Hoje em dia, as mídias também anunciam o
Natal.
Muitas delas, com o teor comercial da
data. Pouquíssimas anunciam o Natal em seu real significado, como Deus vindo
entre nós na forma ainda de um menino, lá em Belém da Judéia.
Se voltarmos no tempo, vemos como Deus
providenciou mídias para anunciarem este acontecimento único.
Primeiramente, a mídia usada para anunciar
o Salvador aos pastores nos campos, isto é, às pessoas simples que estavam
envolvidas em seu trabalho cotidiano, foi um ser de outra dimensão, chamado de
anjo.
“Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na
cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).
O anjo midiático abriu o anúncio,
pacificando aqueles estupefatos pastores de ovelhas, dizendo para não terem
medo. Depois lhes disse que trazia boas notícias, que causariam neles – e na
humanidade toda, ao longo dos tempos – grande alegria. Sim, era para a alegria
deles que era trazida a notícia, alegria deles e de todo o povo. O Cristo
nascia em Belém, a cidade de Davi. A salvação humana se fazia possível, pois
Deus vinha habitar entre nós. Que bela notícia!
Este foi o relato de Lucas, o médico que
escreveu em forma de reportagem o seu Evangelho, a pedido de um amigo/irmão
chamado Teófilo.
Já Mateus – ou Levi –, o coletor de
impostos, contado pela sociedade como “um publicano e pecador”, mas que se
tornou um discípulo que acompanhou Jesus, aceitando o Seu chamado, nos conta de
outra mídia usada para anunciar o nascimento do “rei dos judeus”.
Este não foi um anúncio feito ao povo,
nem aos religiosos, nem aos poderosos, mas a estrangeiros – chamados de
gentios, mal-vistos pelos judeus –, significando a universalidade do
Messias/Cristo/Ungido/Salvador.
A mídia aqui usada seria uma estrela,
quase um GPS ou um Waze, a guiar aqueles a quem o anúncio era feito.
Sim, Jesus chegava ao mundo todo, para
todo mundo!
Depois
que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém
e perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos
adorá-lo” (Mateus
2:1-2).
Mateus nos conta que o evento natalício
de Jesus impactou o mundo de tal forma que, num tempo de precários meios de
comunicação, magos “vindos do oriente” souberam do Seu nascimento por uma estrela,
isto é, o universo O anunciava.
Nas palavras dos próprios magos, a mídia
do Cristo era “a sua estrela”.
Os magos não eram judeus. A sua homenagem ao
“rei dos judeus” representa a alegria de todas as nações que reconhecem Jesus
como o seu Salvador. Eles foram a Jerusalém, capital dos judeus, porque era lá
que esperavam encontrar um rei.
Depois, o mensageiro/estrela os conduziu para
onde o menino estava.
Esta
passagem, incluindo gentes de todos os pagos, representa a universalidade do
Cristo, não circunscrito a um povo só, mas a todos os povos, e que transcende
oriente e ocidente, além de transcender religiosidades e dogmas doutrinários.
Cumpre-se
n’Ele a suprema declaração d’Ele a respeito d’Ele mesmo: “Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o
seu Filho Unigênito, para que todo o que
nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna” (João 3:16).
Hoje lhe convido a prestar atenção à sua volta.
Muitas mídias podem estar sendo usadas para lhe comunicar a Palavra de Deus.
Podem ser anjos, estrelas, pessoas, formas, sons
e silêncios, cores, luzes e pequenos brilhos. Pode ser uma pregação, um livro,
a internet... Pode ser qualquer coisa...
Cristo está entre nós, nascendo todos os dias
quando a Ele damos espaço e manjedoura em nosso coração.
Até este pequeno texto pode ser uma mídia a lhe
anunciar o nascimento do amor.
Se você chegou até aqui, lhe desejo um
abençoado e feliz Natal!
Kurt Hilbert
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