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domingo, 14 de outubro de 2018

Invocar o Nome do Senhor



          Atos 2:21
          E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

          Invocar o nome do Senhor não quer dizer apenas sair por aí falando “Senhor, Senhor...”. Jesus mesmo disse que nem todo aquele que dissesse “Senhor, Senhor”, seria por Ele reconhecido, mas, sim, aquele que fizesse a vontade do Pai, e que obedecesse aos Seus mandamentos. Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
          Isso é invocar o nome do Senhor!
          Invocamos o nome do Senhor quando nossas palavras, atitudes e comportamentos são condizentes com os ensinamentos de Jesus. Ele não apenas fez sermões – como o assim chamado “sermão da montanha” – mas, sobretudo, Suas palavras gritavam no silêncio das Suas atitudes, no modo como Ele andava no chão da vida, como homem/Deus e Deus/homem, relacionando-se com todos – desde prostitutas, ladrões, leprosos, religiosos e críticos – de forma que todos pudessem ver n’Ele o Caminho, a Verdade e a Vida. Em Seu caminho estava a verdade e a vida; em Sua verdade estava a vida e o caminho; em Sua vida estava o caminho e a verdade. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14:6).
          Invocamos o nome do Senhor quando nos relacionamos com as pessoas à nossa volta – todas elas – de forma a que este amor esteja manifestado no nosso modo de vida, no nosso modo de ser. Ele nos dá em Si mesmo os ensinamentos e os exemplos – sempre o fez assim. “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores (Mateus 9:13). Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e “pecadores” estavam comendo com Jesus e seus discípulos, pois haviam muitos que o seguiam (Marcos 2:15). Jesus lhes disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Marcos 2:17). Todos os publicanos e “pecadores” estavam se reunindo para ouvi-lo. Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (Lucas 15:1-2).
          Invocamos o nome do Senhor quando nossas palavras e nossos atos forem semelhantes, quando aquilo que falamos também é aquilo que fazemos e aquilo que somos. Pois a boca fala do que está cheio o coração (Mateus 12:34). “O que entra pela boca não torna o homem ‘impuro’; mas o que sai da boca, isso o torna ‘impuro’” (Mateus 15:11). “Mas as coisas que saem da boca vem do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias. Essas coisas tornam o homem ‘impuro’; mas o comer sem lavar as mãos não o torna ‘impuro’ (Mateus 15:18-20). “Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:43-45).
          Então invocamos o nome do Senhor em nosso respirar!
          Então seremos salvos!
          Mas de que seremos salvos? Seremos salvos da falta de amor, da mornidão com que as pessoas se tratam mutuamente nos nossos dias, da dissimulação e dos jogos de faz de conta, das aparências pelas aparências, das pretensas superioridades de uns para com os outros, do fazermos de conta que não é conosco. “Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros (João 13:34-35). O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração” (I Samuel 16:7). “Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (Mateus 23:12).
          Invocar o nome do Senhor é sermos sal da terra e luz do mundo, como Ele ensinou que seriamos. “O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros” (Marcos 9:50). Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-se no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5:14-16). Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).
          Invocar o nome do Senhor não é repetirmos de forma papagaiada “em nome de Jesus”, a torto e a direito, pois isso seria usar Seu nome em vão.
          Invocar o nome do Senhor é, em suma, um ato de nossa vida, sabendo-nos agora vivendo por e em Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim (Gálatas 2:20).
          Vivendo em Cristo seremos salvos, e invocá-Lo será algo natural em nós!
          Agora, sim, posso compreender claramente o que significa a passagem que aqui uso para este texto: E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

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