São feitas de açúcar. Derretem.
Desistem logo. Não sabem o que querem. Pensam a vida como múltipla escolha. E
tudo o que não for botão, dá trabalho.
O enfraquecimento emocional e de
rigidez de vontade é um fato pós-moderno. Os humanos ficaram com os dedos
rápidos para os joguinhos, mas tornaram-se retardados quanto ao mais.
Crescem. Ficam muito altos. Mas
continuam imbecilizados e retardados em tudo.
Confundem caprichos com vontade.
Não sabem diferenciar gargalhada de alegria. “Ficam, ficam, ficam” — mas
continuam não sabendo tratar uma mulher ou um homem.
Tudo os abala. Tudo gera crise.
Tudo é demais.
Tornam-se adultos, mas continuam
crianças na irresolução. Assim, são mestres em se auto-vitimar e em transferir
responsabilidades para sempre — seja para os pais, seja para o mundo.
Discutem acerca do que devem como
se o mundo devesse a eles. Entretanto, em tal fraqueza, são mandões na mesma
medida em que são bobões. Não vivem sem ajuda, mas cobram e esperam a ajuda
como se fosse dívida.
Encontro pessoas de vinte ou
trinta anos que são mais infantis e frágeis do que eu jamais fui nem quando
menino.
A tendência atual é fabricar
gente tão bonita quanto boba.
Quando comparo os jovens de hoje
com aqueles que faziam parte da minha juventude, raramente encontro alguém que
pudesse andar conosco naquela época. Sairiam correndo. Ou então não
conseguiriam acompanhar o ritmo e seriam deixados fora.
Converso com os jovens desta
geração e fico aturdido com o infantilismo. Terminam cursos superiores, mas
continuam no jardim da infância das percepções da vida.
Ficam altos, mas nunca crescem.
Adiam tudo. Quase nunca olham a vida com responsabilidade. Se aparecer quem os
sustente, permanecerão em tal estado pra sempre. São lesados!
Quando se empregam, em geral se
sentem donos de si mesmos, embora comam na casa dos pais.
São arrogantes e desobedientes
aos pais. Fazem apenas o que gostam. E quando fazem algo pelos pais, sempre é
no espírito da troca.
Por isto também não sabem ser
pais. Pobres de seus filhos! Acabarão por se tornar ainda piores do que seus
pais. Mais frágeis do que eles, mais doentes de alma do que eles, mais
caprichosos e viciados em banalidades do que eles.
Somente uma paulada forte, uma
cacetada violenta, um choque de existência – poderá ajudá-los a virarem homens.
Meninos do teclado! Quando vos
tornareis homens?
Um texto de Caio Fábio D’Araújo Filho
v Um adendo do
administrador deste blog:
Provérbios 1:7
O temor do SENHOR é o princípio do
conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina.
Provérbios 3:11-12
Meu filho, não despreze a disciplina do SENHOR
nem se magoe com a sua repreensão, pois o SENHOR disciplina a quem ama, assim
como a pai faz ao filho de quem deseja o bem.
Provérbios 10:17
Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da
vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros.
Provérbios 13:18
Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na
vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso.
Provérbios 15:32
Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si
mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento.
Provérbios 22:15
A insensatez está ligada ao coração da
criança, mas a vara da disciplina a livrará dela.
Provérbios 23:12
Dedique à disciplina o seu coração, e os seus
ouvidos às palavras que dão conhecimento.
Provérbios 23:23
Compre a verdade e não abra mão dela, nem
tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento.
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