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domingo, 12 de junho de 2016

Deus e o Outro


          I João 4:20
          Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

          Uma das passagens mais elucidativas das Escrituras é esta.
          Há muito “amor” abstrato, apenas formado de palavras ou expressões piedosas, palavras apenas ditas para que quem as diz pareça amoroso, “bom cristão” e de boa fama à opinião pública.
          Mas há pouco amor “decidido”, prático, demonstrado em atitudes e desprendimento, amor igual ao que Jesus ensinou e viveu.
          “Amamos a Deus”, mas, de fato, “não amamos ao próximo”. Ou será que sim? Responda você, para você mesmo, assim como eu respondo a mim mesmo. Amo o meu próximo mesmo?
          A passagem chamada de “o bom samaritano” contada por Jesus narra o que é amar ao próximo: Havia um assaltado e espancado jogado à beira da estrada, caído como morto. Passaram por ele um judeu e um sacerdote que, em vendo-o, o deixaram ali e seguiram o seu caminho. Aí passou um samaritano – homem desprezado pelos judeus – e teve piedade do caído. Tratou dos ferimentos dele e o hospedou num lugar de ajuda, pagando pelas despesas. Bela história, pois narra um ato de amor desinteressado, como todos os verdadeiros atos de amor são.
          Veja: somente podemos, de fato e de direito, amar a Deus através do nosso próximo. O resto é demagogia.
          O amor que Jesus ensinou não é um “sentimentozinho nobre” que “nasce no coração”. Não se pode esperar “sentir” amor para amar. O amor cristão é uma decisão, é um movimento, é vida vivida e demonstrada, é fruto mais do que flor.
          Amamos, porque Deus nos amou primeiro.
          Perdoamos, porque Deus nos perdoou primeiro.
          Vamos ao encontro do outro, porque Deus, por e em Cristo, veio ao nosso encontro primeiro.
          É porque Deus me ama, porque Ele vem em minha direção através de Cristo, que eu amo o meu próximo e vou em direção a ele.
          O amor divino que pulsa em mim precisa ser VIDA! Só assim será AMOR!
Quando decidimos amar, o “sentimento” a que se chama amor é consequência.
          Escolha. Decida. AME! VIVA!

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
                Kurt Hilbert

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