Meu Natal não é mais o Natal de
um menino que ficava esperando um presente que, no meu caso, nunca veio.
Me virava com brinquedos
artesanais que eu mesmo fazia e me alegrava com o que tinha.
Me alegrava com o fato de poder
tomar uma Coca-Cola no Natal e não uma Tubaína que era comum no resto do ano.
Me alegrava com as reuniões da
igreja e os espetáculos amadores que eram produzidos para celebrar o Natal.
Meu Natal hoje é o Natal de quem
cresceu, de quem envelheceu, de quem já viveu mais de 63 Natais nesta vida.
Meu Natal hoje é o Natal de quem
ganhou entendimentos sobre o significado do Natal que, hoje, ocupam meu ser por
inteiro.
Meu Natal tem um Nome, Jesus de
Nazaré, o melhor presente que recebi em toda minha vida.
Quando compartilho Jesus de
Nazaré, compartilho o melhor presente que ganhei na minha vida toda e para toda a eternidade.
O meu Natal hoje é a constatação
de que estou salvo porque Deus encarnou em Cristo e, mais, em Cristo o Pai
Eterno me convida para a vida e a partilha do Pão da Vida.
O meu Natal hoje é o Natal que
acontece em cada encontro com qualquer pessoa, em qualquer lugar, em qualquer
circunstância, e me entrego à convivência e à busca de relacionamentos
saudáveis na certeza que isto me torna um ser humano melhor.
O meu Natal hoje é de um homem,
não mais de um menino.
Um homem consciente de suas
responsabilidades, que crê em utopias, que sonha, que trabalha para realizar
sonhos, os meus e os de alguns que comigo compartilham sonhos.
O meu Natal hoje é o Natal da fé,
da esperança e do amor.
O Meu Natal é calmo, é simples, é
quieto, é silencioso, é terno, de alguns encontros singelos e das melhores
memórias de todos os outros Natais.
O Natal nasceu dentro de mim e,
por isso, meu Natal é de profunda intimidade com Aquele que é o Natal.
Feliz Natal!
Um texto de Carlos
Bregantim
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