Você quer perdoar?
Então decida.
Perdão é uma decisão.
Você quer perdoar?
Então, ao decidir, decida também matar os temas como
ilustração para sempre.
Se você diz que perdoou apenas porque aceitou o culpado, mas
lembra a ele de seu erro sempre que ele erre, então, você não o perdoou, apenas
o sequestrou a você.
O perdão não tira a nossa memória dos fatos, mas tira a
emoção deles e, além disso, mata o fato/passado como argumento para a vida
contra a pessoa.
Ninguém é obrigado a ficar com ninguém mesmo depois de
perdoar o ofensor.
Aliás, até para que duas pessoas se separem é essencial que
se perdoem.
No entanto, se decidem continuar perdoadamente juntos, então,
que o tema da ofensa não volte nunca mais.
Cada ofensa é uma ofensa. Quem perdoa lida com cada uma, não
com o montante das ofensas, pois, se a cada nova ofensa tudo voltar, é porque
perdão nunca houve.
Jesus mandou perdoar até 70 X 7 o mesmo individuo em um só
dia. Mas a cada perdão não se deve trazer a multidão dos outros para o encontro
com a verdade. Ou, então, melhor é não dizer que se perdoou.
O grande desafio do perdão é desistir da ofensa do outro como
direito nosso contra ele!
Quem perdoa não perde a memória, mas desiste do direito de
acusar ou de reter a memória como raiva ou crédito.
Por isto o perdão é um ato de fé e não de emoção.
Pela emoção ninguém perdoa ninguém.
Somente pela fé que antes olha para o próprio perdão que se
recebe de Deus todos os dias, é que alguém pode praticar o perdão como decisão
de graça e como privilégio.
Se perdoar não se tornar um privilégio, creia: ninguém
perdoa.
Somente quem diz de verdade “é meu privilégio perdoar”, é que
de fato perdoa de modo perdoado mesmo.
Mas enquanto perdoar é um fardo e uma obrigação, todo perdão
será apenas sacrifício.
Perdão é vida quando se torna privilégio em fé!
Pense nisso!
(um texto de Caio Fábio D´Araújo
Filho)
Perfeito! Disse tudo. Obrigado Jesus!
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