Também chamado “O Livro de Cantares”, descreve o amor e casamento de
Salomão (chamado “o amado”) com uma jovem camponesa (denominada “sulamita”).
Compõe-se totalmente de discursos pronunciados principalmente pela sulamita e
por Salomão. Visto tratar-se de poesia oriental antiga, difere
basicamente da forma como um escritor devoto da atualidade poderia apresentar
as mesmas ideias básicas. Descreve a beleza do amor puro entre uma mulher e um
homem, amor que se aprofunda numa devoção recíproca e imperecível. A mensagem
fundamental é a pureza e o caráter sagrado do amor no casamento – mensagem
muito necessária em nossos dias de tantas promessas matrimoniais quebradas e de
divórcios fáceis.
Ao mesmo tempo, os Cantares de Salomão lembram-nos que o que sustenta
todo o amor humano puro é o maior e mais profundo de todos os amores – o amor
de Deus, que sacrificou a Seu Filho para redimir os pecadores, e do amor do
Filho de Deus que sofreu e morreu por Sua “esposa”, a igreja. Cantares de
Salomão não é alegoria nem tipo, mas uma parábola do amor divino que constitui
o pano de fundo e a fonte de todo o verdadeiro amor humano.
O título (1:1) diz que Salomão é o autor. Isto está de acordo com o
conteúdo do livro, especialmente a descrição da natureza. Até agora ninguém
apresentou um caso convincente contra a paternidade literária de Salomão. Foi
rei de Israel entre os anos 973 a 933 a.C., aproximadamente.
Johannes
G. Vos
Linda síntese deste capítulo memorável da Bíblia. Pena que o autor do texto em questão, não nos brindou com nenhum excerto bíblico dos Cânticos. Senti falta da poesia de Salomão. Bom, fica aí a dica. Nada como provar do néctar das palavras inspiradas pelo Espírito Santo! Gratidão pela partilha das ideias abordadas no texto. Grande Abraço!
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