Salmo 37:7
Descanse no SENHOR e aguarde por ele com paciência.
Também aqui neste espaço, dedicado
sobretudo ao compartilhamento da Palavra, à divulgação do Evangelho, o assunto
hoje em voga no mundo todo – o Coronavírus – se faz presente.
Mas, por aqui, desejo que a
presença deste assunto seja positiva, propositiva e balsâmica!
Dia desses, voltando do mercadinho
aqui perto de casa, vi um jovem pai, no pátio da sua casa, puxando um carrinho
por uma cordinha – tal qual deve ter feito quando criança – e, ao lado dele,
seu filhinho que devia ter entre três e quatro anos, também puxando o seu
carrinho. Cada um com seu carrinho de brinquedo, iguais os dois, as duas
crianças – uma grande e uma pequena – e iguais também os carrinhos – apenas as
suas cores diferenciavam.
Essa cena, tão terna e tenra, me
fez pensar que aquilo só estava sendo possível porque o pai estava em casa de
quarentena, tal qual o filhinho – o pai, possivelmente, longe do trabalho, e o
filhinho longe da escolinha – que chamávamos de creche. Caso não fosse esse
pandêmico momento, talvez essa cena nunca acontecesse!
Muitas pessoas estão em casa neste
momento, exercendo sua paciência.
Muitas pessoas estão redescobrindo
esse nobre fruto de Deus. Sim, pois a paciência é um fruto do Espírito: Mas o fruto do Espírito é
amor, alegria, paz, paciência,
amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Quem sabe esse fruto não estava apenas
esperando uma oportunidade como esta para deixar de ser flor – teoria – a
passar a ter sabor – prática? Quem sabe?
Vejo memes divertidíssimos, sobre “1º dia de
quarentena”, “2º dia”, “3º dia” e assim por diante, e todos eles evocam a paciência
– ou a perda dela. Memes também são bem-vindos
para descontrairmos um pouco.
Paciência:
paz e ciência – juntar o estado de um espírito pacificado a uma mente sapiente.
Temos
que saber ter paciência. Saber nossos pontos fracos, trabalhá-los e fazê-los
coadunarem-se aos ensinamentos de Jesus, tornando-os fortes. É da fraqueza que
tiramos forças: Pois, quando sou fraco é
que sou forte (2º Coríntios 12:10).
Esses
dias quarentenários também são propícios para descansar. Descansar o corpo e
descansar a alma. Descansar em Deus, como evoca a Palavra que uso como mote
deste texto. Descansar em Deus e esperar por Ele. O próprio ciclo da vida –
criado por Deus – trará as soluções e as curas.
Descansar
em Deus significa confiar n’Ele, fazermos d’Ele o nosso refúgio e a nossa
fortaleza: “O SENHOR é a minha rocha, a minha
fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é a minha rocha, em que me refugio; o
meu escudo e o meu poderoso salvador. Ele é a minha torre alta, o meu abrigo
seguro” (2º Samuel 22:2-3).
Eu sei
que esses tempos também trazem, além das questões de saúde, preocupações
econômicas.
Ainda é
tudo uma novidade. Autoridades e mesmo especialistas estão tateando, tomando
medidas cautelares e restritivas, avançando e retrocedendo, indo, pelo método
de “erro e acerto”, atrás das melhores soluções possíveis.
Um
cenário econômico muito – mas muito! – severo se aproxima no horizonte.
Mas,
diante disso, eu convido você que aqui lê a confiar! Confie!
Convido
a você a orar! Ore bastante! E descanse na oração: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mateus
21:22).
Aproveite
esses dias e tire o melhor deles.
Antes,
com toda a correria do dia a dia, quantas oportunidades de diálogos e convívios
familiares foram perdidos? Eis aí a
oportunidade: retome-os e reviva-os!
Desfrute
da companhia da família em casa, redescubra os cuidados de um pelo outro, conte
histórias de idos tempos, leia um bom livro (a Bíblia também vale, viu?),
redescubra o prazer de conviver com quem se ama.
Se você
vive sozinho, redescubra o prazer de estar consigo mesmo!
Vale até
brincar de carrinho!
Por hora é isso, pessoal. Que a
liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert