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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Relacionamento com Deus

2º Crônicas 15:2
O SENHOR está com vocês quando vocês estão com ele. Se o buscarem, ele deixará que o encontrem, mas, se o abandonarem, ele os abandonará”.

O ponto bíblico acima menciona algo que está latente em nossa dimensão: o relacionamento.
Nós, os seres humanos, não vivemos na esfera do absoluto, onde está Deus. A esfera do absoluto, o que os cristãos chamam de eternidade ou céu, os budistas chamam de nirvana, e tantas outras religiões tem seus nomes apropriados para denominá-la, essa é a esfera, a “morada” de Deus. Cristo a chamou de “casa do meu Pai”, onde há “muitas moradas”, onde Ele “nos prepararia lugar” para estarmos juntos a Ele (João 14:2-3). Ali não há as condições de tempo nem espaço (essas duas faces vitais à Física); não há relatividade, apenas o absoluto. É a essência de Deus.
Mas nós ainda vivemos aqui, na esfera do relativo – donde vem os termos “relatividade” e “relacionamento” – onde é imperioso nos relacionarmos com os demais seres e com Deus. Deus vem a nosso encontro aqui nesta esfera. Deus vem a nosso encontro aqui onde nos encontramos. Ele “desce” do Seu absoluto para Se relacionar conosco. Já o fez em forma física (por meio do Cristo), e permanece por meio do Seu Santo Espírito. Deus está sequioso para ter um relacionamento conosco, como sempre o tivemos em Seu lar no absoluto e para onde Ele nos quer reconduzir.
A Palavra diz que “o SENHOR está com vocês quando vocês estão com ele”. Podemos perceber que é um “estado de ser” com uma condicional de momento: quando. E este “quando” depende tão-somente de nós. Não depende de Deus a promoção deste encontro, depende de nós. E, como promotores da nossa vida, em que pé está nosso esforço para que este “estar com Deus” seja algo concreto em nossa vida? Não algo teórico, mas algo prático. Como está nosso relacionamento com Deus?
A Palavra citada, além do condicional de momento – quando –, mostra também uma condicional de circunstância: se. “Se o buscarem, ele deixará que o encontrem”. Podemos ver que, se e quando O buscamos, Ele se deixa encontrar. Deus não brinca de esconde-esconde conosco. Ele está louco para ser encontrado! E Ele “se entrega”, não faz força nenhuma para não se mostrar, ao contrário, facilita a brincadeira para nós. Basta que o procuremos, que Ele salta de onde está e diz: “Achou!”.
No “jogo da vida”, Deus está muito a fim de jogar conosco. Ele se deixa encontrar e divide conosco toda a Sua essência, a Sua plenitude, a Sua providência, a Sua paz, a Sua alegria, o Seu amor...
Basta que a gente queira que Ele “jogue” em nosso time. Mas é ainda melhor quando nós nos dispomos a “jogar” no time d’Ele. O time d’Ele não é retranqueiro, não joga com volantes de contenção, não joga pelo empate, joga pra frente, pra ganhar. Mas joga limpo, joga pelas regras. Ele é o dono do time. Ele é o dono da bola. Ele é quem faz as regras. E Ele é também o juiz. É mole ou quer mais? Jogar no time d’Ele é vitória certa. E a taça do campeonato é irmos em estado absoluto para junto d’Ele. E não é que seremos recepcionados como campeões apenas lá, junto a Ele, mas Seu Filho nos virá buscar pessoalmente.
E poderíamos ir divagando mais e mais sobre os frutos desse relacionamento com Deus...
Mas, e há sempre um “mas” em tudo: “mas, se o abandonarem, ele os abandonará”.
Francamente, gostaria que não fosse preciso falar nesse “mas”. O que você acha?


Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

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