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domingo, 10 de agosto de 2025

Perdão Para Hoje


 

Você quer perdoar?

Então decida.

Perdão é uma decisão.

Você quer perdoar?

Então, ao decidir, decida também matar os temas como ilustração para sempre.

Se você diz que perdoou apenas porque aceitou o culpado, mas lembra a ele de seu erro sempre que ele erre, então, você não o perdoou, apenas o sequestrou a você.

O perdão não tira a nossa memória dos fatos, mas tira a emoção deles e, além disso, mata o fato/passado como argumento para a vida contra a pessoa.

Ninguém é obrigado a ficar com ninguém mesmo depois de perdoar o ofensor.

Aliás, até para que duas pessoas se separem é essencial que se perdoem.

No entanto, se decidem continuar perdoadamente juntos, então, que o tema da ofensa não volte nunca mais.

Cada ofensa é uma ofensa. Quem perdoa lida com cada uma, não com o montante das ofensas, pois, se a cada nova ofensa tudo voltar, é porque perdão nunca houve.

Jesus mandou perdoar até 70 X 7 o mesmo individuo em um só dia. Mas a cada perdão não se deve trazer a multidão dos outros para o encontro com a verdade. Ou, então, melhor é não dizer que se perdoou.

O grande desafio do perdão é desistir da ofensa do outro como direito nosso contra ele!

Quem perdoa não perde a memória, mas desiste do direito de acusar ou de reter a memória como raiva ou crédito.

Por isto o perdão é um ato de fé e não de emoção.

Pela emoção ninguém perdoa ninguém.

Somente pela fé que antes olha para o próprio perdão que se recebe de Deus todos os dias, é que alguém pode praticar o perdão como decisão de graça e como privilégio.

Se perdoar não se tornar um privilégio, creia: ninguém perdoa.

Somente quem diz de verdade “é meu privilégio perdoar”, é que de fato perdoa de modo perdoado mesmo.

Mas enquanto perdoar é um fardo e uma obrigação, todo perdão será apenas sacrifício.

Perdão é vida quando se torna privilégio em fé!

Pense nisso!

 

(um texto de Caio Fábio D´Araújo Filho)

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