Levítico
19:11
“Não
furtem. Não mintam. Não enganem uns aos outros”.
Dia desses, enquanto
passeava pelas Escrituras, me deparei com esta Palavra escrita nos primórdios
da formação do povo israelita como nação, enquanto ainda estavam a meio caminho
entre o Egito e a “terra prometida”, que seria seu paradouro/destino.
Enquanto caminhavam,
Moisés foi tratando de formular uma espécie de “constituição nacional”, que
abrangia tanto questões religiosas quanto político/sociais. A proposta original
é que Israel fosse uma teocracia, isto é, um sistema de governo em que as ações
políticas e jurídicas estão submetidas às normas da religião. A palavra vem do
grego “teo”, que significa Deus, e “cracia”, que significa poder.
Pois bem... Com base
na cultura adquirida nos tempos de nobreza egípcia, salpicada pelas influências
de muitas leis de povos antigos, como o “Código de Hamurabi”, baseado na “Lei de
Talião”, conhecida pela expressão “olho por olho, dente por dente”, e – claro!
– com a inspiração e o aval divino, Moisés foi escrevendo o que encontramos no
Antigo Testamento nos livres de Números, Levítico e Deuteronômio. Este
compêndio constitui-se numa normativa para os judeus, com validade para eles
até os dias de hoje, especialmente naquilo que toca às cerimonialidades
religiosas.
Mas bem... O que quero
salientar aqui é justamente o que este pequeno versículo traz como mandamento.
Sim, hoje, neste texto, quero salientar só isso...
E fico pensando
nisso... Já pensou se nós, em nossa “terra brasilis”, respeitássemos estes três
pontinhos aí destacados? “Não furtem. Não
mintam. Não enganem uns aos outros”.
Como seria?
Como seria se ninguém
furtasse? Falo em não furtar mesmo, não furtar nada, nadinha de nada, nem mesmo
fazer “gato” de sinal de TV?
Como seria se nenhum
de nós mentisse? Se não mentíssemos sobre nada, sobre nadinha, sobre nadinha de
nada, nem a nós mesmos? Como seria se falássemos sempre a verdade? Como seria
se nenhuma mentirinha tivesse lugar?
Como seria se nenhum
de nós enganasse a mais ninguém? Não enganasse a respeito de nada, nadinha de
nada mesmo? Não enganasse nem a si mesmo? Nem mesmo com aquelas mentirinhas piedosas,
aquelas que falamos para não desagradar?
Como seria se somente
estres três pontinhos fossem por nós obedecidos e seguidos “ipsis litteris”, à
risca?
E aí, como seria?
Responda aí...
Sim, sim, este é um
texto curtinho e quase utópico... Apenas para uma viagenzinha reflexiva num dia
lindo como o de hoje...
É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem!
Saudações,
Kurt Hilbert
Nenhum comentário:
Postar um comentário