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domingo, 20 de junho de 2021

Disciplinar os Filhos


  

Provérbios 29:17

Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma.

 

Dando uma navegada pela internet em busca de algumas dicas úteis para acompanhar esta Palavra que uso hoje como mote para este texto, encontrei algo num site português.

Sim, como o intuito é mesmo falar da educação/disciplina dos filhos – pois nas Escrituras encontramos várias menções ao tema – eu queria também algo que tivesse uma abordagem pedagógica. Encontrei e reproduzo abaixo:

 

Pequenas, mas com vontades próprias, as crianças necessitam de disciplina para conhecerem os limites e valores importantes como o respeito. No entanto, a disciplina não deve ser reservada exclusivamente para os momentos em que as crianças se portam mal, deve ser algo contínuo para que a criança saiba ela própria distinguir entre o que é certo e o que é errado.

Os 10 passos abaixo listados podem ser bem úteis para auxiliar no processo da disciplina infantil:

1 – Regras e limites: A melhor forma de facilitar a disciplina de uma criança é estabelecer regras e limites claros, isto é, que sejam claramente perceptíveis pela criança. As regras e os limites são fundamentais para a criança aprender o autocontrole, para saber o que está certo e errado, facilitando a vivência dentro e fora da esfera familiar. Conhecidas as regras, a vida torna-se mais fácil para pais e filhos.

 2 – Conseqüências claras: Da mesma forma que as regras para as crianças têm de ser simples e claras, também as conseqüências devem ser. Se existe um castigo para o mau comportamento – ir para a cama mais cedo, não poder ver televisão ou brincar com um certo brinquedo – é importante que essa conseqüência se concretize. Só assim é que as crianças vão perceber que não podem contornar ou burlar as regras, nem desafiar os limites sem terem de lidar com as conseqüências. Por mais custoso que possa ser, tem que se fazer cumprir as conseqüências – nunca ninguém disse que a disciplina ia ser fácil, mas mais importante do que isso é que seja eficaz. A longo prazo valerá a pena.

3 – O respeito é muito bonito: Ensinar a criança a respeitar não só os adultos, mas todas as pessoas que as rodeiam passa por coisas simples como aprender a dizer “por favor” ou “obrigado”. Não gritar ou bater são outras ações que devem ser controladas, para limitar a agressividade nas crianças. Fale com a criança da mesma forma que gostaria que ela falasse com você, e nos dias em que ela se exaltar, mande-a sentar quieta durante cinco minutos para se acalmar antes de voltar a falar com você. É importante que a criança possa falar e expressar tudo o que quiser, mas sempre com respeito pelo outro.

4 – Sim em vez de não: Quando se pensa em disciplina para crianças, a palavra que vem imediatamente à cabeça é “não”; porém, esta deve ser substituída pelo “sim” sempre que possível, ou seja, troque o “não deve” por “deve”. Ao focar o comportamento que você quer ver em vez daquele que não quer ver, é mais fácil a criança aprender – por exemplo, em vez de dizer “não bata com os carrinhos na mesa”, diga “ao fazer isso você pode estragar a mesa, brinque com os carrinhos no chão, aí andam mais rápido”.

5 – Descobrir as causas: Se o mau comportamento é uma constante e todos os atos de disciplina estão sendo infrutíferos, é importante avaliar a situação e perceber qual o motivo por trás da desobediência: Será que aconteceu alguma coisa na escola? Será que a criança não se sente bem? Estará dormindo o suficiente? O mau comportamento nem sempre é capricho infantil, por isso, converse com a criança depois de ela se acalmar e tente avaliar melhor a situação e a forma como pode resolvê-la.

6 – Seja firme: O segredo por trás do sucesso da disciplina infantil é a capacidade de manter-se firme, ou seja, se a criança já sabe que não pode levar brinquedos para a escola, não ceda só porque ela resolveu fazer uma birra gigante; se a hora de dormir é às 20h30, não ceda porque ela quer brincar mais um pouquinho. No momento em que você ceder uma vez, a criança vai continuar a testar seus limites cada vez mais.

