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domingo, 7 de julho de 2019

A Batalha Pela História



“Quem é digno de abrir o Livro e lhe desatar os setes selos?” — é a questão que se faz ouvir nos céus, conforme Apocalipse 5.
Esta é a pergunta que está também posta para a humanidade.
Ela ecoa em todo o Cosmos e em todas as dimensões.
Sobre a Civilização humana ela paira como obsessão.
Toda busca de poder é o resultado dessa vontade de ser aquele que é digno de abrir o Livro da História.
Ouça e veja as propostas políticas no mundo inteiro e você ficará convencido de que a oferta é a mesma: “Eu sou mais digno para conduzir a História do que qualquer outro”.
Até a última tentação carregava essa mesma voz, só que explicitamente usada pelo diabo: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares”.
O grande Usurpador é aquele que pretende ser digno de abrir o Livro e lhe desatar os setes selos... sim, é quem acha que tem esse poder de governar a História.
Esta é a oferta que o diabo fez e Jesus recusou, preferindo a Cruz. Porém, todo anticristo se deixa por ela seduzir. Até a “igreja”.
Quem é digno de abrir o Livro?
Esta questão paira sobre a terra hoje à noite... no Iraque... em Israel... na Palestina... na Síria... no Afeganistão... na Índia... na Espanha... no Reino Unido... na América... na Casa Branca... no Planalto... e em toda casa bela por fora e suja por dentro, onde, porém, os homens pensam que podem abrir o Livro e desatar os seus setes selos.
Hoje, por exemplo, temos os pré-apocalípticos personagens dos tipos mais caricatos, como Trump, Bashar Al-Assad, Bolsonaro, e todos os outros que fizeram a mesma coisa, cada um em sua própria escala e escola.
No fim a questão que paira sobre a humanidade carrega, na tentativa humana de lhe dar uma resposta, a própria destruição da humanidade; visto que é na obsessão pelo poder que cada um declara que é digno de abrir o Livro e desatar os selos da História, conduzindo-a... ao caos.
João, no Apocalipse, ante a constatação de que não havia nem na terra, nem no céu, nem debaixo da terra, ninguém que fosse digno de abrir o Livro e lhe desatar os selos, mergulhou em depressão... e chorava muito (Apocalipse 5).
“Pare de chorar! Há um que é Digno. Ele é da Raiz de Davi. Ele é o Leão de Judá. Ele é Digno” — João ouviu.
Voltou-se para ver quem era esse.
E viu “um Cordeiro como que havia sido morto”.
Viu a Cruz!
Na Cruz Jesus ganhou na História o Seu eterno direito de ser Deus para os homens.
Digno é aquele que é o que é e, em o sendo, o é conforme o que lhe é absolutamente próprio.
O Digno é o herdeiro, é o dono, é o que criou, é o que manteve, é aquele em quem nada é usurpação.
É por esta razão que minha única esperança para a Humanidade é a Soberania de Jesus.
Somente esta visão da História me põe de pé e firme no Caminho... andando e chorando enquanto semeio, sabendo que um dia os meus feixes de graça serão mais do que poderei sonhar.


Um texto de Caio Fabio D’Araújo Filho

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