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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Palavra da Língua



Tiago 3:2-12

          Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo. Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que nos obedeçam, podemos controlar o animal todo. Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso da sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. 
                                                                

De muitas maneiras tropeço,
de muitas maneiras eu peco.
     Quando domino o que falo,
     quando me domino e calo,
     quando sei o poder que tenho,
     instantaneamente eu venho
     a saber o que é divino,
     a saber que tudo domino.
     TUDO!
          Quando domino minha língua, sou PERFEITO!
               Eu posso TUDO...
               o TUDO e o TODO estão na PALAVRA!

O pequeno freio na boca
dirige o grande cavalo.
     O vento impele o grande navio,
     mas, quando domino seu pequeno leme, o levo para onde quero.
          Incendeio o grande bosque
          com uma pequena fagulha.
               Quando domino minha pequena língua,
               dirijo meu grande universo.

Com a língua domo!
Pela língua sou domado!
     Se é que a consigo domar...

Com a língua me dano e me sano.
     Se dos meus males murmuro,
     eu mesmo os causo e me contamino.
          Quando não falo o profano,
          eu mesmo me curo,
          falando e louvando o divino.

Com minha língua sem freio
falo, falo, falo e chicoteio,
metralho em tiroteio,
mato o sonho alheio.
     Com minha língua em fagulha incendeio
     o sonho de vida do irmão.
     “Você não deveria fazer isso,
     não deveria fazer aquilo,
     você não tem capacidade...”
     Falando levianamente,
     a vida do outro aniquilo.
     Queimo-lhe a felicidade...
     Tudo com a língua que não domino!

Mas a mesma língua é uma arma
que arma o irmão de poder
     quando falo que
     “você pode, sim, você pode,
     acredite, vá em frente,
     enfrente as dificuldades, lute e vença...”
A mesma língua comprida
pode encher de vida
quando, com amor, permeia
tudo que a rodeia!

Eu tenho que saber disso:
     com a mesma língua bendigo;
     com a mesma língua maldigo;
          com a mesma língua abençoo;
          com a mesma língua amaldiçoo;
               com a mesma língua louvo a Deus;
               com a mesma língua derroco meu irmão...
               ... o meu semelhante, semelhante a Deus...
               ... o meu semelhante, por ele Deus se coloca a meu lado.
                    Quando, com a língua, firo meu semelhante,
                    de semelhante forma firo a Deus.
Quero louvar a Deus?
Que eu o louve por meu semelhante!
     Ah! O poder da PALAVRA pela língua que falo!

Não deveria jorrar
água doce e amarga
de uma mesma fonte!
     Tenho que optar
     pela língua estreita ou larga,
     pois minha língua é uma ponte.
          O que por ela passa?
Minha língua é uma prece.
O que eu ligo e desligo?
     Deus me ensina que o que digo,
     fatalmente acontece.

O poder da PALAVRA de Deus
está em minha PALAVRA.
Quando falo o que Ele fala, tudo atua.
Mas, quando não, bem, quando não...

De muitas maneiras tropeço,
de muitas maneiras eu peco.
     Quando domino o que falo,
     quando me domino e calo,
     quando sei o poder que tenho,
     instantaneamente eu venho
     a saber o que é divino,
     a saber que tudo domino.
     TUDO!
          Quando domino minha língua, sou PERFEITO!
               Eu posso TUDO...
               o TUDO e o TODO estão na PALAVRA!
 
Kurt Hilbert

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