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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Miqueias



Os três primeiros capítulos da profecia de Miqueias declaram os juízos de Deus contra Israel e Judá, e o desastre iminente que está à espera dessas nações.
Os capítulos 4 e 5 oferecem consolo e esperança em face do que acontecerá no futuro, quando a casa do Senhor for estabelecida sobre os fundamentos de uma paz duradoura; um remanescente voltará para Sião, resgatado do cativeiro na Babilônia; um Libertador procedente de Belém fará que Seu remanescente justo se constitua em bênção para a terra; e a terra será purificada da idolatria e da opressão.
Os capítulos 6 e 7 declaram o caminho da salvação mediante uma analogia de um pleito ou contenda judicial; o Senhor é o reclamante, Israel o reclamado. Lembrando a Seu povo o livramento do Egito, e falando-lhe da natureza da verdadeira adoração, Deus deplora Seus tesouros de impiedade e de opressão. Esta declaração se faz seguir pela confissão de culpa da parte de Israel e pela oração, pedindo ao Senhor que volte e pastoreie Seu rebanho como o fez no passado. Miqueias termina com uma pergunta: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti?” Somente Ele pode perdoar e demonstrar compaixão ao povo de Sua aliança.
Miqueias era natural de Moresete, aldeia localizada perto de Gate, na região setentrional da Filístia, a trinta e cinco quilômetros ao sudoeste de Jerusalém. Provavelmente era agricultor. Seu ministério de profeta abrange o reinado de três reis, desde o ano de 738 até 698 a.C., aproximadamente. Não se menciona o nome de seu pai, razão por que os estudiosos concluem que sua família era de condição humilde. Miqueias é mestre consumado no emprego da poesia clássica hebraica. Defende a causa dos camponeses oprimidos e se põe contra os ricos arrogantes. Seus apelos em favor da verdadeira religião são igualados somente por Tiago (compare 6:6-8 com Tiago 1:27).

Ross E. Price

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