Enquanto
o barro está nas mãos do Oleiro, qualquer distorção tem cura.
Mas…
...
se você disser:
“Eu
não quero as mãos do Oleiro”.
“Eu
não quero arrependimento”.
“Eu
não quero conversão”.
“Qualquer
mudança ou aventura podem me levar para um lugar de insegurança e eu adoro
saber que eu estou fixado e daqui ninguém me tira”.
Se
esse for o seu caminho, se essa for a sua escolha…
...
meu amigo, vire malabarista, mas a vida não vai deixar, porque as sacudidas que
vêm tanto desmancham barros maleáveis como quebram botijas que não têm mais
conserto.
Ou
a gente escolhe o caminho da viagem sem fim, da conversão nossa de cada dia, do
refazimento da nossa mente, do nosso entendimento a cada dia, da massa molhada
da graça, da humildade, da vontade de aprender, de absorver, de assimilar, de
ser maleavelmente transformado nas mãos de Deus e fazer a escolha de não querer
ter nenhum outro lugar para ser e existir senão nesse ambiente da mão do
Oleiro...
Ou…
...
sobra-nos a alternativa da falsa segurança.
Da
botija que diz: “Eu nasci assim, vou morrer assim, sempre ‘botijela’”.
A
única coisa que faz diferença é: Onde você está?
Na
autonomia das prateleiras da sua própria arrogância?
Ou
rodando na graça de Deus, maleavelmente; nas mãos do Oleiro, onde tudo pode ser
refeito?
Escolha
você conforme a sua consciência.
E
escolha conforme a vida.
Um texto de Caio Fábio D’Araújo
Filho
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