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sábado, 21 de novembro de 2015

Nossa Natureza é Sermos Perdão


          Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
          Jesus respondeu: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete”.
          [Então Jesus contou uma parábola para ilustrar]
          “Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata(a). Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida”.
          “O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir”.
          “Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários(b). Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga-me o que me deve!’
          “Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
          “Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido”.
          “Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’ Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia”.
          “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”.

          (Texto de Mateus 18:21-35)

a)    Grego: 10.000 talentos. O talento equivalia a 35 quilos.
b)   O denário era uma moeda de prata equivalente à diária de um trabalhador braçal.

          Jesus costumava passar ensinamentos na linguagem que qualquer um poderia entender, desde que Ele percebesse o real interesse pelo entendimento. Assim, para as pessoas mais simples de compreensão, Ele ilustrava o ensinamento contando uma historinha de fácil assimilação, normalmente usando cenas comuns do cotidiano das pessoas daquele tempo.
          Neste caso, para ensinar que nós somos seres do perdão (tanto para pedir, quanto para receber), Ele demonstra que o sujeito que devia uma fortuna impagável a seu senhor, recebeu o perdão da dívida. Mas quando ele mesmo foi interpelado pelo seu conservo, que lhe devia pouca coisa comparado ao que ele devia e lhe havia sido perdoado, ele foi cruel e agiu de forma contrária ao perdão que havia recebido.
          É claro que o Senhor não fala simplesmente de dívidas monetárias. Ele não qualifica o perdão, dizendo qual seria mais ou menos importante, Ele apenas fala em perdão, e perdão geral. Ele fala que nós recebemos de Deus o perdão do que seria impagável, e assim também devemos agir com nosso próximo. Nós perdoamos, porque fomos primeiro por Deus perdoados; nós amamos, porque fomos primeiro por Deus amados.
          Assim, na fé em Cristo, nossa natureza é sermos perdão ambulante, é sermos seres do perdão.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

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