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domingo, 9 de julho de 2017

Ninguém Tira Essa Alegria de Mim


[Sou das ovelhas de Cristo e n’Ele estou seguro e salvo para sempre!]
Mas alguém poderá perguntar: “Quem são as ovelhas de Cristo?” Bem, todo verdadeiro crente é uma “ovelha”. O Senhor disse aos judeus incrédulos daqueles dias: “Não sois das minhas ovelhas” (João 10:26). Porém, se o verdadeiro crente é uma ovelha de Cristo, e se o Grande e Bom Pastor nos deu a Sua Palavra que nenhuma das Suas ovelhas perecerá, por que não honrar a Sua bendita Palavra, e receber o conforto que Ele deseja que você tenha em sua alma temerosa?
Porém, pode haver quem ainda conteste isto dizendo: “Porventura não pode acontecer que algumas dessas ovelhas venham depois a se tornar muito más, e caiam profundamente em triste pecado?” Não temos dúvida de que isso possa ocorrer. Mas há uma outra questão que pode ser de auxílio para nós se a considerarmos primeiro, ou seja: Acaso o Pastor, que pronunciou tais palavras de segurança acerca de Suas ovelhas, não sabia naquele momento que as pronunciou, como cada uma dessas mesmas ovelhas iria se portar? Com toda a certeza Ele sabia. Este mesmo capítulo é testemunha disso no versículo 15. Quando Ele diz “dou a Minha vida pelas ovelhas”, será que Ele estava pensando somente em Seus discípulos de então? Veja o versículo seguinte: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco (o aprisco judeu); a essas também Me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um Pastor” (João 10:16). “Me importa conduzir”. Por que este “importa”? Ah! existe, nesta pequena Palavra, a benévola compulsão do Seu próprio amor; assim como havia uma necessidade justa, em razão da santidade de Deus e de nossa culpa, na mesma Palavra dita a Nicodemos: “Importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3:14). Oh, que Salvador Ele é!
Portanto, não há dúvida de que naquele momento Ele tinha em mente todo o Seu rebanho. E, permita-me perguntar: Iria Ele morrer por eles sem conhecer os seus pecados de antemão?
Mas mesmo assim, tanto de Pedro como dos outros, Ele podia dizer: “Nunca hão de perecer”. Sem dúvida Satanás desejava ardentemente arrebatar aquelas ovelhas das mãos do Bom Pastor. “Mas”, disse Jesus, “eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (Lucas 22:32). Que preciosa certeza! Preste atenção que aqui temos, em resumo, três pessoas distintas colocadas diante de nós: “o Pastor”, “uma ovelha” e o “leão que ruge”, procurando a quem possa devorar, como o próprio Pedro se refere a Satanás mais tarde em 1 Pedro 5:8.
Surge agora a pergunta: Quem vai ficar com aquela ovelha? O “Pastor” ou o “leão”? “Satanás vos pediu”, foi o que o Senhor disse a Pedro. Mas será que Satanás pode realizar o seu desejo? Aí está a questão vital. Será que ele tentou? Sim, ele tentou. E, no que diz respeito à “ovelha”, Satanás teria saído vitorioso, pois Pedro não podia guardar a si mesmo, embora ele pensasse poder fazê-lo. Porém, Aquele que estava para entregar Sua vida pelas ovelhas, sabia bem como restaurar, por Sua intercessão, tanto quanto como salvar por Sua morte. “Eu roguei por ti”. “O Senhor é o meu Pastor...”; Ele “refrigera (restaura) minha alma” (Salmo 23:1, 3).
Satanás não poderá jamais pegar a mais débil e nem a mais defeituosa das ovelhas de Cristo. Bendito seja Deus por isso!

       Um texto de Mario Persona

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