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sábado, 24 de dezembro de 2022

A Mídia da Época Anunciando o Natal


Hoje em dia, as mídias também anunciam o Natal.

Muitas delas, com o teor comercial da data. Pouquíssimas anunciam o Natal em seu real significado, como Deus vindo entre nós na forma ainda de um menino, lá em Belém da Judéia.

Se voltarmos no tempo, vemos como Deus providenciou mídias para anunciarem este acontecimento único.

Primeiramente, a mídia usada para anunciar o Salvador aos pastores nos campos, isto é, às pessoas simples que estavam envolvidas em seu trabalho cotidiano, foi um ser de outra dimensão, chamado de anjo.

Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).

O anjo midiático abriu o anúncio, pacificando aqueles estupefatos pastores de ovelhas, dizendo para não terem medo. Depois lhes disse que trazia boas notícias, que causariam neles – e na humanidade toda, ao longo dos tempos – grande alegria. Sim, era para a alegria deles que era trazida a notícia, alegria deles e de todo o povo. O Cristo nascia em Belém, a cidade de Davi. A salvação humana se fazia possível, pois Deus vinha habitar entre nós. Que bela notícia!

Este foi o relato de Lucas, o médico que escreveu em forma de reportagem o seu Evangelho, a pedido de um amigo/irmão chamado Teófilo.

Já Mateus – ou Levi –, o coletor de impostos, contado pela sociedade como “um publicano e pecador”, mas que se tornou um discípulo que acompanhou Jesus, aceitando o Seu chamado, nos conta de outra mídia usada para anunciar o nascimento do “rei dos judeus”.

Este não foi um anúncio feito ao povo, nem aos religiosos, nem aos poderosos, mas a estrangeiros – chamados de gentios, mal-vistos pelos judeus –, significando a universalidade do Messias/Cristo/Ungido/Salvador.

A mídia aqui usada seria uma estrela, quase um GPS ou um Waze, a guiar aqueles a quem o anúncio era feito.

Sim, Jesus chegava ao mundo todo, para todo mundo!

Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo” (Mateus 2:1-2).

Mateus nos conta que o evento natalício de Jesus impactou o mundo de tal forma que, num tempo de precários meios de comunicação, magos “vindos do oriente” souberam do Seu nascimento por uma estrela, isto é, o universo O anunciava.

Nas palavras dos próprios magos, a mídia do Cristo era “a sua estrela”.

Os magos não eram judeus. A sua homenagem ao “rei dos judeus” representa a alegria de todas as nações que reconhecem Jesus como o seu Salvador. Eles foram a Jerusalém, capital dos judeus, porque era lá que esperavam encontrar um rei.

Depois, o mensageiro/estrela os conduziu para onde o menino estava.

Esta passagem, incluindo gentes de todos os pagos, representa a universalidade do Cristo, não circunscrito a um povo só, mas a todos os povos, e que transcende oriente e ocidente, além de transcender religiosidades e dogmas doutrinários.

Cumpre-se n’Ele a suprema declaração d’Ele a respeito d’Ele mesmo: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

Hoje lhe convido a prestar atenção à sua volta. Muitas mídias podem estar sendo usadas para lhe comunicar a Palavra de Deus.

Podem ser anjos, estrelas, pessoas, formas, sons e silêncios, cores, luzes e pequenos brilhos. Pode ser uma pregação, um livro, a internet... Pode ser qualquer coisa...

Cristo está entre nós, nascendo todos os dias quando a Ele damos espaço e manjedoura em nosso coração.

Até este pequeno texto pode ser uma mídia a lhe anunciar o nascimento do amor.

Se você chegou até aqui, lhe desejo um abençoado e feliz Natal!

 

Kurt Hilbert

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