7 – Gosto de você: Ser firme não significa que não se pode dizer à criança o quanto se gosta dela ou dar-lhe um abraço depois de lhe chamar a atenção pelo mau comportamento ou de explicar porque você não gostou de determinada atitude dela. É uma forma interessante de mostrar à criança que a disciplina não significa que se goste menos um do outro e que, apesar dos conflitos, tudo vai acabar bem.

8 – O poder é seu: Não há voltas a dar e nem jeitinho: os pais são quem mandam; por isso, utilize isso para o seu benefício. As crianças observam e copiam tudo aquilo que seja do mundo adulto, por isso, se você estiver sempre gritando com elas, elas vão pensar que não há nada de errado com isso e serão certamente um espelho do mesmo tipo de comportamento. Ao respirar fundo e pensar duas vezes antes de falar, você estará lembrando à criança que é assim que se fala e se deve comportar. Cabe a você estabelecer o tom das situações, e as crianças acabarão por seguir esse caminho.

9 – Cuide de você: As crianças são os seres mais maravilhosos do mundo, mas a rotina diária e as diferentes fases do seu desenvolvimento podem revelar-se verdadeiros desafios para qualquer mãe ou pai. Daí a importância de cuidar de si mesmo(a) – encontre tempo de qualidade para estar sozinho(a), mas também com o seu companheiro(a), faça atividades que lhe permitem aliviar o estresse – desta forma estará mais preparado(a) para enfrentar, de forma calma e exemplar, os desafios da disciplina infantil.

10 – Avanços e recuos: Disciplinar uma criança não é algo que acontece de um dia para o outro e, embora seja mais fácil perceberem as regras à medida que vão crescendo, isso não significa que de vez em quando não haja uma grande birra, um bater de portas, irmãos brigando ou outros comportamentos menos positivos. Esteja preparado para tudo.

Fonte: https://pequenada.com/artigos/10-estrategias-para-disciplinar-criancas

 

Dito o que foi dito nos passos acima – e lido e entendido também –, agora desejo falar um pouquinho da nossa relação filial/paternal com Deus.

Sim, nossa relação com Deus deveria ser uma relação de filhos para Pai.

Digo “deveria”, pois, em grande parte das vezes, não é.

Deveríamos tê-Lo como nosso Pai, Aquele que está juntinho de nós a nos amparar, cuidando de nós com cuidados paternos/maternos.

Foi assim que Jesus falou que deveria ser, quando ensinou que, em oração, nos dirigíssemos a Ele como “Pai nosso”.

No livro dos Provérbios Deus nos dá algumas dicas e recomendações sobre disciplina, inclusive para com os filhos – assim como o artigo especializado que compartilhei acima.

Deus mesmo nos disciplina, para que possamos andar com Ele de modo mais seguro, e para que possamos aprender com nossas experiências de vida.

Jesus também disciplinou, quando chamou para junto de Si pessoas às quais queria ensinar mais de perto, dando-lhes preparação para que fossem dar seguimento ao anúncio do Evangelho, a Boa Nova do Reino de Deus que em Jesus se cumpria.

A Bíblia chama a essas pessoas que andaram com Jesus de discípulos. Discípulo e disciplina têm a mesma raiz, ou seja, são palavras da mesma fonte. Um discípulo passa necessariamente por uma disciplina. Foi o que Jesus fez, andando com eles por cerca de três anos, ensinando-os e preparando-os para que depois fossem os responsáveis por pregar o Evangelho a todo o mundo.

Quando o Senhor nos disciplina, nós O alegramos, e Ele nos dá a paz necessária para seguirmos fielmente juntos d’Ele.

Façamos o mesmo com nossos filhos, preparando-os para a vida, para que nos alegrem com o resultado, e para que sigam conosco em seus corações.

Assim, teremos a consciência em paz, sabendo que fizemos o melhor que podíamos fazer, por e com amor.

 

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,

Kurt Hilbert

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