Então resolveram recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam.
buscava um porto, um destino.
Brincar de barco, coisas de menino,
brincar de vida, coisas dum instante.
A vida, um sopro do divino,
tal qual o sopro do vento
que açoita minha nau.
A vida, quase um naufrágio!
Ei-lo vindo... andando sobre a água?!
Bem-vindo! Aporte!
Navegando a vida, num estágio,
preciso mesmo dum suporte.
Entra! O barco é teu!
O barco é nosso!
Acho que posso
dar-te uma mão.
Dá-me o timão,
eu conduzo.
Dum navegar confuso
A um navegar seguro.
A praia, o porto, o destino (terra à vista!), o futuro!
Obrigado, capitão!
Kurt Hilbert
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