt Hilbert
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