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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Nas Mãos do Oleiro


Enquanto o barro está nas mãos do Oleiro, qualquer distorção tem cura.
Mas…
... se você disser:
“Eu não quero as mãos do Oleiro”.
“Eu não quero arrependimento”.
“Eu não quero conversão”.
“Qualquer mudança ou aventura podem me levar para um lugar de insegurança e eu adoro saber que eu estou fixado e daqui ninguém me tira”.
Se esse for o seu caminho, se essa for a sua escolha…
... meu amigo, vire malabarista, mas a vida não vai deixar, porque as sacudidas que vêm tanto desmancham barros maleáveis como quebram botijas que não têm mais conserto.
Ou a gente escolhe o caminho da viagem sem fim, da conversão nossa de cada dia, do refazimento da nossa mente, do nosso entendimento a cada dia, da massa molhada da graça, da humildade, da vontade de aprender, de absorver, de assimilar, de ser maleavelmente transformado nas mãos de Deus e fazer a escolha de não querer ter nenhum outro lugar para ser e existir senão nesse ambiente da mão do Oleiro...
Ou…
... sobra-nos a alternativa da falsa segurança.
Da botija que diz: “Eu nasci assim, vou morrer assim, sempre ‘botijela’”.
A única coisa que faz diferença é: Onde você está?
Na autonomia das prateleiras da sua própria arrogância?
Ou rodando na graça de Deus, maleavelmente; nas mãos do Oleiro, onde tudo pode ser refeito?
Escolha você conforme a sua consciência.
E escolha conforme a vida.


Um texto de Caio Fábio D’Araújo Filho

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