I João
4:20
Se alguém
afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama
seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Uma das passagens mais elucidativas das Escrituras é esta.
Há muito “amor” abstrato, apenas formado de palavras ou
expressões piedosas, palavras apenas ditas para que quem as diz pareça amoroso,
“bom cristão” e de boa fama à opinião pública.
Mas há pouco amor “decidido”, prático, demonstrado em atitudes e
desprendimento, amor igual ao que Jesus ensinou e viveu.
“Amamos a Deus”, mas, de fato, “não amamos ao próximo”. Ou será
que sim? Responda você, para você mesmo, assim como eu respondo a mim mesmo.
Amo o meu próximo mesmo?
A passagem chamada de “o bom samaritano” contada por Jesus narra
o que é amar ao próximo: Havia um assaltado e espancado jogado à beira da
estrada, caído como morto. Passaram por ele um judeu e um sacerdote que, em
vendo-o, o deixaram ali e seguiram o seu caminho. Aí passou um samaritano –
homem desprezado pelos judeus – e teve piedade do caído. Tratou dos ferimentos
dele e o hospedou num lugar de ajuda, pagando pelas despesas. Bela história,
pois narra um ato de amor desinteressado, como todos os verdadeiros atos de
amor são.
Veja: somente podemos, de fato e de direito, amar a Deus através
do nosso próximo. O resto é demagogia.
O amor que Jesus ensinou não é um “sentimentozinho nobre” que
“nasce no coração”. Não se pode esperar “sentir” amor para amar. O amor cristão
é uma decisão, é um movimento, é vida vivida e demonstrada, é fruto mais do que
flor.
Amamos, porque Deus nos amou primeiro.
Perdoamos, porque Deus nos perdoou primeiro.
Vamos ao encontro do outro, porque Deus, por e em Cristo, veio
ao nosso encontro primeiro.
É porque Deus me ama, porque Ele vem em minha direção através de
Cristo, que eu amo o meu próximo e vou em direção a ele.
O amor divino que pulsa em mim precisa ser VIDA! Só assim será
AMOR!
Quando decidimos amar, o “sentimento” a que se chama amor é
consequência.
Escolha. Decida. AME! VIVA!
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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