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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Apeguem-se Com Firmeza



Apocalipse 2:25
“... tão-somente apeguem-se com firmeza ao que vocês têm, até que eu venha”.

Esta Palavra foi transmitida ao escritor do Apocalipse, entendido que seja o apóstolo João, na ilha de Patmos, pelo próprio Espírito de Cristo em revelação. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João, que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo. Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo (Apocalipse 1:1-3). Por isso, em muitas traduções, tem-se o significado de Apocalipse como Revelação, pois é com esta palavra – revelação – que o livro começa.
Pois bem, esta Palavra veio a quem a escreveu, carregada de significados.
Um deles diz para “tão-somente” – ou seja, apenas isso que importa – “apegar-se com firmeza”. [Jesus usou a expressão “tão-somente” também em relação a crer: “Não tenha medo; tão-somente creia” (Marcos 5:36)]. Notemos que o “apegar-se” não é para ser feito “mais ou menos”, mas “com firmeza”.
Na subjetividade e virtualidade do mundo em que vivemos, normalmente nos apegamos às coisas mais ou menos, mas o Senhor nos diz para nos apegarmos com firmeza, tão-somente isso. Apesar de ser “tão-somente”, muitas vezes não é “tão simples”: é preciso perseverança, eu diria que até uma certa dose de teimosia. Não podemos largar de mão diante das primeiras adversidades.
Mas tão-somente nos apegarmos com firmeza a quê? Àquilo que já temos.
E o que já temos? Já temos a revelação de que Deus mesmo, por Seu amor a todas as pessoas, veio e vem a nós por Jesus, por Seus ensinamentos de vida, por Suas Boas novas, o Evangelho. Vejamos o que atesta isso:
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram (João 1:1-5).
Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus (João 1:10-13).
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que esse fosse salvo por meio dele (João 3:16).
Todos ficaram maravilhados com seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei (Marcos 1:22).
Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lucas 2:10-11).
“E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações” (Marcos 13:10).
Já temos a revelação de que apenas – às vezes, a penas – precisamos assimilar Seus ensinamentos, interiorizá-los em nosso ser, vivê-los cotidianamente, fazer destes ensinamentos o nosso modo de vida, e reafirmarmos esta decisão e esta conduta todos os dias. E de novo, e de novo, até que o Espírito de Cristo “rode” e aja naturalmente em nós, seja não a nossa segunda, mas a nossa primeira natureza. E, quando assim for, reafirmar tudo isso cotidianamente de novo, e de novo, ad infinitum.
Assim nos apegamos com firmeza àquilo que já temos!
E aguardaremos a Sua volta, não como quem aguarda uma ilusão, mas como quem confia numa promessa: “Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá...” (Apocalipse 1:7).

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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