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quarta-feira, 14 de junho de 2017

A Fraqueza Destas Novas Gerações


São feitas de açúcar. Derretem. Desistem logo. Não sabem o que querem. Pensam a vida como múltipla escolha. E tudo o que não for botão, dá trabalho.
O enfraquecimento emocional e de rigidez de vontade é um fato pós-moderno. Os humanos ficaram com os dedos rápidos para os joguinhos, mas tornaram-se retardados quanto ao mais.
Crescem. Ficam muito altos. Mas continuam imbecilizados e retardados em tudo.
Confundem caprichos com vontade. Não sabem diferenciar gargalhada de alegria. “Ficam, ficam, ficam” — mas continuam não sabendo tratar uma mulher ou um homem.
Tudo os abala. Tudo gera crise. Tudo é demais.
Tornam-se adultos, mas continuam crianças na irresolução. Assim, são mestres em se auto-vitimar e em transferir responsabilidades para sempre — seja para os pais, seja para o mundo.
Discutem acerca do que devem como se o mundo devesse a eles. Entretanto, em tal fraqueza, são mandões na mesma medida em que são bobões. Não vivem sem ajuda, mas cobram e esperam a ajuda como se fosse dívida.
Encontro pessoas de vinte ou trinta anos que são mais infantis e frágeis do que eu jamais fui nem quando menino.
A tendência atual é fabricar gente tão bonita quanto boba.
Quando comparo os jovens de hoje com aqueles que faziam parte da minha juventude, raramente encontro alguém que pudesse andar conosco naquela época. Sairiam correndo. Ou então não conseguiriam acompanhar o ritmo e seriam deixados fora.
Converso com os jovens desta geração e fico aturdido com o infantilismo. Terminam cursos superiores, mas continuam no jardim da infância das percepções da vida.
Ficam altos, mas nunca crescem. Adiam tudo. Quase nunca olham a vida com responsabilidade. Se aparecer quem os sustente, permanecerão em tal estado pra sempre. São lesados!
Quando se empregam, em geral se sentem donos de si mesmos, embora comam na casa dos pais.
São arrogantes e desobedientes aos pais. Fazem apenas o que gostam. E quando fazem algo pelos pais, sempre é no espírito da troca.
Por isto também não sabem ser pais. Pobres de seus filhos! Acabarão por se tornar ainda piores do que seus pais. Mais frágeis do que eles, mais doentes de alma do que eles, mais caprichosos e viciados em banalidades do que eles.
Somente uma paulada forte, uma cacetada violenta, um choque de existência – poderá ajudá-los a virarem homens.
Meninos do teclado! Quando vos tornareis homens?

Um texto de Caio Fábio D’Araújo Filho


v Um adendo do administrador deste blog:

Provérbios 1:7
O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina.

Provérbios 3:11-12
Meu filho, não despreze a disciplina do SENHOR nem se magoe com a sua repreensão, pois o SENHOR disciplina a quem ama, assim como a pai faz ao filho de quem deseja o bem.

Provérbios 10:17
Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros.

Provérbios 13:18
Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso.

Provérbios 15:32
Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento.

Provérbios 22:15
A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela.

Provérbios 23:12
Dedique à disciplina o seu coração, e os seus ouvidos às palavras que dão conhecimento.

Provérbios 23:23
Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento.

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