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domingo, 10 de setembro de 2023

Buscar a Deus


2º Crônicas 15:15

... buscaram a Deus com a melhor disposição; ele deixou que o encontrassem e lhes concedeu paz...  

 

Na pessoa de Jesus de Nazaré, o Cristo, Deus veio ao nosso encontro no tempo/espaço e na História, manifestando-Se fisicamente: Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós (João 1:14).

A diferença entre o Evangelho de Cristo – as boas novas – e as religiões, é que, pelas religiões, o homem busca ir ao encontro de Deus e, no Evangelho, é Deus que vem ao encontro dos homens – de todos os homens: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo (Lucas 2:10). É Deus que nos busca por meio de Jesus Cristo: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

No entanto, há um ponto bem interessante na Palavra usada como mote para este texto: aí nos é dito que, ainda que em Cristo Deus tenha nos buscado por um ato de graça, também é importante que nós O busquemos, pois isso completa o relacionamento, que não é unilateral, mas bilateral; é Deus conosco e nós com Deus.

Neste relacionamento, cria-se também um diálogo entre o humano e o divino: Ele nos fala por Sua Palavra, nós Lhe falamos em nossas orações. Veja como isso se dá: “Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro” (Jó 33:14). E principalmente: Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho (Hebreus 1:1-2). E nós, como Lhe falamos? Especialmente em nossas orações, como Jesus ensinou: “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará” (Mateus 6:6). E também: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém” (Mateus 6:9-13). E ainda: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Mateus 7:7-8).

Jesus também ensina algo que nos dá uma tranqüilidade extra: O seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem” (Mateus 6:8). Mas isso, de forma alguma, dispensa o relacionamento pela oração, pois Deus deseja nos ouvir: Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos (1º João 5:14-15).

Sim, a oração promove proximidade!

O relacionamento com Deus deve ser sempre de coração, ou seja, não pode ser um ato automático, mas uma ação também emocional, envolvendo-nos por inteiro. Oramos, por um lado, de modo racional: “Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento (1º Coríntios 14:15). Por outro, oramos com a emoção: “Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração (Jeremias 29:13).

Deus vem a nós por inteiro – Jesus deixou Sua vida aqui: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10:11). Assim, a recíproca deve se dar também da nossa parte: Porque para mim o viver é Cristo (Filipenses 1:21).

Buscá-Lo de todo coração é isso!

Quando assim o fazemos, Ele “se deixa encontrar”, o que significa que podemos percebê-Lo em nosso dia a dia. Como? Faça o exercício: busque-O em suas orações, busque-O através da leitura da Sua Palavra.

Busque também ver como Jesus agia e vivia – pois em Jesus Deus mostra como Ele É: “Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto”. Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Ao contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra. Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por causa das mesmas obras (João 14:7-11).

Assim, buscado ao Senhor pela oração, em Sua Palavra, vendo como Jesus É, você O encontrará, O perceberá.

E, como diz a Palavra, Ele “nos concede a Sua paz...”

 

É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem!

Saudações,

Kurt Hilbert

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