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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Falsos Profetas

 
         Mateus 24:24-25
         “Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Vejam que eu os avisei antecipadamente”.
 
          Gostaria de iniciar essas linhas não entrando no mérito dos “falsos cristos” ou dos “grandes sinais e maravilhas”, nem mesmo me ater a descrever características dos tais “falsos profetas”, que enganariam “até os eleitos”, dos quais o Cristo já nos prevenia antecipadamente.
          Não. Peguei essa passagem para entrar numa outra questão, mas igualmente relacionada: a ojeriza que certas práticas em certas igrejas causam àqueles que pensam um pouquinho – como eu e, possivelmente, como você, que lê essas linhas.
          Citando algumas dessas práticas, temos: a exploração financeira dos fieis; a manipulação dessas massas mais incautas; as vantagens tributárias que essas instituições têm, tal como isenção de vários impostos, que eu e você pagamos, gostemos deles ou não; a vida nababesca que muitos líderes de igrejas desfrutam, à custa do “rebanho”; a cara-de-pau, necessitando de anti-cupim, que muitos exibem em seus púlpitos; e a lista poderia seguir, quase ad infinitum.
          Jesus já previa isso, por isso nos avisava. Ele dizia, em outras palavras: “Abram o olho com esses malandros, não caiam na balela deles”.
          E o que isso causa em muitas pessoas? – devo confessar que até a mim esse sentimento já veio: “é tudo farinha do mesmo saco” – mesmo sabendo que há muitíssimas pessoas sérias no meio. Muitos chegam a desanimar com o cristianismo em si, com em evangelho em si, com a mensagem infinita de Deus, através de Cristo. Muitos chegam a detestar qualquer menção ao evangelho. E isso é uma lástima!
          Então, dia desses, diante desse cenário desalentador, matutei com meus botões, e tive um pensamento. Acho até – com o perdão da presunção – que foi uma mensagem do Criador que entrou em contato. Segue abaixo.
          Pensemos numa faca. A faca em si não é necessariamente boa nem ruim. É tão-somente uma faca, elaborada rudimentarmente por nossos remotos antepassados enquanto estes ainda habitavam em furnas, e borboleteavam por aí sem lenços e sem documentos.
          Uma faca destina-se àquilo que seu manipulador decidir.
          Uma faca, quando maiorzinha – chamada de facão pelos rincões do interior – pode abrir picadas no meio da mata, caminhos onde antes não havia. Uma faca pode descascar uma laranja, cortar uma batata, destrinchar um belo pedaço de costela bovina, enfim, pode servir de ferramenta para preparar alimento. Uma faca, bem afiada e esterilizada, pode transformar-se no bisturi que, mediante uma cirurgia, devolve as condições de saúde a alguém. Mas uma faca, nas mãos de um destemperado, pode matar.
          Assim, meus caros, uma faca pode abrir caminhos, pode alimentar, pode salvar uma vida – e pode matar! Tudo depende do uso que fazemos dela.
          Agora quero fazer uma analogia com o cristianismo, com a doutrina de Cristo, com o relacionamento que Deus nos propõe. Nas mãos de pessoas sérias e honestas, o evangelho abre caminhos espirituais, alimenta a alma, salva para uma vida eterna com Deus. Mas, nas mãos de pessoas fúteis e desonestas, pode matar a fé, a esperança e o amor.
          A boa notícia aqui é que Deus olha com carinho a alma das pessoas. Ele sabe quem O busca de coração sincero. E a estes, a recompensa virá. E Ele também sabe quem é pilantra nessa história. E, pela lei da causa e efeito, a recompensa também virá.
          Então, nunca nos desiludamos com a doutrina de Cristo. Saibamos separar o joio do trigo.  Mantenhamo-nos no salutar relacionamento com Deus. Façamos bom uso do que Jesus tem colocado em nossas mãos. Só isso. E isso é tudo.
 
          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
                Kurt Hilbert

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