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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Todos os Dias


 

Atos 5:42

Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo.

 

O livro dos Atos dos Apóstolos é o quinto livro do Novo Testamento, imediatamente após os quatro Evangelhos. E, como o nome já diz, fala das coisas que os apóstolos enviados por Jesus Cristo fizeram. Mas não somente eles, como também fala de muitas coisas que os primeiros cristãos fizeram. Narra, entre outras, o início da Igreja de Cristo.

Esta passagem, no quadragésimo segundo versículo do quinto capítulo me saltou aos olhos, e me deu uma despertada. Explico.

Ela inicia falando de algo que os irmãos em Cristo faziam “todos os dias”. Não no sábado ou no domingo, ou duas vezes por semana. Não mesmo. Faziam todos os dias.

Eles ensinavam que Jesus é o Cristo, não só no Templo, mas também de casa em casa. E todos os dias!

Eles falavam da sua fé, falavam daquilo que lhes era, por fé, concedido, daquilo que eles podiam experimentar e viver por ficarem unidos entre eles e a Cristo. Anunciavam o Evangelho. E todos os dias! Não menos que todos os dias!

Isso me saltou aos olhos – e me despertou!

Isso me fez olhar em volta para ver como anda o comportamento cristão – daqueles que assim se chamam – e qual o impacto que este comportamento causa à sua volta.

Isso me fez olhar também – e especialmente – para mim mesmo. Qual é o meu comportamento em relação a isso? E qual impacto que esse comportamento causa?

Eu sei que as mensagens com base no Evangelho que eu compartilho via Facebook, via Instagram, via X, via WhatsApp, via YouTube e aqui, via o nosso Blog, têm o potencial de alcançar muita gente, conforme o Senhor dá a alcançar.

E também sei que, com alguma frequência, me reúno com irmãos e irmãs em Cristo para compartilhar a Palavra.

Sei que faço coisas concernentes à fé, de forma prática, pontual e objetiva, “quase” todos os dias... Quase! Mas quase é só quase... Não é sempre... Não é todos os dias.

Preciso fazer todos os dias... É o que aprendo hoje.

Preciso me dar conta – e me dar conta todos os dias – que o “hoje” é só o que temos na verdade. O ontem já passou, e imutável está. O amanhã ainda não veio, e intocável está. Somente o hoje é mutável e tocável. Somente o hoje está, de fato, presente. E devo recebê-lo como um presente, como uma dádiva, como um dom da vida.

E o “todos os dias” é feito de “hojes”, de “todos os hojes”!

 

É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem!

Saudações,

Kurt Hilbert

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