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quarta-feira, 29 de março de 2017

Pecado Se Resolve Com Perdão


Há alguém que não peque?
Há alguém que chega ao final de um dia e pode afirmar (?): Não pequei hoje.
Há alguém que chegará ao último de sua vida e poderá dizer ao Pai que, pelo menos no último dia de vida, não pecou?
Há alguém cujo pecado é menor que o pecado de qualquer um, de modo a se sentir apto para julgar alguém?
Há alguém que sabe se livrar do pecado, de modo a nunca mais pecar?
Há outro modo de lidar com pecado senão pelo perdão?
Há pecados e pecadores que estão excluídos da dimensão da graça?
Que história é essa de que onde se exagera na graça há exageros de pecados?
Quem de nós, por mais que nos esforcemos em nos manter limpos e puros, chega ao fim de um dia sem ter que lavar os pés?
Peco por ser pecador.
Não me torno um pecador porque peco.
Quem dera o perdão que pedi hoje servisse para o pecado que cometerei amanhã!
Jesus disse várias vezes a muitos: “Teus pecados estão perdoados, e vai e não peques mais”.
Estes, nunca mais pecaram?
Pecaram, sim, e fizeram o caminho de volta para Cristo, para a cruz, para o perdão.
É assim que será até o último dia de nossas vidas.
Por causa disto, exageraremos no pecado? Isto seria um entendimento infantil e ainda ameninado daqueles que abraçaram a fé.
Os que abraçaram a fé, se esforçarão para não serem engolidos pelo pecado. Não obstante, estes conhecem o caminho do perdão e farão este caminho até o último dia de suas vidas.
 Não se esqueçam, diz Paulo, o apóstolo, aos irmãos de Roma, “é a bondade de Deus que os conduzirá ao arrependimento”.
Sim, a disposição do Pai em nos perdoar nos levará de volta para Ele.
Este amor que nos deseja, nos conquistará de modo que nos esforçaremos para nos manter limpos, puros, dignos, nobres. Por causa deste amor – e não por medo do inferno.
Este amor nos tornará livres e, ao mesmo tempo, responsáveis, de modo a arcar com todas as consequências dos nossos pecados e, como Zaqueu e outros tantos, buscarmos ressarcir os que defraudamos, ofendemos, magoamos, ferimos.
Esta é a dimensão da graça que nos é dada de graça.
“Pai, perdoa-lhes, pois, não sabem o que fazem”.
Todos estamos debaixo deste pedido feito em oração ao Pai direto da cruz.
Vivamos sob esta afirmação e agradecidos e – por amor – adoremos Aquele que nos trouxe tão grande salvação!


Um texto de Carlos Bregantim

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