Há mais de dois mil anos, no
tempo/espaço, Deus Se fez gente e veio habitar entre os humanos: Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens (João 1:9).
O Senhor decidia
compartilhar-Se completamente conosco, como um de nós: Aquele que é a Palavra tornou-se
carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo
do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).
Para todos aqueles que O
receberam/recebem, a Palavra é a mesma anunciada pelos anjos aos pastores que
estavam no campo: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que
são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas
2:10-11).
Somos maduros o suficiente para não entrarmos
mais nestas discussões tolas sobre se Jesus nasceu mesmo nesta data do
calendário, ou se esta foi introduzida depois, por conveniência eclesiástica.
Isso de fato não importa. Importa, sim, é que anualmente relembremos que, por
amor, Deus Se fez gente e veio ao nosso encontro, para nos salvar/resgatar da
falta de amor de nós humanos por nós mesmos. Espero que já tenhamos alcançado a
maturidade de termos entendido isso. Não se trata da data específica, mas se trata
do ato de amor de Deus de Se fazer disponível a nós.
O que precisamos – nesta época do ano e
em qualquer época – ter em mente consciente é que está presente no mundo a
verdadeira luz, que ilumina todos os homens. E precisamos ser
relembrados que, em estando em Cristo e decidindo-nos por Ele todos os dias, em
todos os dias somos potencializados por Ele para sermos luz também: “Vocês
são a luz do mundo” (Mateus 5:14).
E precisamos ser
relembrados que, portadores deste potencial divino que somos, também temos uma
nobre tarefa – a de seguir os passos, palavras, gestos e atos do Senhor: “Digo-lhes a verdade: aquele que crê em mim fará
também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque
eu estou indo para o Pai. E eu farei o
que vocês pedirem em meu nome, para
que o Pai seja glorificado no Filho. O
que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14:12-14).
Também é bom relembrarmos que Jesus é a
Palavra e a Palavra é Jesus e, para sermos Seus discípulos, precisamos
permanecer firmemente n’Ele/na Palavra: “Se vocês permanecerem firmes na minha
palavra, verdadeiramente serão meus
discípulos. E conhecerão a verdade,
e a verdade os libertará” (João
8:31-32). Esta não é uma Palavra somente para esta época natalina, mas para
todos os dias!
Neste época do ano em que os corações
humanos andam um pouco mais enternecidos, fica um tantinho mais fácil “vermos” a sua glória, glória como do Unigênito vindo
do Pai, cheio de graça e de verdade. Mas que também esta capacidade de
“enxergar” nos seja dada nos demais dias! E que enxerguemos a sua glória também naquele ser humano
que, naquele momento, nos estiver mais próximo.
E que assim possamos amar: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e
maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si
mesmo’. Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:37-40). Sim, do amor a Deus, ao
próximo e a nós mesmos depende toda a Bíblia!
Que nem nesta época do ano – nem em
nenhuma outra – tenhamos medo!
Jesus traz em Si as boas novas de grande alegria!
E elas não são só nossas, mas são
para todo o povo!
Assim, a vocês todos que aqui me dão a
alegria de ler, digo-lhes: Que este Natal seja muitíssimo abençoado, para vocês
e para todos os que têm a alegria de compartilhar este momento natalino com
vocês!
Kurt Hilbert
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