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sábado, 21 de setembro de 2013

Embarcado

João 6:21
          Então resolveram recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam.

                                                      
Eu, errante navegante,
buscava um porto, um destino.
Brincar de barco, coisas de menino,
brincar de vida, coisas dum instante.
A vida, um sopro do divino,
tal qual o sopro do vento
que açoita minha nau.
A vida, quase um naufrágio!
Ei-lo vindo... andando sobre a água?!
          Bem-vindo! Aporte!
          Navegando a vida, num estágio,
          preciso mesmo dum suporte.
          Entra! O barco é teu!
                     O barco é nosso!
                     Acho que posso
                     dar-te uma mão.
                     Dá-me o timão,
                     eu conduzo.
Dum navegar confuso
A um navegar seguro.
A praia, o porto, o destino (terra à vista!), o futuro!
          Obrigado, capitão!

Kurt Hilbert

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