A Física, Newton, Einstein e a natureza espiritual do
Universo
O “Cosmo cristão” [digo: “Cosmo” como
Universo] ainda é segundo a imagem e semelhança de Newton. Ou seja: ainda é uma
noção de Universo pré-einsteiniano e, portanto, fixo, uno e estável.
Depois de Einstein o Cosmo passou a
ser Cosmos, posto que a Relatividade de Einstein abrisse espaço para muitos
universos.
Sim, abriu a tal ponto que o próprio
Einstein não suportou a desconstrução que suas duas principais teorias geraram
nas suas múltiplas implicações.
Foi em razão das descobertas de
Einstein que se abriram outros mundos [...], especialmente o mundo das partículas
subatômicas, gerando uma ampla compreensão de outro modo do Universo existir.
Sim, surgiu um modo totalmente
diferente de se ver a existência dos mundos, e que é totalmente diferente do
Universo na sua manifestação macro, de percepção newtoniana.
Portanto, desde Einstein que o
Universo cresceu, sendo percebido não mais como realidade única e fixa, mas,
sim, como algo que continha muito mais do que estava disponível à vista e aos
sentidos.
Assim, a cada dia, mesmo contra a
vontade de Einstein, suas teorias abriram mundos que ele não desejaria que
existissem.
Einstein morreu com raiva do que suas
teorias haviam aberto como noção [...] no mundo da Física, em razão, sobretudo,
do que a Mecânica Quântica havia incorporado como noção revolucionária do sentido
e constituição da natureza do Universo.
Hoje, mais e mais, a Física vai se
transformando em uma espécie de Teofísica; ou ainda numa espécie de Pneumofísica.
Sim, posto que cada vez mais se
discirna que o Universo não é um só; que há muitos universos; que há mundos
paralelos; que podemos conviver com dimensões distintas que existem no ambiente
invisível à nossa percepção; que a natureza do Universo é feita de elementos
que somente se parecem com o conceito de energia espiritual; que existem muitos
tempo/espaço; que existem muitas camadas de existência; que existe o mundo
invisível para além do que os olhos captem; que pode haver seres e vida
justamente a uma membrana dimensional de nós, etc.
Ou seja: a cada dia a Física vai se
tornando uma Teologia da Natureza das Coisas!
Ora, é por tal razão que julgo que
compreender a Física deste tempo é o melhor dever de casa que alguém possa
pretender realizar (depois do estudo da Palavra) a fim de melhor perceber a
natureza espiritual do Universo!
Hoje, pela Física, vejo anjos
existindo a uma membrana de mim.
Hoje, pela Física, vejo o céu a uma
membrana de mim.
Hoje, pela Física, vejo principados, potestades,
poderes, rodas [arcos, círculos, como os de Ezequiel no Antigo Testamento], tronos e soberanias —
todos existindo a uma membrana de mim.
Hoje, pela Física, vejo o Inferno a
uma membrana quântica ou a uma membrana dimensional de distância de mim e de
você.
Sim, hoje, pela Física, vejo que o
Novo Testamento não apela para a magia espiritual quando determina a existência
de muitos mundos, visíveis e invisíveis, os quais existem de modo simultâneo e
paralelo à camada de existência na qual eu existo.
Não! A Natureza do Universo não é
grega, nem barroca, nem newtoniana, nem einsteiniana, mas, sim, espiritual,
visto que espírito é energia, é existência na sua forma mais sutil e essencial.
Assim, anjos, por exemplo, são
criaturas de uma outra energia e dimensão, mas existem em universos que se
comunicam com o nosso; seja por portais; seja por capacidade de interrelação
deles com o nosso mundo.
Ora, entender isso e discernir isso
em suas implicações, cria uma percepção do mundo espiritual totalmente
diferente.
É nesse sentido que digo que os tais óvnis
são apenas interrelações de dimensões, sendo que a sua natureza é “espiritual”;
porém, um “espiritual” que tem a ver com as noções que a Física atual nos ajuda
a compreender com mais clareza fenomenológica.
Pode ser total coincidência que a
Teoria Física das Cordas proponha que existam de 9 a 11 camadas de existência
além da nossa [ou seja: de mundos paralelos], — à semelhança do que as antigas
teses teológicas sobre o mundo invisível declaravam, ou seja: que existem de 9
a 11 camadas de mundos invisíveis, feitos das camadas existentes de anjos,
arcanjos, principados, potestades, poderes, tronos, soberanias, rodas,
querubins, serafins, etc.
Portanto, para mim, a Física moderna
é um guia de estudo fenomenológico não apenas da existência como a vemos, mas
das existências que não vemos. E mais que isto: é um guia de ajuda para a
visualização de tais fenômenos como parte agora constatável e semi-observável
para nós. Digo semi-observável apenas porque ainda não temos mais que a teoria
em avançado processo de demonstração, mas que ajudam imensamente a entender a
natureza dos fenômenos por nós designados como de natureza espiritual.
O que a Física nos ajuda hoje a ver
mais do que a Teologia, é que a natureza do Universo é essencialmente
espiritual!
Esta é a razão de eu dar tanta ênfase
a que se busque entender a natureza essencial do Universo, pois será por tais
compreensões que nos prepararemos para as invasões espirituais que já estão
acontecendo no nosso mundo, e que aumentarão enormemente.
Portanto, simplificando, para mim,
por exemplo, os óvnis são manifestações espirituais de uma camada [ou de
qualquer delas], sendo “vazadas” para dentro de nossa dimensão.
Chegará a hora em que seremos
visivelmente invadidos por tais fenômenos, e quem não estiver preparado cairá
em perplexidade assombrosa.
“Coisas espantosas” [...] “Grandes
sinais do céu” [...] “Sinais nos céus” [...] “Angústia entre as nações” [...] —
são expressões que Jesus usa a fim de designar o ambiente psicológico da
humanidade ante a manifestação de fenômenos inusitados e chocantes.
Assim, dou graças a Deus pela Física,
por Newton, por Einstein, e pelos que creram nas teses de Einstein mais do que
ele mesmo!
Sim, dou graças a Deus pela
descoberta científica acerca dos mundos paralelos; e por tudo quanto seja
iluminação na verdade acerca da realidade; pois toda boa dádiva e todo dom
perfeito vêm e do alto, descendo do Pai das Luzes; sendo mediada por qualquer
um [...], posto que Deus seja livre para revelar-Se, assim como para revelar a
natureza das coisas que Ele criou a quem bem desejar.
Pense nisso!
(um texto de Caio Fábio D´Araújo
Filho)
Português impecável indicando o claro predomínio espiritual sobre qualquer coisa. A essência é a eternidade são espirituais. Ótimo texto! Prazer Kurt!
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